Italiano Cesare Battisti que fazia parte de milícia de extrema-esquerda está refugiado no Brasil desde 2007; candidato do PSL prometeu extradição "imediata"

 

Com iG São Paulo

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que irá extraditar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti , caso seja eleito. Pelo Twitter, o deputado federal escreveu em português e em italiano uma mensagem em que promete fazer a extradição “imediatamente”.

 

“Como já foi falado, reafirmo aqui meu compromisso de extraditar o terrorista Cesare Battisti , amado pela esquerda brasileira, imediatamente em caso de vitória nas eleições. Mostraremos ao mundo nosso total repúdio e empenho no combate ao terrorismo. O Brasil merece respeito”, escreveu Bolsonaro.

 

Em uma postagem anterior, o candidato do PSL agradeceu o ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, pelo apoio recebido durante a campanha eleitoral.

 

"Grato pela consideração de Vossa Excelência, Vice-Primeiro-Ministro italiano! Um forte abraço aqui do Brasil!", escreveu, em resposta a uma mensagem na qual Salvini comemorava os "novos ares" nas eleições brasileiras.

 

Bolsonaro e Salvini já haviam trocado mensagens após o atentado contra o postulante do PSL, no início de setembro. O ministro do Interior é secretário federal da Liga, hoje a principal força da extrema direita na União Europeia.

 

Processo de extradição de Cesare Battisti

Battisti foi preso no ano passado em meio à reabertura de seu processo de extradição pelo governo de Michel Temer, a pedido da Itália, que se aproveitou da troca de poder no Planalto para tentar reaver o ex-membro da milícia de extrema esquerda.

 

Na época, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, havia afirmado que o governo brasileiro quer extraditar o terrorista, alegando "saída suspeita" do País e "quebra de confiança”. O italiano tentava passar pela fronteira do Brasil com a Bolívia, quando foi detido pela Polícia Federal com um valor acima do limite de R$ 10 mil com o qual é possível sair do País sem declarar à Receita. Segundo Jardim, a Itália “nunca abriu mão” da extradição de Battisti.

 

"Os italianos não perdoam o Brasil por não mandar o Battisti de volta. Para eles, é uma questão de sangue. É um entrave nas relações Brasil-Itália e na relação com a União Europeia como um todo", declarou o ministro.

 

No entanto, o ministro do STF Luiz Fux decidiu conceder liminar que impede uma eventual extradição do terrorista italiano . A decisão será levada ao plenário da Casa, o que ainda não tem data para acontecer. Também no ano passado, por uma decisão da Justiça, o ex-ativista saiu da prisão .

 

Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua no país europeu pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970, quando fazia parte de uma milícia de extrema-esquerda. Ele fugiu para o Brasil e foi preso em 2007. O STF chegou a autorizar a extradição do italiano, mas o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitiu que ele ficasse morando no País.

 

 

Posted On Terça, 16 Outubro 2018 18:45 Escrito por

Fala foi em evento que seria para apoiar Haddad causou desconforto entre petistas

 

Com Estadão Conteúdo

 

O senador eleito pelo Ceará Cid Gomes (PDT) se envolveu em uma discussão com apoiadores do PT durante ato a favor ao candidato da sigla à Presidência, Fernando Haddad, na noite desta segunda-feira, 15, em Fortaleza.

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, Cid faz elogios a Haddad, mas cobrou que o PT faça um mea culpa para conquistar o apoio do eleitorado. "Tem de pedir desculpas, tem de ter humildade, e reconhecer que fizeram muita besteira", disse o senador eleito, sendo interrompido por pessoas da plateia. "É sim, é? Pois tu vai perder a eleição. Não admitir um mea culpa, não admitir os erros que cometeu, isso é para perder a eleição e é bem feito. É bem feito perder a eleição", afirmou.

 

Daí em diante, a fala de Cid foi interrompida por vaias e por algumas palmas da plateia. Depois de dizer que "estas figuras criaram (Jair) Bolsonaro", o senador desabafou: "Não sei por que me pediram para falar antes. É para fazer faz de conta? Eu faço faz de conta."

 

Cid, então, foi interrompido pelo coro "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula" da plateia. "Lula o quê? Lula tá preso, ô babaca. O Lula tá preso. O Lula tá preso. E vai fazer o quê? Babaca, babaca. Isso é o PT. E o PT deste jeito merece perder. Babaca, vai perder a eleição. É este sentimento que vai perder a eleição", reagiu.

 

Instantes depois, Cid disse que o partido dele "compreendeu" o momento político e apoiou o governador Camilo Santana (PT), eleito em 2014 e reeleito em primeiro turno. Ele criticou ainda o apoio de Lula ao senador derrotado Eunício Oliveira (MDB). "Muito bem, amigos e amigas que me têm atenção, vamos relevar, mais uma vez, vamos relevar", afirmou.

 

A fala de Cid ocorre em um momento em que a campanha petista busca uma maior aproximação com o PDT, cujo candidato Ciro Gomes, irmão do senador eleito, obteve 13,3 milhões de votos. O partido se limitou até agora a fazer um "apoio crítico" a Haddad.

 

Na manhã desta segunda-feira, Haddad disse que o PT procuraria o partido dos irmãos Gomes para alinhar um apoio mais claro a ele. Procurado pelo Broadcast Político, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, negou a aproximação e reafirmou que o partido pretende lançar já no fim do mês o nome de Ciro Gomes para a corrida ao Planalto de 2022. Ciro, por sua vez, segue em viagem de férias no exterior.

 

Posted On Terça, 16 Outubro 2018 09:07 Escrito por

Candidato do PSL está 18 pontos percentuais à frente do adversário petista

 

Com iG

 

A primeira pesquisa Ibope para o segundo turno divulgada nesta segunda-feira (15) indica Jair Bolsonaro (PSL), com 18 pontos percentuais de vantagem nas intenções de voto das eleições presidenciais diante de Fernando Haddad, do PT.

 

O candidato do PSL aparece com 59% enquanto o petista tem 41% dos votos válidos, de acordo com o levantamento. Essa é a primeira pesquisa Ibope para o segundo turno das eleições 2018.

 

No cálculo de votos válidos, são excluídos os brancos, nulos e indecisos. E é essa a conta que a Justiça Eleitoral faz para divulgar o resultado das eleições. Nos votos totais, Bolsonaro segue na frente, com 52%. Haddad tem 37%. Brancos e nulos somam 9% e 2% não soube ou não quis responder. No primeiro turno, Bolsonaro teve 46% dos votos válidos e Haddad, 29%.

 

No levantamento para o segundo turno, o Ibope procurou medir o potencial de voto de cada um dos concorrentes. Após citar os nomes de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, os entrevistadores perguntaram aos eleitores se votariam em cada um com certeza, se poderiam votar ou se não votariam de jeito nenhum.

 

Bolsonaro é o que tem mais simpatizantes convictos do voto: 41% votariam nele com certeza, e 35% não votariam de jeito nenhum. Fernando Haddad é o que tem a maior rejeição: 47% não o escolheriam em nenhuma hipótese, e 28% manifestam votar com certeza no candidato.

 

Os eleitores que poderiam votar no candidato do PSL somam 11%. No levantamento, 11% disseram não o conhecer o suficiente para opinar e 2% responderam não saber se votariam em Bolsonaro.

 

Em relação a Haddad, o porcentual de entrevistados que "poderiam votar" no presidenciável petista é de 11%. Entre os entrevistados, 12% das pessoas afirmam que não o conhecem o suficiente para opinar e 2% dos eleitores se dizem indecisos sobre um voto no petista.

 

A pesquisa Ibope foi encomendada pelo jornal "Estado de S. Paulo" e a TV Globo. O instituto ouviu 2.506 eleitores em 176 municípios, entre sábado (13) e domingo (14). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01112/2018.

 

Posted On Segunda, 15 Outubro 2018 22:00 Escrito por

Após Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República, negar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja um preso político, o partido diz que não há distanciamento com o PT e que campanha não busca aproximação com o centro

 

Com Agências

 

Horas depois de o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, cobrar publicamente um maior engajamento do PDT no segundo turno, o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, afirmou que o partido não vai se empenhar na campanha do petista e que já começa a preparar a candidatura de Ciro Gomes para o Planalto em 2022.

 

"Nós já declaramos que estamos contra o fascismo. É clara a nossa posição. Agora, nós não vamos fazer campanha, discutir plano de governo", afirmou Lupi ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

 

Em entrevista coletiva mais cedo, Haddad disse que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já estava em contato com o líder do PDT para alinhar um apoio mais claro à candidatura petista. Lupi, porém, negou a conversa. Até o fechamento da reportagem, a assessoria da senadora não respondeu aos contatos. "Nem sei onde ela queria se reunir. Já tinha falado com ela que a minha posição era esta", disse.

 

O presidente do PDT voltou a falar ainda que a sigla vai ser oposição ao governo que for eleito em 28 de outubro. "No dia 29 a gente já vai para a rua preparar a campanha do Ciro para 2022", afirmou.

 

Questionado sobre o apoio de candidatos do PDT a governos estaduais a Jair Bolsonaro (PSL) neste segundo turno, como Carlos Eduardo (RN) e Amazonino Mendes (AM), Lupi disse que o assunto será discutido depois das eleições. "Não vou sangrar o partido nas vésperas das eleições. Isso aqui não é o Terceiro Reich", afirmou.

 

Especificamente sobre a posição no Rio Grande do Norte, Lupi aproveitou para, uma vez mais, criticar o PT.

 

"Como eu vou exigir que o meu candidato suba no palanque do PT?", afirmou, em referência à petista Fátima Bezerra.

 

 

Posted On Segunda, 15 Outubro 2018 16:25 Escrito por

Forças Armadas sucateadas, Polícia Federal com investimentos congelados e o maior banco de investimento do País sob risco de calote

 

Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira

 

Não é novidade para ninguém que o Brasil há muitos anos, enfrenta um problema grave de infraestrutura. Diante dessa questão, o que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez durante os 13 anos em que o PT governou o Brasil? Financiou portos, estradas e ferrovias – não exatamente no Brasil, mas em diversos países ao redor do mundo. Países que, para o PT, são “amigos” do Brasil e mereceram tal atenção, mesmo que, hoje, estejam dando um calote monstruoso no Brasil, com conseqüências devastadoras ao BNDES.

 

O resultado da primeira de uma série de auditorias que o TCU está fazendo nos empréstimos do BNDES para obras de infraestrutura no exterior durante o governo do PT.

 

No ano passado a área técnica do tribunal havia encontrado indícios de irregularidades em 140 operações de crédito analisadas, num total superior a R$ 50 bilhões – sendo a Odebrecht a principal beneficiária desses recursos.

 

MANIPULAÇÃO DE DADOS

Agora, os auditores descobriram que as gestões petistas manipularam os padrões de análise de risco e garantia, para conseguir liberar dezenas de bilhões a países amigos que não teriam condições de obter tais financiamentos em qualquer outro lugar no planeta.

 

E em condições absolutamente vantajosas, inclusive com juros subsidiados. Boa parte dessa dinheirama jorrou diretamente do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que agora é usado novamente para cobrir o rombo bilionário do calote de Moçambique e Venezuela.

 

O governo do PT reduziu, por conta própria, a classe de risco dos países amigos, como os integrantes da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).

 

Sem precisar fazer qualquer ajuste fiscal, países com classificação de risco entre 5 e 7 passaram a ser considerados de risco 1, iguaizinhos às principais economias mundiais.

 

Em 30 dessas operações de crédito analisadas, os amigos de Lula e Dilma pagaram no máximo 12% do prêmio do seguro sobre os empréstimos. É o mesmo que pagar pelo jantar apenas o valor da gorjeta do garçom.

 

Em vez de receber R$ 835 milhões, o Fundo Garantidor de Exportações teve que se contentar com  R$ 99 milhões.

 

O governo ainda permitiu que esses prêmios do seguro fossem pagos de forma parcelada e junto com os pagamentos do próprio financiamento (‘modalidade ongoing’). Como deram calote, Moçambique e Venezuela embolsaram a nossa grana e nem quitaram o seguro.

 

Os problemas identificados pelo TCU não param por aí.

 

A SBCE (Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação), sociedade do BNDES com o BB e a Coface francesa, lavou as mãos e passou a emitir na gestão petista pareceres técnicos “sem recomendação conclusiva” sobre a viabilidade desses empréstimos.

 

Para emprestar cada vez mais aos amigos do Foro de São Paulo, os governos petistas manipularam ainda os padrões de exposição de risco, permitindo acesso a linhas de crédito impensáveis e a um custo baixíssimo.

Também foram desrespeitados os protocolos de mitigação dos riscos para esses empréstimos.

A prática internacional exige – inclusive do próprio Estado brasileiro – o cumprimento de uma série de salvaguardas para a redução do risco e, com isso, obter melhores condições de crédito, como a abertura de conta bancária em terceiro país (de economia sólida), vinculada a uma moeda forte.

 

O TCU descobriu que os órgãos responsáveis, como BNDES, Camex e Ministério da Fazenda, nem sequer tinham uma metodologia para mitigação da taxa de juros.

Dizer que tudo isso foi uma farra com o dinheiro do contribuinte é pouco.

 

Seguem 20 exemplos de investimentos que o banco considerou estarem aptos a receberem investimentos financiados por recursos brasileiros. Você confirma todas as informações clicando aqui.

 

1) Porto de Mariel (Cuba)

Valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

2) Hidrelétrica de San Francisco (Equador)

Valor da obra – US$ 243 milhões.Empresa responsável – Odebrecht

Após a conclusão da obra, o governo equatoriano questionou a empresa brasileira sobre defeitos apresentados pela planta. A Odebrecht foi expulsa do Equador e o presidente equatoriano ameaçou dar calote no BNDES.

3) Hidrelétrica Manduriacu (Equador)

Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

Após 3 anos, os dois países ‘reatam relações’, e apesar da ameaça de calote, o Brasil concede novo empréstimo ao Equador.

4) Hidroelétrica de Chaglla (Peru)

Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

5) Metrô Cidade do Panamá (Panamá)

Valor da obra – US$ 1 bilhão. Empresa responsável – Odebrecht

6) Autopista Madden-Colón (Panamá).

Valor da obra – US$ 152,8 milhões. Empresa responsável – Odebrecht

7) Aqueduto de Chaco (Argentina)

Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES. Empresa responsável – OAS

8) Soterramento do Ferrocarril Sarmiento (Argentina)

Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES. Empresa responsável – Odebrecht

9) Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela)

Valor da obra – US$ 732 milhões. Empresa responsável – Odebrecht

10) Segunda ponte sobre o rio Orinoco (Venezuela)

Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

11) Barragem de Moamba Major (Moçambique)

Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Andrade Gutierrez

12) Aeroporto de Nacala (Moçambique)

Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

13) BRT da capital Maputo (Moçambique)

Valor da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht

14) Hidrelétrica de Tumarín (Nicarágua)

Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões). Empresa responsável – Queiroz Galvão

*A Eletrobrás participa do consórcio que irá gerir a hidroelétrica

15) Projeto Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro (Bolívia)

Valor da obra – US$ 199 milhões. Empresa responsável – Queiroz Galvão

16) Exportação de 127 ônibus (Colômbia)

Valor – US$ 26,8 milhões. Empresa responsável – San Marino

17) Exportação de 20 aviões (Argentina)

Valor – US$ 595 milhões. Empresa responsável – Embraer

18) Abastecimento de água da capital peruana – Projeto Bayovar (Peru).

Valor – Não informado. Empresa responsável – Andrade Gutierrez

19) Renovação da rede de gasodutos em Montevideo (Uruguai)

Valor – Não informado. Empresa responsável – OAS

20) Via Expressa Luanda/Kifangondo

Valor – Não informado. Empresa responsável – Queiroz Galvão

Como estes existem mais de 3000 empréstimos concedidos pelo BNDES no período de 2009-2014. Conforme mencionado acima, o banco não fornece os valores… Ainda.

Posted On Segunda, 15 Outubro 2018 07:16 Escrito por
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