Costumo dizer que o mundo da política tem um "ICI" muito superior ao de outras áreas da experiência humana. O que é ICI? É o "índice de Coincidências Incríveis".

 

Do Site UOL

 

O que é mesmo a Operação Furna da Onça? Foi deflagrada em 8 de novembro de 2018 — DEPOIS, PORTANTO, DO SEGUNDO TURNO; FLÁVIO TERIA SIDO AVISADO UMA SEMANA DEPOIS DO PRIMEIRO TURNO — para apurar um esquema monitorado pelo ex-governador Sergio Cabral para distribuir propinas na Assembleia Legislativa do Rio. O nome é referência a uma sala que fica ao lado do plenário, aonde deputados costumam ir para reuniões rápidas ou para encontrar visitantes.

 

Foi no âmbito dessa investigação que se chegou ao extrato bancário de Fabrício Queiroz, evidenciando que ele operava a "rachadinha" no gabinete de Flávio, investigada no âmbito estadual. Ele mesmo o admitiu. Ofereceu uma singularíssima explicação: pegaria de volta parte do salário dos servidores do gabinete de Flávio e contrataria pessoas informalmente para fazer outros serviços no gabinete. E, claro, ele jura que o então deputado estadual não sabia de nada.

 

AGORA O "FATOR ICI"

A Operação Furna da Orça é um desdobramento da Operação Cadeia Velha, deflagrada em novembro de 2017, também para apurar propinas pagas pelo esquema de Cabral -- nesse caso, na área de transportes.

 

A gente ainda não sabe quem é o delegado, em tendo acontecido o que diz Paulo Marinho, que cometeu o crime de vazar a operação para Flávio, que avisou Bolsonaro. Mas dá para saber quem é o delegado que chefiou a Operação Cadeia Velha, reunindo informações que levaram, então, à operação Furna da Onça, que chegou a Queiroz. Atende pelo nome de Alexandre Ramagem.

 

Sim, é o delegado que passou a cuidar da segurança pessoal de Bolsonaro, que foi levado depois para a assessoria da Secretaria de Governo, saltando de lá para o comando da Abin e que o presidente queria pôr no comando da PF, se onde vazara a informação...

 

Parafraseando Rick em "Casablanca" ao ver a amada Ilse em seu bar, pergunto: "Com tantos delegados na PF, tinha ser justamente Ramagem o responsável pela operação que gerou a Furna da Onça, que, segundo Marinho, foi antecipada a Flávio Bolsonaro? Justo Ramagem, que Bolsonaro tentou colocar no comando do órgão?

 

Posted On Domingo, 17 Mai 2020 12:57 Escrito por O Paralelo 13

Força-tarefa da Lava Jato realizou operação nesta quinta-feira para prender cinco pessoas

 

Por O Dia

 

A Polícia Federal encontrou, nesta quinta-feira, R$ 1,589 milhão na casa de um dos alvos da Operação Favorito, em Valença, município localizado no Sul Fluminense. Cinco pessoas foram presos durante a ação de hoje, entre elas o ex-deputado estadual Paulo Melo e o empresário Mário Peixoto, dono de empresas que prestam diversos serviços ao governo do estado. O dinheiro estava com um morador da capital que foi para o município do Sul do estado por conta da pandemia do novo coronavírus. 

 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal, e com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Delegacia Fazendária da Polícia Civil (DELFAZ) realizou a operação com o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra uma organização criminosa que praticou o crime de peculato, ao desviar R$ 3,95 milhões em recursos públicos da área de saúde.

Segundo o MPRJ, os valores foram repassados a uma organização social (OS) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ), para a administração de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O desvio dos recursos se deu através de pagamentos superfaturados a uma empresa responsável pelo fornecimento de alimentação às unidades de saúde.

O suspeito era alvo da Polícia Federal e também possuía mandado de prisão pela operação deflagrada pelo MPRJ. Ele acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Prisões

A força-tarefa da Lava Jato realizou, na manhã desta quinta-feira, a Operação Favorito, para prender cinco pessoas, dentre elas o ex-presidente da Alerj Paulo Melo (MDB) e o empresário Mário Peixoto, dono de empresas que prestam diversos serviços ao governo do estado. Eles são investigados por fazerem parte de uma organização criminosa que desviou recursos públicos da área da Saúde do Rio.

O ex-deputado Paulo Melo foi preso em casa, na capital, e Mário Peixoto em uma mansão de Angra dos Reis, na região da Costa Verde.

 

Posted On Sexta, 15 Mai 2020 06:42 Escrito por O Paralelo 13

Por Thiago Bronzatto

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a instauração de um inquérito para apurar as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, contra o presidente Jair Bolsonaro. Se autorizada, a investigação esclarecerá os fatos narrados pelo ex-juiz da Operação Lava-Jato nesta sexta-feita, 24.

 

Ao comunicar o seu pedido de demissão, Moro afirmou que Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal — e ter acesso a informações sigilosas de investigações em andamento. O ex-ministro também acusou o presidente de ter mentido ao publicar no Diário Oficial da União que o comandante da PF teria pedido para ser exonerado.

 

Na investigação, a PGR pretende ouvir Moro para esclarecer os fatos narrados em sua coletiva de imprensa e verificar as provas das acusações feitas pelo ex-ministro. O objetivo do inquérito, que deverá ser conduzido pela Polícia Federal, é esclarecer se houve a prática de crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. “A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, aponta o procurador-geral Augusto Aras.

 

Recentemente, Bolsonaro foi informado que o inquérito sigiloso que apura fake news e ofensas contra autoridades públicas, conduzido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, obteve indícios contundentes do envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro, o filho Zero Dois do presidente, com um grupo que promove campanhas virtuais contra adversários do governo. Essa investigação também colheu evidências de que os ataques virtuais direcionados ao Congresso e ao Supremo são financiados por empresários ligados ao presidente.

 

Em coletiva de imprensa realizada no Palácio do Planalto após as acusações de Moro, Bolsonaro negou que tenha  interferido em investigações em andamento. “Nunca pedi que a PF me blindasse de qualquer forma”, disse. Além disso, o presidente afirmou que o diretor-geral da PF foi informado sobre a sua exoneração na quinta-feira à noite, 23, antes de ser publicada no Diário Oficial da União.

Posted On Quinta, 14 Mai 2020 15:17 Escrito por O Paralelo 13

Registros nos cartórios apontam para uma subnotificação das mortes pela Covid-19. São famílias que não têm acesso ao desfecho da história de parentes queridos

 

Com Agência Brasil 

 

O Brasil teve 749 novas mortes registradas nas últimas 24h e chegou a 13.149. O resultado representou um aumento de 6% em relação a ontem, quando foram contabilizados 12,4 mil falecimentos pela covid-19. O balanço diário foi divulgado no início da noite de hoje (13) pelo Ministério da Saúde.

 

Já os novos casos confirmaram foram 11.385, totalizando 188.974. O resultado marcou um acréscimo de 6,4% em relação a ontem, quando o número de pessoas infectadas estava em 177.589.

 

Do total de casos confirmados, 97.402 (51,4%%) estão em acompanhamento e 78.424 (41,5%) foram recuperados. Há ainda 2.050 mortes em investigação.

 

A letalidade (número de mortes pelo número de casos) ficou em 7% e a mortalidade (número de casos pela população) ficou em 5,9%.

 

Segundo o mapa global da universidade Johns Hopkins, mais atualizado do que o mantido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil passou a França e ocupa a sexta posição em casos confirmados, atrás apenas de Itália (222,1 mil), Espanha (228 mil), Reino Unido (230,9 mil), Rússia (242,2 mil) e Estados Unidos (1,38 milhão).

Os estados com maior incidência (número de casos por 100 mil habitantes) de covid-19 são Amazonas (381,6), Amapá (355,3), Roraima (232,9), Ceará (209,8) Acre (192,1) e Pernambuco (155,9).

 

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (4.118). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.050), Ceará (1.389), Pernambuco (1.224) e Amazonas (1.160).

 

Além disso, foram registradas mortes no Pará (946), Maranhão (444), Bahia (236), Espírito Santo (233), Paraíba (157), Alagoas (164), Minas Gerais (135), Paraná (117), Rio Grande do Sul (111), Rio Grande do Norte (105), Amapá (94), Santa Catarina (73), Goiás (61), Piauí (57), Acre (52), Rondônia (50), Distrito Federal (48), Sergipe (42), Roraima (29), Tocantins (21), Mato Grosso (20) e Mato Grosso do Sul (13).

 

Posted On Quinta, 14 Mai 2020 06:41 Escrito por O Paralelo 13

Ao mesmo tempo, os ministros decidiram extinguir a ação da AGU que pedia essa flexibilização; a Corte decidiu que o 'Orçamento de guerra' já atendia ao pleito do governo

 

Por Agência O Globo

 

O Supremo Tribunal Federal ( STF ) decidiu nesta quarta-feira por aceitar a liminar concedida pelo ministro Alexandre de Moraes que permite a flexibilização das leis orçamentárias. A flexibilização será válida durante o estado de calamidade pública decorrente da pandemia do coronavírus (Sars-Cov-2) .

 

 

No entanto, ao mesmo tempo, os ministros decidiram extinguir a ação da Advocacia-Geral da União ( AGU ) que pedia essa flexibilização. O entendimento da Corte foi que a aprovação pelo Congresso da emenda constitucional do “Orçamento de guerra” já atendia ao pedido da AGU.

 

Na ação que foi julgada pela Corte , o governo pedia a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal ( LRF ) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias ( LDO ) de 2020. A intenção era de permitir que gastos extras possam ser feitos sem a indicação da fonte de recursos. Essa indicação é necessária em tempos normais.

 

O relator da ação, ministro Alexandre de Moraes , defendeu a “perda de objeto” do julgamento. Segundo ele, não havia mais o que se votar, já que o Congresso promulgou o projeto de "Orçamento de guerra" na semana passada, que já flexibiliza as leis orçamentárias no período de calamidade pública.

 

"O meu encaminhamento em virtude da emenda constitucional não é de uma constitucionalidade superveniente, de forma alguma, mas sim que não há mais o interesse em se prosseguir com a ação, porque a ação, o que ela pede, é exatamente o que consta no artigo 3 da emenda", disse o ministro.

 

O artigo 3 da emenda constitucional do “ Orçamento de guerra ’ dispensa das limitações legais (como as diretrizes orçamentárias) as proposições legislativas e atos do Poder Executivo que acarretem em aumento de despesa desde que não excedam o período de calamidade pública.

Primeira morte por Covid-19 em plataforma petrolífera é divulgada

 

O entendimento geral dos ministros é de que a emenda também inclui, além da União, os estados e municípios.

"Eu fiz questão de salientar isso na liminar, a concessão foi para todos os entes federativos, porque lá na ponta quem vem sofrendo muito são os municípios e estados - disse Moraes.

 

A decisão causou discussão entre os ministros mesmo após o término da votação. Alguns ministros, como Gilmar Mendes , afirmaram que a Corte precisava se pronunciar sobre a questão dos estados e municípios porque "ator foram praticados sob a liminar".
O relator Alexandre de Moraes propôs, então, que o plenário poderia referendar a liminar na mesma interpretação em que ela foi concedida, validando todos os atos da União, estados e municípios dentro das determinações do "Orçamento de guerra".

 

No final, o presidente da Corte, Dias Toffoli proclamou o resultado da seguinte maneira:

 

"Por maioria, foi referendada a medida cautelar deferida e foi julgada extinta a ação por perda superveniente do seu objeto, vencido no referendo a cautelar, o ministro Marco Aurélio que não a referendava, e o ministro Fachin fica vencido na extinção", afirmou.

 

Histórico da ação

No dia 26 de março, a AGU entrou com a ação no STF pedindo a flexibilização das leis orçamentárias de maneira a permitir gastos extras pelo governo. No dia 29, o ministro Alexandre de Moraes concedeu a liminar.

 

A medida liminar tem caráter provisório e precisava ser aprovada também pelo plenário do STF . O julgamento foi nesta quarta-feira. No entanto, entre o período da concessão da liminar até o julgamento, o Congresso Nacional aprovou uma emenda constitucional que já flexibilizava as leis orçamentárias e validou as ações realizadas desde o dia 20 de março.

Dessa forma, não haveria mais necessidade de julgamento visto que entre o período da liminar e do julgamento, o Congresso Nacional aprovou uma emenda à Constituição com o mesmo teor.

 

Foi nesse sentido que Moraes defendeu a “perda de objeto”. O relator foi acompanhado na decisão de perda de objeto por todos os ministros, com exceção de Edson Fachin . Quanto ao teor da liminar, apenas o ministro Marco Aurélio discordou.

 

Posted On Quinta, 14 Mai 2020 06:27 Escrito por O Paralelo 13
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