Ações foram desenvolvidas pela Diretoria de Repressão ao Crime Organizado (DRACCO) no período de julho e agosto do corrente ano
Por Rogério de Oliveira
Com o objetivo de concluir ou então reduzir ao máximo o número de inquéritos policiais referentes a crimes de homicídio tentado, na forma qualificada, instaurados pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), nas oito delegacias regionais do Estado, a Diretoria de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), montou uma força-tarefa, denominada “Facinus”, a qual é composta por policiais civis da referida Diretoria.
As ações da recém criada Força-Tarefa foram iniciadas pela 6ª Delegacia Regional de Porto Nacional (6ª DRPC), onde os investigadores da DRACCO, com apoio de policiais da 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (7ª DEIC), receberam 34 inquéritos policiais de homicídio tentado, em meados do último mês de julho.
Por meio de um esforço conjunto, as equipes da Diretoria se deslocaram várias vezes de Palmas, até a cidade de Porto, no sentido de ouvir testemunhas, realizar incursões, além de promover a coleta de evidências e indícios e efetuar as diligências necessárias que auxiliassem na conclusão dos referidos inquéritos.
Pouco mais de 30 dias depois, no final do mês de agosto, a força-tarefa da Operação Facinus conseguiu concluir cinco dos inquéritos analisados, além de sugerir ao Ministério Público o arquivamento de outro por falta de indícios de materialidade e autoria. No decorrer dos trabalhos investigativos também foi possível elucidar identificar o autor de outro homicídio qualificado, bem como, proceder a realização de outros procedimentos investigativos que vão consubstanciar na conclusão de outros inquéritos.
No total, até o presente momento cerca de 20% dos inquéritos repassados a DRACO, por meio da Força-Tarefa da Operação Facinus foram devidamente esclarecidos, sendo que após a conclusão dos mesmos, o Ministério Público manifestou parecer favorável às investigações e ofereceu denúncia contra os autores previamente indicados pela Polícia Civil.
Os demais inquéritos policiais estão em estágio avançado, com o auxílio da força-tarefa Facinus, serão concluídos dentro do prazo estipulado. As ações realizadas pelas equipes da Diretoria de Combate ao Crime Organizado, visam auxiliar todas as delegacias regionais, do estado, no tocante a resolução dos crimes de homicídio tentado, na forma qualificada e para isso está sendo realizado esse esforço conjunto com o objetivo de zerar os inquéritos instaurados por esse tipo de crime.
Nesse primeiro momento, a Força-Tarefa Facinus foi empregada em Porto Nacional, no entanto, nas próximas semanas, a operação será estendida às demais delegacias regionais do estado. Com a conclusão dos inquéritos, a Polícia Civil do Tocantins demonstra mais uma vez o seu comprometimento com a sociedade tocantinense com as investigações criminal e na responsabilização dos responsáveis pelos delitos, o que traz mais alívio para as vítimas e suas famílias e também mais segurança a toda a população.
Secretário convocou nova reunião para esta sexta, 05, para deliberar sobre as progressões de todas as categorias da Polícia Civil.
Por Geórgia Milhomem
Os novos membros do Conselho Superior de Polícia Civil (CSPC) foram empossados em solenidade realizada na manhã desta quinta-feira, 04, no auditório da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Em reunião ordinária o secretário Wlademir Costa e presidente do Conselho deu posse aos novos conselheiros que ficarão à frente do órgão pelo biênio 2021/2023 e ainda convocou nova reunião para esta sexta, 05, para deliberar sobre as progressões de todas as categorias da polícia civil.
Na oportunidade o secretário também homologou o resultado final da avaliação periódica de desempenho dos policiais civis referente ao interstício 01/10/2020 a 30/09/2021. “Em respeito a todas as categorias da Polícia Civil, que expressam diuturnamente a vontade de realizar o trabalho, e às vezes, até mesmo sem os meios disponíveis o fazem, trouxemos o eixo de representação de classe com os sindicatos de todos os seguimentos da polícia para que possamos convergir todos os interesses das classes”, observou o secretário.
O delegado Geral da Polícia Civil do Tocantins, Claudemir Luiz Ferreira, que também esteve presente na reunião, solicitou união das categorias. “Neste momento, para que a Polícia Civil se torne cada vez mais forte, é preciso que haja união de todos”, reiterou, pedindo a cooperação de todas as categorias para o bom andamento dos trabalhos.
O Conselho passa a ser composto por Wanderson Chaves Queiroz, corregedor-geral da Segurança Pública e secretário executivo do CSPC, Claudemir Luiz Ferreira, Delegado-Geral da Polícia Civil, Rodrigo Ferraz Prado Telles, diretor de Polícia da Capital, Heloisa Helena Freire Godinho, diretora da Escola Superior de Polícia, Emerson Francisco de Moura, superintendente de Internet e Estratégia, Aldênis Bezerra Cavalcante, superintendente da Polícia Científica.
O Conselho
Regido pela Lei nº 1.650, o Conselho detém várias atribuições e competências legais, dentre elas, a deliberação de processos relacionados aos direitos de progressões, tanto verticais, quanto horizontais dos servidores policiais civis. As reuniões ocorrem mensalmente de forma ordinária, na sede da SSP, sendo que, eventualmente, podem ocorrer encontros extraordinários, sempre que se fizer necessária a deliberação de pautas de interesses dos policiais civis.
Durante a captura o homem alegou ainda ser outra pessoa
Por Dicom SSP-TO
Uma operação de inteligência integrada, realizada pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) em conjunto com a Polícia Penal, noite desta sábado, 24, recapturou um foragido de alta periculosidade que havia fugido do estado de Goiás e tentava se esconder na região sudeste do estado do Tocantins. O homem de 30 anos, foi recapturado na na região de Conceição do Tocantins (TO).
Sob o comando da 104° Delegacia de Polícia, da qual é responsável a delegada de Polícia, a Dra. Melícia Resende Ganzaroli, Diretora de Polícia do Interior, juntamente com a Polícia Penal da Unidade Penal Regional de Arraias, sob o comando do Diretor Regional da Unidade Penal Regional de Arraias (TO), o Myller Bispo foi iniciado o trabalho de investigação. Ainda no início deste mês, a polícia obteve conhecimento, por meio de serviço de inteligência, de que o indivíduo estava se escondendo no sudeste do estado.
Diante das informações a Polícias Civil, a Polícia Penal e a Polícia Militar, a qual participou do serviço troca de informações, iniciaram forte trabalho de inteligência integrada para levantar a ficha criminal do suspeito e de sua possível localização, para então realizar a recaptura do mesmo e devolvê-lo a justiça. Após a confirmação dos dados pessoais do foragido a polícia pode verificar que o homem possui uma extensa ficha criminal, na qual respondia por diversos crimes como; alguns furtos e roubos, tráfico de drogas, dois supostos homicídios, dentre outros.
Diante de todas as informações foi levantado os possíveis endereços de onde o suspeito poderia estar se abrigando e montado campana. Por vários dias, os policiais penais e civis, se empenharam na tentativa de identificar o paradeiro e recapturar o foragido, porém houve grande dificuldade tendo em vista que o mesmo mudava de endereços com bastante frequência, entre a zona urbana e rural do município, e só saia dos esconderijos no período noturno. Em uma dessas saídas o homem foi reconhecido por populares que informaram a polícia.
Percebendo que o foragido se encontrava bastante assustado e alerta a qualquer tipo de movimentação de forças policiais, o comando de inteligência integrada resolveu intensificar as táticas de recaptura. Na noite de sábado, após tentar fugir de uma primeira incursão policial, o indivíduo foi novamente localizado e reconhecido pelos policiais, momento em que foi abordado e preso. Após ser abordado e imobilizado o homem que não portava documentos pessoais negou ser o foragido e apresentou nome falso, porém diante dos fatos o mesmo foi conduzido para a Central de Flagrantes de Arraias (TO).
Já na Delegacia o homem resolveu confessar e informar todos os seus dados pessoais. Após os fatos e procedimentos de praxe o homem foi recolhido e encaminhado à Unidade Penal de Arraias, onde permanecerá à disposição da justiça.
Para a Delegada Melícia é muito importante este trabalho de integração entre as forças de segurança, pois desta forma reduzimos os índices de criminalidade e proporcionamos mais segurança à sociedade. "Além de reduzir a criminalidade, proporcionar segurança à sociedade, as forças policiais têm a oportunidade de compartilhar informações que nos ajudam na investigação, combatendo o crime, dentro e fora das unidades prisionais. Exemplo é a recaptura deste indivíduo de alta periculosidade que só foi possível graças ao forte trabalho de inteligência integrada entre as Forças de Segurança" destacou a delegada.
O diretor regional da Unidade Penal Regional de Arraias, Myller Bispo, reforça a importância da integração. "A Polícia Penal é mais uma força policial que veio para somar e zela pela ordem, disciplina, ressocialização e preservação da ordem pública dentro e fora das Unidades Penais e a recaptura deste indivíduo é só mais um exemplo dos bons frutos que a integração das Forças de Segura vêm rendendo. Depois que intensificamos estas ações de investigação, recaptura de foragidos e fiscalização do cumprimento de penas dos apenados em regime domiciliar, semiaberto ou com tornozeleira eletrônica, reduzimos os índices de reincidências de crimes cometidos pelos apenados desta comarca", enfatizou o diretor.
Corpo foi encontrado em uma fossa nos fundos da casa do principal suspeito pelo crime
Por Rogério de Oliveira
O corpo de uma mulher de 41, que estava desaparecida há mais de 40 dias, foi localizado pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), em Porto Nacional, na noite desta sexta-feira, 15, por meio de ação realizada por policiais civis da 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (7ª DEIC), daquela cidade.
As investigações sobre o caso estão sendo coordenadas pelo delegado-chefe da 7ª DEIC, Túlio Pereira Motta e tiveram início na última quarta-feira, 13, quando um dos filhos da mulher compareceu até a Central de Atendimento da Polícia Civil em informou que sua mãe estava desaparecida há mais de 40 dias, quando teria saído da cidade de Maracaçumé, no Estado do Maranhão com destino a Porto Nacional a fim de se encontrar com um homem que havia conhecido em uma rede social”, disse o delegado.
De posse das informações e também do nome do suposto namorado da mãe, os policiais deram início às investigações e descobriram que o homem não mais se encontrava na cidade de Porto Nacional e sua residência estava fechada. Com o aprofundamento dos trabalhos investigativos, os policiais descobriram que a mulher tinha sido vista na companhia do suspeito somente no dia em que chegou em Porto Nacional, vindo do Maranhão.
“No dia em que chegou, ainda no início do mês de setembro, a mulher fez contato telefônico pela última vez com uma irmã, informando que já estava em Porto. No entanto, após mais de 30 dias sem conseguir contato com a vítima, os familiares procuraram a delegacia de Polícia Civil de Maracaçumé e registraram um Boletim de Ocorrência”, disse o delegado Túlio.
Diante da não localização do suposto namorado, a Polícia Civil começou a trabalhar com a possibilidade de que a mulher tivesse sido morta. Desse modo, no fim da tarde desta sexta-feira, foram até a residência de propriedade do suspeito e após, buscas no interior do imóvel e também no quintal, localizaram o corpo da mulher já em completo estado de putrefação em uma das fossas da casa.
Dessa maneira, o corpo de bombeiros, bem como, uma equipe da perícia, além do Instituo Médico Legal foram chamados ao local para fazer a retirada do corpo, que foi levado à sede do IML onde será submetido a exames periciais a fim de determinar as causas da morte.
O delegado Túlio explicou que a Polícia Civil abrirá inquérito para apurar as circunstâncias da morte da mulher e o possível envolvimento de seu namorado no crime.
“Pelo que foi apurado até o momento, a vítima tinha um relacionamento virtual com o suspeito e já teria vindo a Porto a fim de encontrá-lo em outras duas ocasiões. Contudo, ela nunca havia ficado sem dar notícias para a família. Sendo assim, as investigações irão apontar como a mulher foi morta e há quantos dias o corpo estava na fossa onde foi encontrado”, ressaltou a autoridade policial.
Entorpecente foi apreendido durante operação da 1ª Divisão Especializada de Combate a Narcóticos em Palmas
Por Rogério de Oliveira
Cerca de 110 kg de drogas foram apreendidas pela 1ª Divisão Especializada de Combate a Narcóticos (1ª DENARC), unidade antidrogas da Polícia Civil do Tocantins na tarde desta quarta-feira, 13, em Palmas, e também no distrito de Luzimangues, durante a deflagração da operação Subversio. Na ocasião, os policiais civis da unidade especializada, coordenados pelo delegado-chefe, Ênio Walcacer de Oliveira Filho também efetuaram as prisões de cinco pessoas suspeitas pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
De acordo com a autoridade policial, o entorpecente foi localizado dentro de um veículo nas imediações da praia da Graciosa. “As equipes da 1ª Denarc já tinham informações de que um veículo estaria realizando, constantemente, entregas de drogas por toda a cidade de Palmas, porém, não sabíamos onde seria o entorpecente estaria sendo guardado”, disse o delegado.
Após intenso trabalho investigativo, na tarde desta quarta-feira, policiais civis da unidade especializada flagraram o mesmo carro se deslocando nas imediações da Praia da Graciosa. De imediato, as equipes fizeram o acompanhamento do automóvel, e efetuaram a abordagem do condutor já próximo ao Batalhão da Polícia Militar.
Após buscas no interior do veículo, os agentes da 1ª DENARC, encontraram e apreenderam mais de 20kg de maconha. O condutor do carro recebeu voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas. Em continuidade às ações policiais, as equipes foram até a uma residência, localizada no distrito de Luzimangues, onde localizaram dezenas de pacotes de maconha, totalizando mais de 90 kg da droga. No local, também foram presas mais quatro pessoas, em flagrante por tráfico e associação para o tráfico.
“A residência, funcionava como um bunker, uma espécie de depósito que era gerenciado por uma mulher que é esposa de um indivíduo que já havia sido preso pela Denarc, por tráfico de drogas, há alguns meses”, disse o delegado.
No total, a Polícia Civil apreendeu aproximadamente 110 kg de drogas e prendeu sete cinco, sendo três homens e duas mulheres. Todos foram autuados pelos crimes de tráfico de drogas e também associação para o tráfico. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os homens foram encaminhados à Unidade Penal Masculina de Palmas, e as mulheres recolhidas à Unidade Penal Feminina, também da capital.
Ao comentar a ação policial, o delegado Ênio ressaltou que a apreensão da significativa quantidade de entorpecente é mais um duro golpe contra a criminalidade, além de representar um grande prejuízo aos traficantes. “Trata-se de mais um grande carregamento de drogas que não mais chegará às mãos de pequenos traficantes e também usuários, em Palmas, o que sem dúvida, traz mais paz e tranquilidade a toda a população da capital. Além disso, o grande carregamento de entorpecente retirado das ruas está avaliado em milhões de reais e, depois de revendido, poderia render um alto lucro aos traficantes, fato que não vai mais ocorrer”, explicou a autoridade policial.
Ainda segundo o delegado Ênio, a operação recebeu o nome de Subversio, em alusão ao termo latino e significa ruptura ou destruição, representando a ruptura da rota do tráfico de drogas entre Palmas e Luzimangues.