O governador Wanderlei Barbosa e os nobres parlamentares eleitos e reeleitos precisam, a partir de já, pensar no futuro dos homens e mulheres que prestam serviços aos diversos órgãos públicos e secretarias estaduais.
Por Edson Rodrigues
O “governo curraleiro” de Wanderlei Barbosa pode deixar sua marca na história política do Tocantins ao assegurar um futuro promissor para os jovens e uma velhice segura para os mais experientes servidores públicos contratados ou comissionados, com a realização de um grande concurso público, precedido de um grande “aulão” coletivo, capaz de capacitar a todos a respeito das matérias que serão abordadas no certame.
Além disso, incluir a disciplina “história do Tocantins” dentre as abordadas, criando uma geração de cidadãos conhecedores do passado e do presente do Estado que escolheram para viver e ao qual prestam serviços.
Lá se vão 34 anos de criação e emancipação política do Tocantins, com milhares de homens e mulheres participando ativamente desse processo – muitos já se foram e outros tantos aqui frutificaram suas famílias – e que por motivos políticos ou adversos à sua vontade, vivem na insegurança de ser funcionários contratados ou comissionados, sem segurança nenhuma e, o pior, saindo da função pública sem direito a FGTS, Seguro Desemprego e outras garantias da Legislação Trabalhista.
Aliás, muitas são as famílias cujos seus mantenedores se foram, depois de 10, 20, 30 anos de serviços público e que ficaram órfãs não só do seu ente querido, mas do sustento que ele lhes proporcionava.
Outros milhares de famílias têm seus mantenedores já de cabelos brancos, tendo que, de quatro em quatro anos suplicar a um “padrinho” político por uma função pública para poder continuar provendo alimentação, estudos e habitação aos seus filhos, netos, esposas e familiares.
Já que uma industrialização não acontece do dia para a noite, para gerar empregos e movimentar a economia, um concurso público é realizável em poucos meses, e seus efeitos serão sentidos por muitos e muitos anos, trazendo alento, conforto material e segurança a milhares de famílias tocantinenses.
TESTEMUNHO
Com 34 anos de emancipação política do Tocantins e milhares de editoriais publicados, o Observatório Político de O Paralelo 13 faz questão de ressaltar nestas linhas um testemunho. Foi a primeira vez que, no uso de suas prerrogativas de Chefe de Estado, um governador genuinamente tocantinense, Wanderlei Barbosa, renovou todos os contratos de professores da rede pública estadual, de servidores da Saúde e de outras áreas de atuação do governo, sem que essas pessoas tivessem que se curvar a lideranças políticas para garantir seus cargos.
Enquanto isso, a oposição entra na Justiça contra essa ação positiva sem precedentes na história política do Tocantins. Estamos falando do senador Irajá Abreu, candidato despreparado ao governo nas últimas eleições, humilhado pelos eleitores por uma quarta colocação.
Se as contratações eram ilegais, como sustentou Irajá, porque ele não as contestou como senador, quando ocorreram, e deixou para fazer isso em pleno período eleitoral?
O eleitor e o povo não são burros, e entenderam a “jogada” e o oportunismo do senador, punindo-o por isso, por meio das urnas.
HORA DE AGIR
Portanto, conclamamos o governador Wanderlei Barbosa, seus secretários e os nobres deputados estaduais eleitos ou reeleitos, para iniciar o planejamento de um grande concurso público, para que ele aconteça o mais breve e o mais longe possível do próximo pleito eleitoral, abrangendo todas as categorias do funcionalismo público estadual, com a criação de cursos gratuitos para que todos possam se preparar e participar do certame com chances iguais para todos, nos 139 municípios.
Acreditamos na personalidade e no caráter do nosso “governador curraleiro” e na boa vontade dos 24 deputados estaduais que estarão tomando posse em primeiro de Fevereiro de 2023, para fazer justiça aos que vêm dedicando suas vidas para servir o povo tocantinense, livrando-as das perseguições políticas do passado e da necessidade de se humilhar para chefetes políticos, hipótese essa, da perseguição, já aventada no boca a boca, que vem tirando o sono de milhares de servidores contratados e comissionados, com data marcada para começar: fevereiro de 2023.
Juntando ações como a realização deste grande concurso público, com o julgamento do concurso dos pioneiros no STF, a Família O Paralelo 13 acredita que o povo tocantinense e o Estado do Tocantins atingirão um grau jamais alcançado de segurança, estabilidade e qualidade de vida.
Que assim seja. Amém!
Ação tem como objetivo manter abastecido o estoque de sangue no hemocentro.
Por André Araújo
Em mais uma ação de captação de doadores no estado do Tocantins, a unidade móvel do Hemocentro Coordenador de Palmas (HC) esteve neste sábado na cidade Barrolândia em busca de manter abastecido o estoque de sangue disponível para eventuais receptores.
Contando com total apoio da gestão e da população para realização dessa ação foram coletadas 24 bolsas de sangue que serão processadas para utilização.
Marilza Dias, agricultora, moradora de Barrolândia afirmou que “se eu morasse perto do hemocentro doaria a cada três meses pois eu acho muito importante ajudar as pessoas que precisam de sangue”.
Para a secretária de Saúde de Barrolândia, Lindalva Cardoso “é importante o município ajudar os pacientes que tanto precisam. Uma forma de contribuir com o SUS a salvar vidas e agilizar as cirurgias eletivas que dependem de sangue. É a primeira vez que organizamos a coleta e pretendemos fazer mais vezes “, reforçou.
Robéria Fernandes, responsável pela captação de doadores, não esconde a felicidade ao "agradecer a população que nos receberam tão bem durante a nossa vinda e ficamos muito felizes por todo carinho e comprometimento com o SUS tocantinense. Iremos voltar outras vezes para que possamos manter sempre nosso estoque abastecido de sangue, doado com tanto amor e carinho, porque doar sangue é um gesto de amor incondicional", disse.
A equipe do Hemocentro estará realizando ações efetivas como esta durante todo o ano para que possa manter abastecido o estoque de sangue e conta com o apoio da população nessa jornada.
Em eleição destinada à escolha do procurador-geral de Justiça para o biênio 2023/2024, realizada nesta sexta-feira, 7, o atual ocupante do cargo, Luciano Casaroti, obteve 97 votos, resultado que representa a aprovação de 92% dos membros aptos a votar. Ele disputou o pleito na condição de candidato único.
Com Assessoria
Nos termos da Lei Complementar n. 51/2008, o resultado deve ser encaminhado, até a próxima segunda-feira, 10, ao governador do Estado, a quem cabe nomear o PGJ no prazo de até 15 dias, contados a partir do recebimento do resultado.
Após acompanhar o resultado, o procurador-geral de Justiça agradeceu a confiança dos membros do Ministério Público do Tocantins e avaliou que a votação obtida representa a aprovação do trabalho de toda uma equipe, desenvolvido ao longo do biênio. “Podem esperar desta equipe um trabalho transparente e coeso nos próximos dois anos, em favor de um Ministério Público mais forte e resolutivo e de uma sociedade mais justa e solidária”, declarou.
A eleição ocorreu por meio eletrônico, entre 9h e 17h, por votação secreta. O processo foi conduzido por uma Comissão Eleitoral integrada pelos promotores de Justiça Delveaux Vieira Prudente Júnior, Konrad Cesar Resende Wimmer e Waldelice Sampaio Moreira Guimarães.
Atribuições
Entre outras funções, o procurador-geral de Justiça conduz a gestão administrativa e orçamentária do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e possui atribuições processuais exclusivas, previstas na legislação.
Luciano Casaroti exerceu a gestão 2021/2022 e concorreu agora à reeleição. Ao assumir o seu primeiro mandato, ele se tornou o primeiro promotor de Justiça a gerir a instituição, após mais de 20 anos em que esta atribuição foi exercida exclusivamente por procuradores de Justiça.
Casaroti ingressou no MPTO em 2010. Além de ter passado por promotorias de Justiça de oito comarcas, ele presidiu a Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP) por três gestões consecutivas e compôs a Associação Nacional dos Membros do MP (Conamp) enquanto diretor da Região Norte e membro do Conselho Fiscal, entre outras funções.
Programa Recriar Vidas, que vem atendendo apenas regiões urbanas em razão da impossibilidade de atuar nas aldeias, ainda reflexo da pandemia da COVID 19, busca a partir de outubro atender comunidades indígenas e quilombolas. Ações foram planejadas ainda em 2020 e agora serão realizadas em diversas regiões.
Com Assessoria
Em parceria firmada com as prefeituras de Formoso do Araguaia e Pium, localizadas nas regiões sul e Vale do Araguaia, respectivamente, o programa Recriar Vidas, que trata da saúde biopsicossocial de profissionais das áreas de educação, saúde e assistência, percorrerá a partir do dia 17 de outubro, aldeias indígenas das duas regiões, localizadas na Ilha do Bananal. Formoso do Araguaia será a primeira cidade a receber a visita de profissionais especialistas da área de Psicologia, que levarão temas com bullying, prevenção ao suicídio e aspectos biopsicossociais que levam ao consumo de drogas, especialmente o álcool. As ações previstas são palestras, entrega de conteúdos paradidáticos, realização de oficinas e terapia coletiva. As psicólogas responsáveis pelo trabalho serão Michele Zukowski e Hareli Cecchin.
Também participará da ações o idealizador do Programa, Ricardo Ribeirinha, que ministrará palestras para os jovens indígenas e equipes de suporte e apoio nas aldeias. A realização das ações conta com diversas parcerias. Além das prefeituras municipais, sob comando dos prefeitos Heno Rodrigues e Valdemir Barros, também apoiam a iniciativa organizamos internacionais como a UNODC da ONU, governos estadual e federal.
De acordo com Ribeirinha, essa é uma das atividades que deverá ser recorrente e fortalecida dentro do programa, promovendo inclusão de todos as pessoas que precisam de apoio psicológico. “Se vivemos um momento delicado nos grandes centros, onde as pessoas tem maior acesso a serviços como atendimento psicossocial, imagina o tanto que estão carentes comunidades mais isoladas. Talvez o maior desafio agora, ainda sob efeito pós pandemia, seja chegar justamente nestas comunidades. Por razões sanitárias as aldeias ficaram com acesso restrito, agora com a liberação é a hora de iniciamos um processo de auxilio mais próximo. Ficamos felizes em contar com a parceria das cidades de Formoso e Pium. Estão dando exemplo para o restante do Tocantins e para todo o país. Vamos lá fazer o melhor, com as melhores profissionais, sempre tendo como meta salvar vidas”, afirmou Ricardo.
AÇÕES JÁ PREVISTAS PARA 2022
Além das ações nas comunidades indígenas, o programa deve percorrer as cidades de Palmas, Araguaína, Gurupi, Alvorada, Axixá, Palmeirópolis, Paranã, São Salvador e Jaú do Tocantins. Outras cidades fora do Tocantins também terão ações do programa, como Águas Lindas de Goiás e a cidade de São Paulo, que fará a implantação piloto em dezembro, visando expandir o programa para toda rede em 2023.
Por Edson Rodrigues
SENADORA KÁTIA ABREU NA UTI POLITICA
A senadora Kátia Abreu tenta a última cartada para permanecer na vida pública e faz sua ÚLTIMA TENTATIVA DO INDIVÍDUO (UTI) ao cair nos braços do ex-presidente Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. A senadora está em São Paulo, para onde foi hipotecar apoio a Lula na disputa com o presidente Jair Bolsonaro.
Kátia Abreu saiu fragorosamente derrotada das urnas nas eleições do dia 02 de outubro, juntamente com seu filho, o também senador Irajá Abreu, que amargou um quarto lugar na disputa para governador. Uma derrota humilhante para a família Abreu que, agora, vê no apoio a Lula sua última tentativa de sobrevivência política no Tocantins.
A senadora já havia começado o flerte com o ex-presidente da República ainda no primeiro turno, quando exibiu no programa eleitoral gratuito de rádio e TV uma declaração de apoio do ex-presidente Lula à sua reeleição, colocando para escanteio o candidato ao Senado do PT e esmagando o candidato a governador, Paulo Mourão, e o comando do PT no Estado.
Kátia Abreu derrotada para o senado
Não será novidade para o OBSERVATÓRIO POLITICO DE O PARALELO13 a destituição do diretório regional do PT, caso Lula vença as eleições, levando em conta o desempenho inexpressivo no Estado, a ponto de não eleger nenhum deputado estadual ou federal. Dispensamos qualquer comentário sobre o desempenho da candidatura do ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão, como candidato a governador.
Diante desse quadro, a senadora Kátia Abreu pode, sim, assumir o comando do PT no Tocantins e oxigenar o partido para as eleições municipais de 2024.
WANDERLEI PRECISA DA VITÓRIA DE BOLSONARO PARA TER GOVERNABILIDADE
A vitória do presidente Jair Bolsonaro no segundo turno representa para o governador Wanderlei Barbosa e seu grupo político um terceiro turno muitíssimo necessário para a governabilidade do Estado nos próximos quatro anos.
Querer esconder o sol com peneira é coisa do passado. O governador Wanderlei Barbosa sai das urnas com a maior votação da história política do Tocantins. Seu grupo elegeu a maior bancada na Assembleia Legislativa e a senadora com maior número de votos nos 34 anos de emancipação política do Tocantins, aplicando uma derrota humilhante à senadora Kátia Abreu.
Vale lembrar que Kátia Abreu foi dispensada pelo governador Wanderlei Barbosa e pela maioria dos deputados estaduais na composição majoritária governista. Por que tomaram essa decisão? Porque conhecem o temperamento político da senadora. A derrota de Kátia Abreu, de seu filho, Irajá Abreu, dos candidatos a deputados estaduais e federais que apoiaram a dupla ficou a centímetros da humilhação por parte do Palácio Araguaia.
E isso não será perdoado, caso Lula seja eleito presidente, com os Abreus fortalecidos em nível federal.