O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) em Porto Alegre acionou o Ministério Público Eleitoral (MPE) contra Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e representante do Partido Liberal (PL), por suposta propaganda caluniosa e difamatória. O caso envolve afirmativas feitas em um evento de campanha no qual a deputada federal Maria do Rosário está envolvida como candidata à prefeitura da cidade

Por Terra Brasil

Durante um comício do atual prefeito Sebastião Melo, candidato à reeleição pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Michelle Bolsonaro teria descrito o PT como uma “facção” interessada em roubar e possuidora de “insanidade mental”. As declarações foram recebidas como ofensivas e difamadoras por membros do PT, levando à sua ação judicial.

A representação no MPE, assinada pela deputada estadual Laura Sito, presidente do diretório municipal do PT, solicita uma investigação sobre o ocorrido. O Ministério Público Eleitoral tem a prerrogativa de acatar ou rejeitar a representação com base nos elementos apresentados. A efetivação de uma investigação poderá influenciar o cenário político, com possíveis implicações legais para a ex-primeira-dama.

As falas ocorreram na última segunda-feira durante o encontro de campanha, onde Michelle descreveu o PT com termos depreciativos. Em sua fala, ela afirmou: “A gente sabe que aonde tem o PT tem fome, tem desgraça, tem mentira, tem insanidade mental, porque não é possível ser só maldade. É uma facção, são mentirosos, são cruéis, querem roubar”. As declarações foram direcionadas ao prefeito Melo, opositor de Maria do Rosário no segundo turno.

Contexto Político

O contexto das eleições municipais em Porto Alegre está marcado por uma intensa polarização política. Esta ação judicial demonstra a tensão crescente entre os partidos concorrentes e reforça o ambiente desafiador para as campanhas eleitorais. O debate público e as estratégias de comunicação ganham destaque, especialmente quando figuras públicas influentes fazem declarações contundentes.

Sendo o Ministério Público Eleitoral responsável por averiguar a situação, a decisão de investigar ou não a denúncia pode ter implicações significativas. Caso a investigação proceda, Michelle Bolsonaro poderá enfrentar sanções legais se for provado que suas declarações violaram normas de propaganda eleitoral. Este processo também poderá influenciar a percepção pública sobre o atual pleito municipal.

Rombo é revelado em documento oficial da estatal deste dia 11/10

Por Paula Coutinho

Um ofício circular de nº 52618459/2024, sobre a Ata sobre Contingência Orçamentária e Custeio dos Correios, datado de 11 de outubro deste 2024, revela que o atual prejuízo da estatal, até o mês de agosto de 2024, está em aproximadamente R$ 1,8 bi. O documento – sigiloso – foi conseguido com exclusividade pelo portal Mais Brasília (MB).

O documento, encaminhado aos executivos, superintendentes estaduais, chefes de departamento e órgãos de mesmo nível diz que:

“Como é de conhecimento de todos, a Empresa vem enfrentando dificuldades na manutenção de um patamar razoável de equilíbrio entre Receitas e Despesas. No período de janeiro/24 a agosto/2024, as disponibilidades de caixa registraram redução de, aproximadamente, R$ 1,8 bilhão relativamente ao saldo negativo no início do exercício. Na mesma direção, o cenário prospectivo aponta que, ao encerramento do ano corrente, o saldo em caixa seja em torno de 83% inferior ao reportado no início de 2024”.

Recentemente, em setembro, a revista Veja veiculou que a estatal voltou a ter prejuízo no primeiro semestre deste ano, registrando R$1,3 bi de rombo. As demonstrações contábeis do período estão disponíveis no site da empresa. Caso a estatal não consiga reverter a situação nestes próximos meses, a empresa se encaminha para o terceiro ano seguido no vermelho em 2024.

Segundo a revista, “enquanto a receita somou 4,78 bilhões de reais e teve uma ligeira queda, de 0,5%, na comparação com o mesmo trimestre em 2023, o prejuízo líquido cresceu 36% e saltou para 553,2 milhões de reais.”

Mesmo sendo o atual dono do do monopólio da entrega de cartas e correspondências no Brasil, um nicho em franco declínio há décadas, os Correios enfrentam um avanço crescente da concorrência no filão de mercado que mais cresce: o de encomendas, que integra os pacotes de compras do comércio eletrônico.

Durante o governo passado, de Jair Bolsonaro, a estatal chegou a entrar na fila das privatizações. Mas os Correios saíram desta fila com a entrada de Lula no governo.

No semestre passado, de acordo com a tendência dos últimos anos, a receita com a entrega de cartas caiu 8%, para 2,28 bilhões de reais, enquanto as encomendas avançaram 1,4%, somando 4,64 bilhões de reais.

Já o segmento Internacional dos Correios, que distribui os pacotes de compras feitas no exterior e foi um dos que mais cresceu em anos recentes, perdeu força e avançou 1% (para 2,1 bilhões), revelando uma desaceleração das compras internacionais.

Em 2024, as estatais brasileiras registraram, de janeiro a agosto, um déficit de R$ 7,2 bilhões. Desse valor, 47% envolvem estatais federais, e os outros 53% restantes são de empresas estaduais. O prejuízo é considerado o maior desde o início da série em 2002.

Como as estatais são controladas pelo governo, o Tesouro Nacional precisa cobrir esse déficit. Isto vai gerar um impacto extra nas contas públicas.

Segundo relatório do Banco Central, em agosto de 2024, o setor público consolidado teve um déficit primário de R$ 21,4 bilhões, pouco inferior ao registrado no mesmo mês de 2023.

Esta semana, Palmas terá um momento decisivo para sua eleição municipal com uma importante sabatina organizada pela Coluna do CT, em parceria com Sou de Palmas, O Paralelo 13 e O Girassol. O evento reunirá os dois candidatos ao segundo turno da disputa pela prefeitura: Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira Campos (Podemos). A sabatina promete ser um espaço para os candidatos apresentarem suas propostas e dialogarem sobre o futuro da capital

Da Redação

A sabatina, que ocorrerá nos dias 16 e 18 de outubro, às 15h, será transmitida ao vivo e terá duração de 1h30min em ambos os dias. A candidata Janad Valcari será a primeira a ser entrevistada, na quarta-feira, 16, enquanto Eduardo Siqueira participará na sexta-feira, 18. O formato do evento será de videoconferência, e os entrevistadores serão os jornalistas Cleber Toledo (Coluna do CT), Ramon Macedo (Sou de Palmas), Edson Rodrigues (O Paralelo 13) e Wibergson Estrela Gomes (O Girassol), todos profissionais com profundo conhecimento do cenário político.

A sabatina tem um papel fundamental neste momento decisivo do processo eleitoral, pois oferece aos eleitores uma oportunidade valiosa de conhecer em detalhes as propostas de governo e o perfil dos candidatos. Durante o evento, os jornalistas farão perguntas sobre temas centrais para Palmas, como os desafios, a saúde, a educação, a segurança pública, além de questões ligadas ao desenvolvimento econômico e à infraestrutura da cidade.

Esse formato direto e ao vivo proporciona aos eleitores um espaço democrático para avaliar a capacidade dos candidatos em governar. Janad Valcari e Eduardo Siqueira não chegaram a este segundo turno por acaso: ambos conquistaram a confiança de parte significativa da população no primeiro turno, e agora têm uma chance de consolidar.

É importante destacar o papel dos veículos de comunicação que organizaram este evento. A Coluna do CT, sob a liderança de Cleber Toledo, (foto) já se consolidou como uma plataforma para o debate político no estado. O Paralelo 13, representado por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues, tem uma longa história de atuação, sendo um defensor dos interesses do Tocantins desde antes mesmo da criação do estado. O site Sou de Palmas e o portal O Girassol também exercem uma função essencial na ampliação do debate público.

A realização desta sabatina é, sem dúvida, uma atitude louvável e democrática, pois oferece ao eleitorado de Palmas a oportunidade de conhecer mais profundamente as propostas e o preparo de Janad Valcari e Eduardo Siqueira para administrar a cidade nos próximos quatro anos. Para os eleitores, é uma chance de fazer uma escolha consciente, já que o voto é uma das mais importantes ferramentas de participação cidadã.

Neste cenário, é fundamental que cada eleitor e eleitora compareça às urnas no dia 27 de outubro, exercendo seu direito e sua responsabilidade de escolher quem comandará o Executivo municipal. A abstenção, mais do que uma omissão, é uma terceirização da escolha, deixando nas mãos de outros o futuro de Palmas.

A família do jornal O Paralelo 13, representada por seus dirigentes e proprietários, tem orgulho de dirigir um dos veículos de comunicação mais tradicionais do Tocantins, com 37 anos de história, fundado um ano antes da criação do estado. Desde sua fundação, o jornal sempre manteve uma linha editorial respeitosa, defendendo os interesses do estado e da população tocantinense, pautando-se rigorosamente pelos princípios democráticos. Agradecemos ao amigo Cleber Toledo pelo honroso convite para participarmos como debatedores na sabatina, um momento importante para que os candidatos de Palmas possam aproveitar esta excelente oportunidade de diálogo e reflexão.

Família O Paralelo 13

Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues

Ex-amigos viraram desafetos após reviravolta nas eleições para a Câmara dos Deputados

Com site O dia

Líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento estaria planejando uma “vingança” contra Arthur Lira (PP-AL) em meio à disputa pelo comando da Casa em 2025.

De acordo com a coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, nos bastidores, Elmar tem prometido a aliados responder à “traição” de Lira justamente nas eleições da Câmara, em 3 de fevereiro, quando o parlamentar baiano enfrentará o candidato apoiado pelo deputado alagoano.

Elmar promete trabalhar para que o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), novo candidato favorito de Lira, fique “em terceiro lugar” na disputa, atrás do próprio parlamentar do União Brasil e de Antonio Brito (PSD-BA).

Uma derrota assim deixaria Lira em uma situação difícil. A ideia dele é emplacar um aliado como sucessor e, assim, garantir um espaço importante pelos próximos dois anos, antes de se candidatar ao Senado em 2026.

Baianos contra Motta

Apesar de adversários, Brito e Elmar se tornaram aliados após Hugo Motta entrar na disputa. Os dois deputados baianos devem manter suas candidaturas para tentar forçar um segundo turno na disputa ao comando da Câmara.

Para ser eleito presidente da Casa, um deputado precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação, que só se inicia com quórum de 257 presentes. Caso nenhum candidato tenha essa maioria, acontece o segundo turno.

Além de Motta, Brito e Elmar, há a expectativa de que o partido Novo lance um candidato. O PSol também costuma marcar posição na disputa, mas há possibilidade de a sigla integrar um “bloco governista” contra o aliado de Lira.

"Estou aqui pela história de Eduardo, que, como seu pai, tem a capacidade de mudar o destino das pessoas e da paisagem do lugar"

Com Assessoria

O vice-governador do Estado fez esta declaração na tarde desta quinta-feira, 10, em Palmas, durante a coletiva de imprensa em que anunciou o seu apoio e do seu partido, o PDT, à candidatura de Eduardo Siqueira Campos à prefeitura de Palmas no segundo turno das eleições deste ano.

"Eduardo lembra sua história e de seu pai, sonhando em mudar a palsagem do lugar e o destino das pessoas. Quantas pessoas mudaram o seu destino para melhor ao vir para Palmas e para o Tocantins. E como a paisagem de Palmas é do Estado mudaram desde sua criação", relembra Laurez.

Segundo o vice-governador, mais maduro, Eduardo Siqueira Campos está em condições de fazer um trabalho ainda melhor  do que no seu primeiro mandato, quando deixou obras que até hoje são marcas registradas da Capital, como o Espaço Cultural, o Ginásio Airton Sena, o Instituto Federal (IFTO), galerias de águas pluviais e casas populares,  entre muitas outras.

"Hoje Eduardo é um dos políticos mais preparados do país. Tenho certeza que vai se destacar Nacional, com seu espírito conciliador. Esse é um importante momento para sua volta, para transformar Palmas em polo de desenvolvimento em todos os sentidos ", afirmou o vice-governador.

Em seu pronunciamento  Eduardo Siqueira disse que um  elo de respeito e admiração sempre uniu ambos os lados (ele e Laurez), ao longo da trajetória política. Elogiou a administração de Laurez Moreira como prefeito de Gurupi, que resgatou o amor próprio dos cidadãos e cidadãs gurupiense.

Quanto a Palmas, afirmou que os palmenses prezam os valores morais,  "por isso o povo de Palmas não se rende e  não se vende". Disse que aceitou o desafio de disputar a eleição de prefeito pelo futuro de Palmas e visando a proteção dos princípios que nortearam a criação do Tocantins e da Capital do estado.

Reforçou que está comprometido com o povo e o futuro de Palmas. "Palmas quer coerência, que competência, quer mudança. Palmas elegeu vários prefeitos na oposição e (seu eleitor) toma a decisão que julga melhor para seu futuro. Respeito quem está no poder. O Palácio Araguaia não tem nenhuma obrigação comigo, apesar de ter votado no governador.  É preciso de  reconhecimento para ser prefeito de Palmas, não é na pressão. Eu servi a Palmas em todos os momentos em que ela precisou mim e estou pronto para servi-la novamente,  com muito amor" finalizou Eduardo.