Reformas integram o programa de fortalecimento da educação indígena (Profe Indígena); anúncio é para pavimentação asfáltica de trecho de 7 km, que liga o município de Tocantínia a Lajeado

 

 

Por Rafael de Oliveira

 

 

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, realizou, nesta segunda-feira, 17, a entrega das obras de ampliação e reforma das escolas estaduais indígenas Sakruiwẽ, localizada na Aldeia Funil, e Waikarnãse, na Aldeia Salto, em Tocantínia, além da entrega simbólica da escola Hery Hãwa, do município de Lagoa da Confusão. A ação integra o Profe Indígena, um dos eixos do Programa de Fortalecimento da Educação (Profe), e contou com um investimento superior a R$ 1,9 milhão. Na ocasião, o chefe do Executivo anunciou a pavimentação asfáltica de trecho de 7 km, que liga o município de Tocantínia a Lajeado.

 

Durante a entrega das reformas, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, ressaltou a importância dos investimentos em infraestrutura para fortalecer a educação indígena.

 

“Com essas entregas, já são 68 escolas indígenas reformadas. Aqui na escola Sakruiwẽ, fizemos uma reforma completa da estrutura e construímos três novas salas de aula. Hoje [segunda-feira, 17], também entregamos as reformas das escolas Waikarnãse e Hery Hãwa. Proporcionar estrutura de qualidade para as comunidades indígenas é fundamental para fortalecer a educação”, afirmou o governador.

 

Governador Wanderlei Barbosa anuncia a pavimentação asfáltica do trecho de 7 km que liga Tocantínia a Lajeado, atendendo a uma demanda histórica da comunidade

 

O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, enfatizou que as reformas são um grande avanço para a educação indígena. “É um momento de conquista. Com o Profe Indígena, o governador Wanderlei Barbosa tem um olhar muito inclusivo e é assim que as unidades de ensino estão avançando, como é o caso da escola Sakruiwẽ, que agora vai oferecer o ensino médio. Quando as escolas são ampliadas, elas geram mais oportunidades, e isso é essencial para dar às crianças e às comunidades locais as condições para se desenvolverem e se integrarem”, pontuou o secretário.

 

Secretário da Educação, Fábio Vaz, destacou que as reformas e ampliações das escolas indígenas garantem mais oportunidades e inclusão para as comunidades

 

O Profe Indígena é um projeto destinado a aprimorar a qualidade do ensino nas etnias dos povos originários e tradicionais do Tocantins. Além de implementar políticas pedagógicas específicas para essas comunidades, o programa também contempla melhorias na infraestrutura nas unidades de ensino indígenas em todo o estado.

 

O titular da Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), Paulo Waikarnãse Xerente, expressou sua satisfação com o investimento na educação indígena e com os avanços conquistados. “Este é um momento importante, pois estamos recebendo investimentos para acreditar no futuro do nosso povo, pois com certeza destas escolas sairão muitos universitários. A educação escolar indígena é uma prioridade e deve ser tratada com seriedade, como o governador Wanderlei Barbosa tem feito, investindo na educação e garantindo o acesso a um ensino de qualidade. Precisamos capacitar as futuras gerações para que elas sejam agentes de mudanças”, reforçou o secretário.

 

Escolas Sakruiwẽ e Waikarnãse

 

Com três novas salas de aula, a Escola Indígena Sakruiwẽ agora poderá ofertar o ensino médio, ampliando as oportunidades para a comunidade (Foto: Inácio Neto/Governo do Tocantins);

 

A Escola Estadual Indígena Sakruiwẽ recebeu um investimento de R$ 389.254,90 para a construção de um novo bloco com três salas de aula, atendendo às demandas educacionais da comunidade local, também foram realizados outros reparos em toda a estrutura. Com a ampliação, a unidade, que atualmente possui 111 alunos matriculados, passará a atender 149 estudantes e contará com a implementação do ensino médio.

 

“Nós estamos muito felizes por este momento tão especial, em que recebemos a ampliação da escola na comunidade Funil. Essa estrutura é fundamental para nós e vai trazer muitos benefícios para o aprendizado das crianças, além de aumentar a capacidade de receber mais estudantes”, comentou o professor e diretor da Escola Sakruiwẽ, Gilberto Xerente.

 

Secretário dos Povos Originários e Tradicionais, Paulo Waikarnãse Xerente, expressou que os investimentos na educação indígena fortalecem o futuro das novas gerações

 

Já a Escola Estadual Indígena Waikarnãse, também em Tocantínia, foi beneficiada com um investimento de R$ 593.452,20 para reforma e ampliação, incluindo a construção de um refeitório com cozinha, central de gás e lavabos acessíveis, garantindo maior conforto e acessibilidade aos estudantes e aos profissionais da educação.

 

Escola Indígena Hery Hãwa

 

Ainda na cerimônia em Tocantínia, o governador Wanderlei Barbosa realizou a entrega simbólica da Escola Indígena Hery Hãwa, localizada na Extensão Otxiri, no Povo Indígena Karajá, situada no município de Lagoa da Confusão. A unidade de ensino recebeu um investimento de R$ 975.271,24 para a construção de um bloco escolar padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A estrutura conta com duas salas de aula, pátio coberto, dois banheiros adaptados, cozinha, área de serviço e espaço administrativo.

 

Pavimentação asfáltica

Ainda na cerimônia em Tocantínia, o governador Wanderlei Barbosa realizou a entrega simbólica da Escola Indígena Hery Hãwa, localizada na Extensão Otxiri, no Povo Indígena Karajá (Foto: Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins);

 

Na ocasião, o governador Wanderlei Barbosa ouviu as demandas da comunidade sobre a necessidade de pavimentação asfáltica do trecho de 7 km que liga Tocantínia a Lajeado, momento em que anunciou o lançamento das obras para o dia 19 de abril, data em que se celebra o Dia dos Povos Indígenas. “A lei nos permite efetuar a pavimentação desse trecho. Vamos realizar o lançamento das obras no dia 19 de abril, para melhorar o acesso dos moradores de Tocantínia. Estamos na fase final para obter a licença necessária e o mais importante é que esta é uma demanda da própria comunidade. Peço o apoio do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], da Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas] e do governo federal para que possamos liberar a licença e iniciar as obras o mais rápido possível”, completou o governador Wanderlei Barbosa.

 

 

Posted On Terça, 18 Março 2025 06:28 Escrito por O Paralelo 13

O objetivo é proporcionar um momento de alegria, inclusão e compartilhamento de saberes

 

 

Por Ananda Santos

 

 

Com objetivo proporcionar um momento de alegria, inclusão e compartilhamento de saberes, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e a Secretaria de Administração (Secad) realizarão, em celebração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, o evento ‘Todos pela Síndrome de Down’, na sexta-feira, 21, a partir das 08h.

 

A comemoração gratuita será realizada no auditório do Palácio Araguaia José Wilson Siqueira Campos, e é direcionada para pessoas com Síndrome de Down e familiares, profissionais da saúde, gestores públicos, representantes de entidades e sociedade civil. Os interessados devem confirmar a presença no seguinte link: https://abrir.link/Qvpdp

 

A ação será um momento de celebração, troca de experiências e muita alegria

 

“Convidamos com carinho todas as pessoas com síndrome de down, suas famílias, amigos e apoiadores da causa para participar desse evento, que será um momento de celebração, troca de experiências e muita alegria. Será uma oportunidade para fortalecer a inclusão e valorizar cada conquista!”, afirmou a superintendente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (SRCPD/SES-TO), Rosa Helena Ambrósio.

 

A superintendente do Servir, Tatiana Braga, ressaltou a importância da parceria para a realização do evento e fortalecimento das políticas de inclusão. “Este evento não é apenas um marco na nossa luta pela inclusão e valorização das pessoas com Síndrome de Down, mas também uma oportunidade única de conscientização, informação e troca de experiências. A parceria com a SES é fundamental para garantir que as políticas de saúde e de assistência sejam cada vez mais inclusivas e eficazes”, frisou.

 

Na ocasião, haverá palestras, apresentações musicais, oportunidade para confecções artísticas, histórias inspiradoras, espaço de orientação e atendimentos especializados. O evento é coordenado pela Superintendência da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência SRCPD/SES-TO e Plano de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Tocantins (Servir/Secad).

 

 

 

Posted On Terça, 18 Março 2025 06:13 Escrito por O Paralelo 13

Resultados significativos Indicam Avanços nas Estratégias de Conservação e Fiscalização Ambiental

 

 

Por Nandyala Writirre

 

 

O Tocantins registrou uma significativa redução de 38,3% no desmatamento entre janeiro e fevereiro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, de acordo com dados do Boletim Mensal do Desmatamento. A diminuição abrange tanto o bioma Cerrado quanto o Amazônico, refletindo avanços no controle da devastação florestal no estado.

 

Os números, analisados pelo Centro de Inteligência Geográficas em Gestão do Meio Ambiente (Cigma) da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), foram obtidos a partir do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em termos absolutos, a área desmatada foi de 170,65 km², enquanto no mesmo período de 2024 o desmatamento havia atingido 276,80 km².

A maior queda foi observada no bioma Cerrado, que teve uma redução de 38,4%. O bioma Amazônico também apresentou uma diminuição, em menor escala, com uma queda de 5,7%.

 

O Boletim Mensal de Desmatamento, divulgado pelo Cigma, oferece uma análise detalhada do desmatamento no Tocantins, com dados segmentados por oito microrregiões: Bico do Papagaio, Araguaína, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Jalapão, Rio Formoso, Gurupi e Dianópolis. O boletim traz gráficos e mapas que ilustram a distribuição do desmatamento, permitindo uma visualização clara dos dados tanto por região quanto por bioma.

 

Dianópolis, situada na região sudeste do Tocantins, destaca-se como a principal área de desmatamento no período, representando 44,22% da área desmatada do estado. Em seguida, está a microrregião do Rio Formoso, que responde por 18,77% do total desmatado. No mesmo período de 2024, Dianópolis já ocupava a liderança, com 30,07%, enquanto o Jalapão figurava em segundo lugar, com 29,29% da área desmatada.

 

 

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Posted On Segunda, 17 Março 2025 14:10 Escrito por

Da Assessoria

 

 

A Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Tocantins (Prograd/UFT) publicou nesta sexta-feira (14) o quadro de vagas que serão disponibilizadas no segundo semestre letivo de 2025 para seleção pela nota do Exato - o Exame de Acesso ao Ensino Superior do Tocantins. Conforme a planilha disponibilizada no site, a instituição irá ofertar 1075 vagas em 28 cursos de graduação presenciais distribuídos em todos os seus cinco câmpus. Serão 397 vagas para ampla concorrência, 106 para ações afirmativas voltadas para indígenas e quilombolas e 578 para as cotas da Lei nº 12.711/2012 - para estudantes oriundos de escolas públicas, de baixa renda, pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.

 

Diferente do primeiro processo seletivo realizado pela UFT com a nota do Exato, o PS Exato 2025/1, quando foram ofertadas apenas vagas remanescentes do Vestibular e do SiSU (272 no total), no próximo processo seletivo a oferta inclui todas as vagas regulares dos cursos presenciais disponíveis para o semestre. Assim, mesmo cursos mais concorridos como Medicina, Nutrição e Direito terão 40 vagas ao todo - 15 para ampla concorrência -, aumentando as chances de ingresso.

 

"Neste segundo semestre não haverá oferta pelo SiSU [o Sistema de Seleção Unificada com a nota do Enem] e serão ofertadas 100% das vagas para o Exato. As vagas remanescentes, se houverem, serão ofertadas por meio do PSEnem, quer dizer, pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio", explica a coordenadora da Copese, Ana Paula Santos.

 

Para concorrer a essas vagas e também a outras que serão ofertadas pela Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e pelo Instituto Federal de Educação do Tocantins (IFTO) os estudantes devem fazer a prova do Exato, que é um exame de habilitação baseado nas características curriculares da educação básica do Tocantins. O IFTO e a UFNT devem divulgar nos próximos dias o quadro de vagas que irão ofertar pela nota do Exato no próximo semestre. Somando, as três instituições ofertarão milhares de vagas em 99 cursos de graduação pela nota do Exato.

 

Inscrições para o Exato estão abertas

 

A primeira edição do Exato de 2025 está com inscrições abertas até o dia 7 de abril. A prova será realizada no dia 18 de maio em 14 municípios do estado: Araguaína, Araguatins, Arraias, Colinas, Dianópolis, Formoso do Araguaia, Gurupi, Lagoa da Confusão, Miracema, Palmas, Paraíso do Tocantins, Pedro Afonso, Porto Nacional e Tocantinópolis.

 

As inscrições para o Exato custam R$ 70 para quem não obteve isenção da taxa e o pagamento deve ser feito até o dia 8 de abril, um dia depois do fim do prazo de inscrições.

 

Uma segunda edição do Exato em 2025 está marcada para outubro deste ano. As notas do Exato poderão ser utilizadas em diferentes processos seletivos, independentemente do ano ou semestre de realização da prova. No entanto, para a entrada no segundo semestre letivo de 2025 só terão ocorrido duas edições do Exame: a primeira, aplicada em dezembro de 2024 e esta que será aplicada em maio.

 

 

Posted On Segunda, 17 Março 2025 14:04 Escrito por

A queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que ligava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), em dezembro de 2024, desencadeou uma crise logística e econômica para o Tocantins

 

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

 

Além de afetar diretamente o fluxo de transportes entre o Norte e o Nordeste, o desvio do tráfego pesado para rodovias estaduais e municipais do Bico do Papagaio tem causado danos severos à infraestrutura local. Sem a estrutura adequada para suportar veículos de carga de grande porte, essas vias estão se deteriorando rapidamente, gerando prejuízos para motoristas e moradores da região.

 

 

Com a necessidade de encontrar rotas alternativas, caminhões pesados passaram a utilizar rodovias estaduais como a TO-126 e a TO-134, além de ruas de municípios como São Miguel, Sítio Novo, Axixá e Darcinópolis. O resultado? Estradas repletas de buracos, asfalto esfarelando e trechos quase intransitáveis. As vias, projetadas para o tráfego leve e moderado, não suportam a pressão de milhares de toneladas circulando diariamente.

 

A deterioração dessas estradas tem reflexos diretos na vida da população local. Os custos com manutenção de veículos dispararam, pneus estouram com frequência e o tempo de deslocamento aumentou. Para pequenos produtores e comerciantes que dependem dessas rodovias para escoar mercadorias, o impacto financeiro é ainda maior.

 

 

Diante desse cenário, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, tem cobrado do Governo Federal uma contrapartida para reparar os danos às rodovias estaduais. Afinal, a ponte que colapsou é uma estrutura federal e sua queda impôs um ônus desproporcional ao estado. Até o momento, porém, o pedido de auxílio não obteve resposta concreta.

 

 

O ministro dos Transportes, Renan Filho, e os parlamentares que representam o estado no Congresso precisam agir com urgência. O deputado federal Alexandre Guimarães, por exemplo, que tem proximidade com o ministro, deveria mobilizar esforços para garantir que o Tocantins receba os recursos necessários para recuperar suas estradas.

 

A ausência de uma resposta rápida e efetiva do Governo Federal expõe um problema recorrente na administração pública brasileira: a ineficiência na gestão de crises e a lentidão na tomada de decisões que impactam diretamente a vida de milhares de pessoas.

 

 

A reconstrução da Ponte JK é uma necessidade óbvia, mas seu prazo de conclusão é incerto. Enquanto isso, as rodovias tocantinenses continuarão a se deteriorar, comprometendo a segurança e o desenvolvimento da região. O mínimo que se espera do Governo Federal é um plano emergencial de manutenção dessas estradas, garantindo que a infraestrutura estadual não entre em colapso antes que a ponte seja reerguida.

 

O Tocantins não pode arcar sozinho com um problema que tem raízes federais. Se a União não assumir sua responsabilidade, os prejuízos só aumentarão, comprometendo a economia local e toda a logística entre o Norte e o Nordeste do Brasil.

 

 

Posted On Segunda, 17 Março 2025 05:50 Escrito por
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