Banco do Brasil, Caixa Econômica e BID serão parceiras do Governo do Tocantins com créditos que atenderão malha viária, saúde, educação, segurança pública, entre outras áreas
Por Kaio Costa
O Governo do Estado do Tocantins publicou três leis no Diário Oficial (DOE) dessa terça-feira, 20, anunciando operações de crédito que totalizam R$ 1,7 bilhão para investimentos em malha viária, ações nas áreas de saúde, educação, segurança pública, gestão, infraestrutura, habitação e gestão fiscal. Os créditos foram autorizados na Assembleia Legislativa (Aleto) em sessão realizada na última quarta-feira, 14.
Governador Wanderlei Barbosa aponta que a busca desses recursos tem como principal objetivo garantir a continuidade de todos os investimentos que já estão sendo feitos no Estado (Crédito foto: Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins)
Para o governador Wanderlei Barbosa, a busca desses recursos tem como principal objetivo garantir a continuidade de todos os investimentos que já estão sendo feitos no Estado. “O Tocantins possui capacidade de pagamento para a contratação certificada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para cumprir com as obrigações contraídas. Não obstante, a União participa da operação como garantidora, mediante a vinculação das receitas tributárias previstas na Constituição”, assegurou.
Operações de Crédito
As instituições financeiras que concederão as operações de crédito ao Estado do Tocantins são Banco do Brasil (BB), no valor de R$ 1 bilhão, a Caixa Econômica Federal, com R$ 500 milhões, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com 42,5 milhões de dólares (cerca de 200 milhões de reais).
Secretário do Planejamento e Orçamento do Estado do Tocantins, Sergislei Silva de Moura, explica como serão aplicados os valores dos empréstimo com o Banco do Brasil, Caixa Econômica e BIRD (Crédito foto: Esequias Araújo/Governo do Tocantins)
O secretário do Planejamento e Orçamento do Estado do Tocantins, Sergislei Silva de Moura, explicou que este crédito do Banco do Brasil atenderá questões da logística do transporte de produção do Estado. “Esse empréstimo pode ser visto como a área de desenvolvimento de logística, com foco na produção do agronegócio, produção de mineração e o turismo como um todo, já que ele também envolve a região do Jalapão. Lembrando que haverá recuperação e pavimentação de eixos rodoviários beneficiando as oito regionais do Tocantins”, pontuou.
Os recursos repassados pelo BB serão utilizados exclusivamente para o Programa de Pavimentação, Recuperação e Conservação das Rodovias e têm como propósito pavimentar estradas da região do extremo norte do Tocantins, no Bico do Papagaio, da região central, norte, meio-norte, sudeste, sul, Vale do Araguaia e Jalapão.
Saúde, Educação e Segurança Pública
O secretário do Planejamento e Orçamento explicou, também, que o crédito com a Caixa Econômica terá como foco o que ele chama de áreas finalísticas: saúde, com a conclusão do Hospital de Araguaína; educação, com a continuidade de escolas de tempo integral; segurança pública, com a construção da cidade da Polícia e construção de batalhões; além do eixo social, com construção de habitações; e o eixo de gestão, com ações específicas. “Sempre olhando a infraestrutura, o desenvolvimento e a geração de emprego. Importante lembrar que a cada R$ 1 milhão de reais aplicado em obras estruturantes no Estado temos a geração de 15 empregos diretos”, projetou.
Responsabilidade fiscal
Já o crédito contraído com o BID, segundo o secretário Sergislei Silva de Moura, será no âmbito do projeto de modernização da gestão fiscal do Estado do Tocantins, e contribuirá com a sustentabilidade da gestão fiscal do Estado, por meio do aperfeiçoamento e modernização da gestão fazendária e contencioso administrativo.
Nos dias 23 e 30 de dezembro, apenas serviços essenciais como saúde e segurança estarão funcionando
Da Assessoria
Os próximos dias 23 e 30, duas sextas-feiras antevéspera de Natal e Ano Novo, serão ponto facultativo para o serviço público estadual do Tocantins. O Decreto assinado pelo governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), desta terça-feira, 20.
O Chefe do Executivo estadual ressalta que essas datas são muito próximas de duas grandes celebrações, o Natal e o Ano Novo, e, portanto, devem ser planejadas pelos servidores.
“Que cada servidor aproveite esse período com sua família e amigos, pois são datas muito importantes. Também para que descansem e renovem suas energias para o novo ano que se aproxima, dando continuidade à prestação de um serviço de excelência para o cidadão tocantinense”, afirma o governador Wanderlei Barbosa.
O ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais como saúde e segurança que já atuam em caráter de plantão. O expediente nas repartições públicas volta à normalidade nas segundas-feiras, 26 de dezembro e 2 de janeiro, a partir das 8 horas.
Nos dias 23 e 30 de dezembro, apenas serviços essenciais como saúde e segurança estarão funcionando
Da Assessoria
Os próximos dias 23 e 30, duas sextas-feiras antevéspera de Natal e Ano Novo, serão ponto facultativo para o serviço público estadual do Tocantins. O Decreto assinado pelo governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), desta terça-feira, 20.
O Chefe do Executivo estadual ressalta que essas datas são muito próximas de duas grandes celebrações, o Natal e o Ano Novo, e, portanto, devem ser planejadas pelos servidores.
“Que cada servidor aproveite esse período com sua família e amigos, pois são datas muito importantes. Também para que descansem e renovem suas energias para o novo ano que se aproxima, dando continuidade à prestação de um serviço de excelência para o cidadão tocantinense”, afirma o governador Wanderlei Barbosa.
O ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais como saúde e segurança que já atuam em caráter de plantão. O expediente nas repartições públicas volta à normalidade nas segundas-feiras, 26 de dezembro e 2 de janeiro, a partir das 8 horas.
Nos dias 23 e 30 de dezembro, apenas serviços essenciais como saúde e segurança estarão funcionando
Da Assessoria
Os próximos dias 23 e 30, duas sextas-feiras antevéspera de Natal e Ano Novo, serão ponto facultativo para o serviço público estadual do Tocantins. O Decreto assinado pelo governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), desta terça-feira, 20.
O Chefe do Executivo estadual ressalta que essas datas são muito próximas de duas grandes celebrações, o Natal e o Ano Novo, e, portanto, devem ser planejadas pelos servidores.
“Que cada servidor aproveite esse período com sua família e amigos, pois são datas muito importantes. Também para que descansem e renovem suas energias para o novo ano que se aproxima, dando continuidade à prestação de um serviço de excelência para o cidadão tocantinense”, afirma o governador Wanderlei Barbosa.
O ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais como saúde e segurança que já atuam em caráter de plantão. O expediente nas repartições públicas volta à normalidade nas segundas-feiras, 26 de dezembro e 2 de janeiro, a partir das 8 horas.
Está na pauta para votação de hoje, na Assembleia Legislativa, a chamada “PEC do Mando da Mesa”, um monstrengo inconstitucional, de autoria do deputado estadual Ricardo Ayres, que antecipa as eleições das duas próximas presidências da Casa de Leis, colocando, primeiro, o deputado Amélio Caires como presidente e, em seguida, o deputado Leo Barbosa, filho do governador Wanderlei Barbosa no comando da Mesa-diretora
Por Edson Rodrigues
A justificativa de Ayres é “blindar” o governador Wanderlei Barbosa, garantindo o apoio incondicional da Assembleia Legislativa durante os quatro anos de seu mandato, que começa em primeiro de janeiro de 2023.
O próprio governador já declarou, em entrevista, que “não precisa de blindagem”, mas as maiores manifestações contrárias à essa insanidade inconstitucional, vêm dos maiores analistas políticos e jurídicos do Tocantins.
VISÃO DISTORCIDA E SOBERBA
Os analistas são unânimes ao apontar uma “visão distorcida” por parte dos parlamentares que apoiam o “bebê de Rosemary” parido por Ricardo Ayres, pois, primeiro, a Constituição Federal aponta que as eleições da presidência das Assembleias Legislativas de todos os Estados Brasileiros devem acontecer de dois em dois anos. Segundo, alguns dos deputados estaduais que irão votar para a presidência da segunda legislatura, nem farão mais parte da Casa de Leis pois, ou não foram reeleitos ou se elegeram deputados federais, fazendo com que seus votos para a segunda legislatura seriam votos “fantasmas”.
Ou seja, a inconstitucionalidade é a maior característica dessa PEC absurda que, ainda não se sabe por qual motivo, incrivelmente tem apoio da maioria dos deputados estaduais.
Talvez, cogitam alguns analistas, seja uma sensação de “soberba”, de “tudo podemos”, que tomou conta de alguns deputados estaduais por estarem a um bom tempo como parlamentares e com a continuidade de um governo que eles apoiam e de quem recebem mais “ombro amigo” para suas demandas.
NULIDADE QUASE QUE CERTA
Outra pergunta sem resposta é: por que votar ou apoiar uma PEC que já virou motivo de piada e de escárnio nos bastidores da política nacional – pois em nenhum parlamento, seja estadual ou municipal do Brasil, houve uma PEC tão absurda – e que tira dos deputados estaduais eleitos no último dia dois de outubro próximo passado, um de seus principais direitos como parlamentares, que é participar da decisão da definição das Mesas-diretoras durante seus mandatos, além, claro, de os submeter a uma situação na qual eles não tiveram participação alguma.
Desta forma, caso a “PEC da soberba”, caso seja aprovada, certamente será anulada assim que chegar ao conhecimento das Supremas Cortes brasileiras – STE, STJ, STF – jogando o nome do Tocantins de volta ao anedotário político nacional.
PALÁCIO ARAGUAIA NÃO PARTICIPA
Embora esteja sendo “usado” como principal motivo para a “elaboração” dessa “PEC da insanidade”, o Palácio Araguaia – e o governador Wanderlei Barbosa – sabiamente, vem se mantendo distante de qualquer tipo de articulação ou participação nessa iniciativa atabalhoada do deputado Ricardo Ayres. Alguns analistas já alertaram que, caso o governo do Estado se manifeste favorável à essa história, poderia estar assinando uma “confissão de culpa” ou a necessidade de terceirizar ações para manter a governabilidade.
Mesmo sendo uma articulação para dar suporte ao seu novo governo, Wanderlei Barbosa jamais se pronunciou sobre a questão e se limitou a informar, durante recente entrevista, que “não precisa de blindagem”.
Agora, nos resta aguardar por uma pronta ação dos competentes Ministérios Públicos Estadual e Federal para “cortar esse mal pela raiz” e que, caso seja, realmente, confirmada a inconstitucionalidade dessa PEC, os custos financeiros das apurações e investigações necessárias para esclarecer todo esse imbróglio de insanidade, sejam cobrados dos deputados estaduais que, porventura, votarem a favor dessa “anomalia vergonhosa”, para dizer o mínimo, que quer se criar no Legislativo Tocantinense.
Quem avisa, amigo é!