Lula é o ‘mais nocivo’ da lava jato, diz pesquisa Levantamento do Instituto Paraná Pesquisa no DF avaliou o impacto da Lava Jato nos enrolados na operação: 87,1% dos entrevistados avisaram que não votarão em candidato “que tem o nome envolvido em denúncias da operação”. Entre os enrolados, entrevistados classificam Lula como o “mais nocivo para o Brasil”, com 37%. Aécio é o segundo (14,5%), seguido por Eduardo Cunha (12,7%) e Sérgio Cabral (4,6%). A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A pesquisa aponta entre os empresários mais “nocivos” Marcelo Odebrecht (4,3%), Joesley Batista (4,1%) e Eike Batista (2,4%).

José Dirceu e Antonio Palocci, ex-ministros de Lula, são “os mais nocivos” dos enrolados para 2,4% e 1,3% dos entrevistados.

A pesquisa de opinião foi realizada em todo o Distrito Federal com 1.516 eleitores a partir dos 16 anos entre os dias 14 e 18 de junho.

O Paraná Pesquisa verificou que hoje 83,2% desaprovam o governo Temer. Há dez meses, em agosto, a desaprovação era de 50,3%.

Advogados de Lula alegam que Tríplex era da caixa, mas o banco nega Após a entrega das alegações finais ao juiz SérgioMoro, nesta terça-feira (20), o ex-presidente Lula já aguarda sentença para qualquer momento, no caso em que é acusado de receber propina da construtora OAS por meio da reforma no tríplex do Condomínio Solaris, na praia do Guarujá, e no pagamento da guarda de objetos do petista em um depósito da transportadora Granero. Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, confirmou em suas alegações finais que Lula era mesmoo dono do imóvel e por esse motivo a construtora não pôde comercializá-lo.

Agora, o juiz Sérgio Moro poderá definir a qualquer momento a sentença, em que poderá condenar ou absolver os réus. Nas alegações de Lula, seus advogados defendem sua absolvição alegando que o apartamento tríplex pertenceria à Caixa Econômica Federal.

A Caixa informou, em nota, que “não é dona dos direitos econômicos e financeiros do apartamento tríplex no Guarujá”. “Em 2009, o FGTS adquiriu debêntures da OAS Empreendimentos garantidas, entre outros, pela hipoteca do empreendimento Solaris (de propriedade da OAS Empreendimentos). Tal garantia não impede a comercialização dos imóveis”, completa o comunicado.

A Caixa Econômica é a gestora dos recursos do FGTS. O banco faz investimentos com o dinheiro que está parado no fundo. Segundo a Caixa, um desses investimentos foi a compra de debêntures da OAS, em 2009.

Plenário do STF decide se Fachin continua como relator dos processos da JBS
Segundo apurou o Correio Braziliense, a probabilidade é de que Fachin seja mantido no caso, ainda que não por unanimidade O questionamento básico que permeará a sessão de hoje é por que Fachin relata o inquérito da JBS se, em tese, o caso não tem uma conexão direta com a Lava-Jato, tema ao qual ele se dedica desde a morte do ministro Teori Zavascki. Fachin falará que, em outros momentos, foi responsável por casos envolvendo a JBS e que não há razões para realizar um sorteio para troca de relatores neste momento.

Segundo apurou o Correio, a probabilidade é de que Fachin seja mantido no caso, ainda que não por unanimidade, e as delações, validadas. A preocupação é com a credibilidade das investigações e do julgamento. Por outro lado, há quem argumente que vai contra Fachin a própria decisão dele, ontem, de transferir casos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do deputado cassado Eduardo Cunha de Curitiba para Brasília, sob argumento de que não tinham relação com a Lava-Jato. Se é assim, então a JBS também deveria sair.

Independentemente da decisão, em seus votos, os ministros darão recados políticos claros sobre o atual momento de crise.O mote central, que deve ser puxado por Gilmar Mendes, já que ele tem repetido esse discurso em diversos momentos, é de que “não é possível que o Judiciário fique refém do Ministério Público”.Gilmar já havia criticado os procuradores no julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Outro ponto que deve estar presente nos debates de hoje é a necessidade de cautela neste momento de crise, e, especialmente, a importância do respeito à independência e soberania dos poderes. Especialistas em Judiciário veem , nessa linha de raciocínio, um recado claro de que não é prudente um poder pedir a prisão de um integrante de outro poder, desnecessariamente, apenas para prestar contas à sociedade.

Essa argumentação interessa, e muito, ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). O tucano mineiro ganhou ontem fôlego extra na primeira turma do STF. O colegiado analisava os dois recursos do senador que pediam a revogação da suspensão do mandato de senador e do pedido de prisão.

Na semana passada, o advogado de Aécio, Alberto Zacharias Toron, havia solicitado que os dois recursos fossem analisados pelo plenário do STF, não pela primeira turma, composta por Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Alexandre de Morais e Luiz Fux. O presidente da Turma, ministro Marco Aurélio, negara o pedido. Ontem, Toron repetiu a solicitação. Marco Aurélio reconsiderou a posição anterior, prometeu dar uma resposta depois e suspendeu a análise dos recursos de Aécio.

“Ele vai levar a decisão para o plenário. O que Marco Aurélio fez ontem foi dar um freio de arrumação, mandando a mensagem que, primeiro, o STF precisa resolver a questão Fachin/JBS para, só então, debruçar-se sobre o caso Aécio”, disse um especialista em STF. “Além disso, Marco Aurélio sempre prefere brilhar mais no plenário, que tem sessões transmitidas pela TV Justiça”, provocou um desafeto.
A aposta é que, mesmo se o tema for transferido para o plenário, dificilmente o resultado será diferente do que aconteceria na Primeira Turma. A tendência é de que Aécio não seja preso, mas continue afastado do mandato de senador. Como esse veredito ficou para depois, também foi cancelada a Executiva Nacional do PSDB, marcada para hoje. Os tucanos querem confirmar na presidência do partido o senador Tasso Jereissati (CE), que responde pela legenda interinamente desde que o pedido de prisão de Aécio foi apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Posted On Quarta, 21 Junho 2017 10:53 Escrito por O Paralelo 13

O juiz federal Marcos Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal em Brasília, rejeitou ação protocolada ontem (19) pela defesa do presidente Michel Temer contra o empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Com Agência Brasil

Na ação, Temer pedia que o empresário fosse condenado pelos crimes de calúnia, difamação e injúria. A ação foi movida após entrevista do empresário à revista Época, publicada no último fim de semana, em que o Joesley diz que Temer é “o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”.

Ao analisar o processo, o juiz entendeu que o empresário não cometeu os crimes ao citar o presidente na entrevista. No entendimento do magistrado, Joesley relatou os fatos no contexto de seus depoimentos de delação premiada.

“Não diviso o cometimento do crime de injúria, tendo o querelante feito asserções que, em seu sentir, justificam o comportamento que adotou [refiro-me aos fatos que indicou no acordo de colaboração premiada]. Na malsinada entrevista, narrou fatos e forneceu o entendimento que tem sobre eles, ação que se mantém nos limites de seu direito constitucional de liberdade de expressão”, disse o juiz.

Segundo a defesa de Temer, a entrevista foi “desrespeitosa e leviana”, além de ofensiva. Para os advogados, as declarações de Joesley levam a sociedade a questionar a honradez de Temer.

“Na verdade, todos sabem o real objetivo do querelado [Joesley] em mentir e acusar o querelante [Temer], atual presidente da República: obter perdão dos inúmeros crimes que cometeu, por meio de um generoso acordo de delação premiada que o mantenha livre de qualquer acusação, vivendo fora do país com um substancial (e suspeito) patrimônio”, diz trecho da petição inicial do processo.

Posted On Quarta, 21 Junho 2017 10:50 Escrito por O Paralelo 13

Duas delações que já estão em Poder da Justiça, por dois relatores, podem implodir a Classe Política tocantinense a qualquer momento. São documentos e depoimentos com detalhes e provas incontestáveis.

Por: Edson Rodrigues

A investigação que segue em segredo de Justiça necessita da homologação do Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que entre os delatados, quatro possuem foro privilegiado por exercerem mandatos eletivos.

No entanto, uma fonte em Brasília nos adiantou que parcialmente o conteúdo dos documentos, caso sejam confirmados durante a investigação será devastador para a carreira política de muitos tocantinenses, com o possível bloqueio de bens e contas bancárias, devolução do erário público, dentre outras punições. Conforme nossa fonte, essa operação, que até o momento é apenas investigação de denúncias e delações estão sendo realizadas por meio da Justiça em Brasília, e pode ser desencadeada e exposta para os tocantinenses a qualquer momento, mediante homologação do STF.

Paralelo a esta investigação, existem outras que estão em tramitação e não dependem de autorização para seu desencadeamento, portanto podem ser deflagradas pela Justiça. Estas mencionam gestores, políticos, ex-políticos e diversos tocantinenses, outras investigações estão em curso no País, e que mais uma vez envolve conhecidos no cenário público do Estado.

Segundo uma fonte informou ao O Paralelo 13, quando vierem à tona, elas podem trazer efeitos devastadores. A investigação, conforme tomamos conhecimento trata-se de mais uma operação de combate à corrupção, que envolve pessoas em todos os escalões e esferas da administração pública.

A classe política brasileira em sua maioria está envolvida em inquéritos e investigações por diversas irregularidades, dentre elas a maior parte dos casos trata-se de corrupção, malversação do bem público. Isso se dá em todas as esferas, municipal, estadual e federal. No Tocantins, Norte do País assim como demais estados a realidade não diferencia. Órgãos fiscalizadores como os Tribunais de Contas do Estado, da União, Ministério Público Federal e Estadual, Tribunais Justiça estão abarcados de processos, inquéritos, assim como a Polícia Federal com inúmeras investigações e executando operações.

Assembleia

Ao que consta, e tivemos acesso, membros do Legislativo Estadual estão atolados dos pés à cabeça, comprometidos com diversos esquemas. Até o momento, três nomes são citados nas investigações como envolvidos no caso. Caso as investigações tornem-se processos, estes podem até serem impedidos, assim como o senador Aécio Neves de exercerem mandatos temporariamente.

Sem associação alguma, o mais peculiar e intrigante deste caso, é que tais envolvidos nos esquemas são os mesmos que hoje são contra o projeto do Executivo em contrair um empréstimo voltado para a construção da Ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, construção e ampliação dos hospitais de Palmas, Araguaína e Gurupi, duplicação das Rodovias e inúmeras outras obras de cunho social.

Pelos documentos parciais, em que o Paralelo 13 obteve acesso, acreditamos que o Ministro Edson Fachim pode optar pelo afastamento do exercício da função de pelo menos dois dos deputados do Tocantins envolvidos no caso. Podemos apenas supor, jamais ter certeza do que se passa em cabeça de Juiz.

Soubemos ainda que as autoridades que investigam os casos já são conhecedoras de todos os detalhes, com provas incontestáveis. Segundo nossa fonte, mais de 80% dos investigados e supostamente envolvidos com o esquema de corrupção fazem parte da classe política. Existe ainda aquela minoria, considerada “o baixo clero”, que receberam mesadas, tiveram passagem por gabinetes de alguns deputados na Assembleia e também pelo Palácio Araguaia, lugares estratégicos e com poder de decisão. Tem um ex-deputado federal, que após tornar pública duas delações corre sérios riscos de perder o emprego que conseguiu há pouco mais de três meses. Ao que parece, em breve veremos o “Tocantins sendo passado a limpo”.

Fiscalização

O Ministério Público Federal e Estadual tem sido incansável em sua atuação no combate à corrupção. No Tocantins, além do MPE, temos ainda o trabalho desenvolvido pela Justiça Estadual e a Defensoria Pública que em todas as seccionais tem contado com profissionais éticos e implacáveis em defender o direito do cidadão.

O trabalho destes órgãos não tem se limitado apenas no combate à corrupção, mas no apoio as pessoas que necessitam que seus direitos sejam assegurados por meio da justiça. A imprensa considerada por muitos como o quarto poder, que tem a função de levar a sociedade informações imparciais, verídicas, independente de quem ou o que se trata também contribui para a divulgação de fatos, e além de muitos descobertos pela imprensa esperamos que além do trabalho desempenhado por todos os órgãos, a população faça o seu próprio julgamento dos políticos tocantinenses que no próximo ano colocarão seus nomes para disputar um cargo eletivo nas eleições de 2018. Que analisem na escolha do Executivo, do senado, dos deputados estaduais e federais. Lembrando que estes o representará por quatro anos, no caso do senador, o mandato é de oito anos.

Posted On Terça, 20 Junho 2017 10:47 Escrito por O Paralelo 13

Resultado baseia-se na análise de ações controladas, como a do flagrante do ex-assessor do presidente puxando mala com R$ 500 mil

As informações são do Estado de São Paulo

No inquérito devolvido nesta segunda-feira, 19, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal concluiu que há indícios de materialidade da prática de crime de corrupção passiva pelo presidente Michel Temer e seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures. Embora tenha concluído essa parte da apuração, os delegados federais pediram mais cinco dias de prazo para encerrar a investigação sobre os crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.

O pedido de dilação do prazo pela PF tem como objetivo aguardar o término do laudo final da perícia no áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, do grupo J&F, com Temer. O Estado apurou que a demora na produção do laudo se dá pela má qualidade da gravação.

No caso do crime de corrupção passiva, o Estado apurou que a conclusão baseou-se na análise das ações controladas - uma delas que flagrou Loures correndo com uma mala de R$ 500 mil - e em dois laudos produzidos a partir da análise das conversas gravadas entre Loures e o diretor de Relações Institucionais do grupo J&F, Ricardo Saud.

Saud filmou e gravou, no dia 28 de abril deste ano, encontros nos quais acertou e repassou a Loures a mala dos R$ 500 mil, em um restaurante, em São Paulo. Hesitante em pegar o dinheiro naquela ocasião, o peemedebista chegou a sugerir um tal "Edgar" para buscar os valores, já que "todos os outros caminhos estavam congestionados".

Na conversa, Saud ainda questiona se o interposto sugerido por Loures para supostamente receber valores é "o Edgar que trabalha para o presidente". “Bom, se é da confiança do chefe, não tem problema nenhum.”

Apesar de tentar indicar outra pessoa para receber os valores, o então deputado federal acabou combinando, no mesmo dia, de pegar a mala de propinas em uma pizzaria indicada por ele, em São Paulo na rua Pamplona. Saud também filmou o diálogo, em um estacionamento.

O valor seria entregue semanalmente pela JBS ao peemedebista, em benefício de Temer, como foi informado nas gravações, pelo diretor de Relações Institucionais da holding. “Eu já tenho 500 mil. E dessa semana tem mais 500. Então você te um milhão aí. Isso é toda semana. Vê com ele (Michel Temer)”, afirmou Saud a Loures.

Loures é acusado de exercer influência sobre o preço do gás fornecido pela Petrobrás à termelétrica EPE – o valor da propina, supostamente "em benefício de Temer", como relataram executivos da JBS, é correspondente a 5% do lucro que o grupo teria com a manobra.

Em notas anteriores, o Palácio do Planalto negou irregularidades envolvendo o presidente.

Posted On Terça, 20 Junho 2017 10:47 Escrito por O Paralelo 13

Assessor de parlamentar da oposição revela que movimentação na Assembleia tem objetivo de fragilizar governo estadual para 2018

Por Edson Rodrigues

Aproveitando o fim de semana prolongado, viemos até Carolina, no Maranhão, a convite de um querido casal de amigos, conhecer as belezas naturais e os atrativos turísticos locais. Mas, o que mais nos apeteceu nesta viagem, foi encontrar por aqui um amigo de longa data, que, atualmente, é funcionário do alto escalão de um dos deputados da oposição ao governo Marcelo Miranda.

Entre um drink e outro, a conversa, claro, pendeu para o lado político e, eis que em plena consciência, nosso amigo nos fez uma revelação, que só confirmou o que todos os analistas políticos desconfiavam: “caro Edson, tudo isso que está acontecendo em relação à aprovação do empréstimo, essa indefinição, tem vários motivos bem claros. Todos esses motivos são satélites da real motivação dessa procrastinação. Todos sabemos que o Tocantins precisa muito desse empréstimo aprovado, para o bem do povo. Mas, para os deputados da oposição, a aprovação significa Marcelo Miranda muito forte nas eleições de 2018, e boa parte dos oposicionistas derrotada nas urnas, sem cargo em 2019”, afirmou nossa fonte acidental.

E ele continuou: “existe uma pesquisa que corre de mão em mão entre os oposicionistas que aponta que, mesmo com todos os empecilhos que o governo Marcelo Miranda enfrenta, como a morosidade nas ações que causa desgaste, a aparente falta de pulso do governador, o atraso no pagamento dos direitos do funcionalismo, Marcelo Miranda ainda lidera e é o candidato mais forte. Isso vem causando preocupação em todos os oposicionistas, inclusive ao presidente, deputado Mauro Carlesse. Se este empréstimo sair este ano, Marcelo fica mais forte ainda. Ou seja, quanto mais esse empréstimo demorar para ser aprovado, melhor para os 16 deputados oposicionistas”, enfatizou nosso amigo, sem nenhum prazer nas palavras que proferia.

PATROCÍNIO E IMPEACHMENT

O que mais nos surpreendeu entre as confirmações do nosso amigo, foi o que ele falou depois de mais um drink: “existe, caro Edson, um governadoriável injetando recursos a serem gastos com mídia, bancando, ao que nos parece, um programa de rádio só para insuflar e difundir matérias negativas em relação ao governo de Marcelo Miranda. Se nada disso conseguir diminuir a força do governador nas pesquisas, já se comenta que o projeto de impeachment pode ser ressuscitado, mesmo todos sabendo que não há embasamento jurídico para isso, com o único objetivo de desgastar Marcelo Miranda. Junto com isso, a conversa é de esquartejar o Orçamento de 2018, para “amarrar” o governo do Estado. Eles comentam entre si que,ou fazem isso ou correm sérios riscos de não se reelegerem, PIS não há mais empreiteiras para bancar as campanhas e, Marcelo, como a máquina estatal na mão, torna-se imbatível”, sentenciou.

“Mas, e o povo, como fica no meio desse jogo de interesses pessoais?”, perguntei. “Que povo, que nada, Edson. O que está em jogo é a vida política de cada um. Agora, é reeleição!”, respondeu, entristecido, meu amigo...

TRISTE SINA

Mesmo municiado apenas desse depoimento informal, de um amigo desgostoso com os rumos que a política vem tomando nos bastidores da Assembleia Legislativa do Tocantins, suas palavras não podem – nem devem – ser tratadas como mera coincidência em relação aos fatos e às análises do momento político atual no Tocantins.

As prerrogativas adotadas pelos deputados oposicionistas, comandados pelo presidente da AL, Mauro Carlesse, nos fazem acreditar em 100% dos que ouvimos em terras maranhenses, e suscitam à nossa memória nomes que deixaram ensinamento como “independente de quem esteja no poder, tudo o que venham em benefício da população terá o meu apoio. Mesmo que venha da oposição, se for para o bem do povo, será bem vindo”. Essa era a filosofia de homens como o saudoso ex-prefeito de Gurupi, Jacinto Nunes, Dr, Euvaldo Thomaz, de Porto Nacional, dos ex-deputados Hagaús Araújo e José dos Santos Dourado, do ex-senador João Ribeiro, do senador Vicentinho Alves, campeão em liberação de recursos federais para os municípios tocantinenses, independente do partido dos atuais prefeitos e, porquê não, do ex-governador José Wilson Siqueira Campos, que, independente de ser ou não oposição, buscou sempre unir forças para trazer benefícios para o Tocantins e sua gente, tendo conseguido unir seus mais fortes adversários, como o saudoso João Cruz, Dr. Brito Miranda, Edmundo Galdino, Baylon Pedreira e Freire Jr., em uma época de paz e recursos abundantes para o Estado.

Mas, chamamos a atenção da população em geral, empresários, comerciantes, profissionais liberais, lideranças religiosas, classistas e estudantis, funcionalismo público, prefeitos e vereadores para que seja feito um acompanhamento dos próximos passos da presidência da Assembleia Legislativa e dos deputados que fazem oposição ao governo Marcelo Miranda, sobre esse empréstimo de 600 milhões de reais para que tentemos nos livrar desta triste sina de sermos colocados em segundo plano, em detrimento de interesses pessoais e para termos a certeza de que estão nos boicotando – ou não.

Garantimos que o primeiro deputado que vier desmentir as afirmações da nossa fonte acidental, deve ser, no mínimo, um dos mentores dessa verdadeira irresponsabilidade contra o povo do Tocantins.

Papel de oposição não é massacrar o povo. Em se confirmarem os passos narrados pela nossa fonte acidental, fica claro que o que está como prioridade para esses deputados é apenas salvar a própria pele, mesmo que isso inclua tirar a pela de povo tocantinense.

E é justamente desse tipo de políticos que o Brasil está tentando se livrar.

PORTO NACIONAL À BEIRA DO ISOLAMENTO

Um dos efeitos colaterais da filosofia adotada pelos deputados oposicionistas já é considerado pelos analistas como o de maior poder de devastação e afeta a quarta maior cidade do Estado, Porto Nacional, e todo o seu entorno, principalmente seu povo, sua população, estimada, hoje, em cerca de 53 mil pessoas, só na zona urbana.

A equação é simples: o empréstimo permitiria que fosse tocada a obra de construção da nova Ponte sobre o Rio Tocantins. A obra se justifica pelo fato de a ponte atual estar com sua estrutura condenada. Há seis anos, caminhões carregados estão proibidos de trafegar na ponte, o que encareceu os custos para produtores rurais e comerciantes da cidade, já que o desvio para chegar à Belém,-Brasília tem que ser feito via Palmas- Paraíso. Vale ressaltar que as condições da estrutura da ponte continuam a se deteriorar e, segundo os engenheiros de uma empresa paulista que fizeram as avaliações, em breve nem automóveis de passeio poderão trafegar sobre a ponte, deixando Porto Nacional à beira de um isolamento total.

Não bastasse isso, a obra da nova ponte iria gerar milhares de empregos, aumentando a arrecadação de impostos e a circulação de dinheiro, aquecendo a economia em toda Região.

Se o empréstimo não for aprovado pelos valorosos deputados estaduais ainda este semestre, a obra da Nova Ponte sobre o Rio Tocantins está praticamente descartada. Por isso, é importante que a comunidade de Porto Nacional saiba quem são os deputados que estão protelando essa aprovação.

Para quem acha que estamos sendo alarmistas, convidamos essas pessoas para darem um pulo no Dertins e solicitar acesso aos laudos sobre as condições da Ponte.

A estrutura esta tão deteriorada, que, em breve, pode chegar o momento em que os técnicos proíbam até a passagem de ônibus, em mais uma das medidas de segurança que o Ministério Público vem acompanhando e fazendo cumprir.

Será que nossos deputados oposicionistas têm essa mesma preocupação com os eleitores que os colocaram lá, como seus “representantes” ou estão apenas interessados em seu benefício próprio.

As cartas estão na mesa. Que Nossa Senhora das Mercês nos proteja!

Posted On Domingo, 18 Junho 2017 10:45 Escrito por O Paralelo 13
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