Empresa estava em nome de um laranja que trabalha como servente de pedreiro. Daí porque o nome da operação “Bricklayer”, que em inglês significa pedreiro

 

Por Shirley Cruz

 

Para investigar o não recolhimento de impostos devidos praticado por empresa de fachada do ramo de comercialização de grãos, localizada no Distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, e em nome de um laranja que trabalha como servente de pedreiro, a Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Diretoria Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e da Divisão Especializada de Repressão a Crimes contra a Ordem Tributária (DRCOT) a ela vinculada e ainda em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-TO), deflagrou na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, a operação “Bricklayer”.

 

Ao todo foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão domiciliar e comercial em Palmas e Pedro Afonso, especialmente nas residências, fazenda e demais endereços comerciais dos alvos. Os mandados judiciais foram expedidos após a Polícia Civil representar, com manifestação favorável do Ministério Público, junto ao juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional/TO.

 

Como funcionava o esquema

 

Durante as investigações foram identificados quatro atores criminosos, a saber: o laranja que trabalha como servente de pedreiro e emprestou o nome para a constituição da empresa; o agropecuarista que se beneficia do nome do laranja para fazer as transações de cereais e sonegar tributos; o contador que realiza todas as operações de constituição e fraudes contábeis do esquema criminoso; e o “corretor de grãos”, que é a pessoa que comercializada soja e milho em troca de uma participação no esquema.

 

Conforme apurado pela Polícia Civil, a organização criminosa causou prejuízo a fazenda pública estadual na ordem de R$ 4.858.988,28 (quatro milhões oitocentos e cinquenta e oito mil novecentos e oitenta e oito reais e vinte e oito centavos) – valor que deixou de ser recolhido em ICMS. Os grãos eram comercializados pela empresa de fachada com diversos estados da federação.

 

Os alvos presos nesta terça-feira, 1º, são investigados pela prática de crimes contra a ordem tributária, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

A operação teve a participação de equipes da equipes da Dracco, DRCOT, 49ª Delegacia de Polícia Civil de Pedro Afonso, do Grupo Operacional Tático Especial (GOTE), Peritos Oficiais das seções de Contabilidade e Informática Forense e apoio da Sefaz-TO. Ao todo, 30 pessoas participaram da ação.

 

Bricklayer

 

A operação foi batizada de “Bricklayer”, que significa pedreiro em inglês, em alusão ao laranja que emprestou o nome para constituição da empresa de fachada.

 

Posted On Terça, 01 Setembro 2020 14:59 Escrito por

Operação Guerra Justa da Polícia Civil cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em três estados

 

Por Rogério de Oliveira e Shirley Cruz

 

O aprofundamento das investigações relacionadas à tentativa de roubo a um carro-forte em agosto de 2019, entre as cidades de Colinas do Tocantins e Arapoema, na região centro norte do Tocantins, resultou nesta quinta-feira, 9, na deflagração da 2ª fase da Operação Guerra Justa da Polícia Civil do Tocantins contra organização criminosa responsável por ataque a carro-forte, ocorrido em agosto de 2019, na TO-30, entre as cidades Colinas do Tocantins e Arapoema, na região centro norte do Tocantins. Coordenada pela Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC de Palmas) da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), a operação busca o cumprimento de mais oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em residências nos estados de Pernambuco, Pará e Maranhão.

 

A Operação Guerra Justa teve foi coordenada pelos delegados da DEIC de Palmas, Emerson Francisco de Moura e Eduardo César de Menezes. Teve apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) do Tocantins e suporte da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA) da Polícia Civil do Pará; da Diretoria do Interior II e da Diretoria Especializada da FT Bancos Sertão da Polícia Civil do Estado do Pernambuco; e do Departamento de Combate a Roubo e Instituições Financeiras (DCRIF) da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) da Polícia Civil do Maranhão.

 

O ataque

Na época dos fatos, em agosto do ano passado, um grupo de vigilantes de uma empresa responsável por transporte de valores foi abordado por assaltantes, que cercaram o caminhão blindado e passaram a efetuar disparos em sua direção. A perseguição e a troca de tiros perduraram por cerca de 20 quilômetros, até o momento em que o veículo dos assaltantes teve um dos pneus furados por um disparo efetuado pele equipe de guardas. Sem sucesso na subtração do dinheiro, os criminosos abandonaram o veículo atingido com o tiro, atearam-no fogo e fugiram em outro carro que prestava apoio.

 

O tiroteio assustou os moradores do Povoado chamado 19, próximo ao município de Arapoema. Chamou a atenção o poderio bélico dos assaltantes, que chegaram a utilizar um metralhadora calibre ponto 50, capaz de parar tanques de guerra e de abater aeronaves.

 

A Investigação

A partir do material apreendido na primeira etapa da investigação, a equipe da DEIC de Palmas chegou a mais oito membros da organização criminosa responsável pelo ataque patrimonial ocorrido na cidade de Arapoema, cada qual com uma função específica.

 

Um dos investigados ficava responsável pela guarda de parte do armamento do bando em um sítio localizado em povoado Vila Paraísona cidade Xinguara, no estado do Pará (nessa propriedade rural, na primeira fase da operação, foi encontrado um carregador de metralhadora ponto 50 e detonadores de dinamite.

 

Identificou-se também que outra parte do grupo ficava encarregada de realizar o transporte do pesado armamento utilizados nos assaltos, valendo-se dos caminhões de uma madeireira, localizada na cidade de Cabrobró, no Estado de Pernambuco. A empresa, com criação de fachada, era utilizada para dar discrição à atividade criminosa praticada, visto que os assaltantes e as armas de fogo, após os atentados contra as instituições financeiras, viajavam escondidos nos veículos. Os investigadores também descobriram uma ala do bando responsável por financiar a compra de munições.

 

O aprofundar das investigações permitiu ter uma ideia da envergadura da organização. Com monitoramento, os investigadores descobriram que o grupo criminoso, após a tentativa de roubo ao carro-forte na cidade de Arapoema, foi responsável por mais três ataques. Um, ainda no mês de agosto de 2019, foi contra outro carro-forte na cidade de Marabá (na ocasião os assaltantes conseguiram subtrair o dinheiro).

 

Já em janeiro 2020, o bando foi também responsável por mais dois assaltos no estado do Pará. Um no dia seis, contra um carro-forte que trafegava pela BR-010, entre as cidades de Ipixuna do Pará e Paragominas. Na troca de tiros com os vigilantes, um dos bandidos acabou sendo atingido e sendo obrigado a amputar parte de um dos pés.

 

O outro ataque, na madrugada dia 30 de janeiro, foi praticado contra uma agência bancária do Bradesco. Na ocasião, o grupo aterrorizou a população da cidade Ipixuna do Pará. Vinte e cinco (25) pessoas foram feitas reféns (as vítimas foram usadas com escudos humanos, sendo postas nos para-brisas dos veículos utilizados pelos criminosos para fugir.

 

Com parte dos mais de R$ 1 milhão de reais roubados da agência bancária, quatros lideranças do bando viabilizaram a compra de mais duas metralhadoras ponto 50, adquirida por R$ 200 mil reais cada.

 

1ª fase

Realizada em 28 de abril de 2020, a 1ª fase da Operação Guerra Justa deu cumprimento a seis mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em residências nos estados do Tocantins, Bahia, Pernambuco e Pará. O saldo da operação foi o indiciamento de 14 pessoas.

 

Posted On Quinta, 09 Julho 2020 10:03 Escrito por

Ele alegou que estava com coronavírus

 

Com Assessoria da PC

A Polícia Civil, por meio da DIH, e a Polícia Militar, por meio da Rotam, capturaram um investigado de alta periculosidade. Ele foi preso no sábado (04) em Porto Nacional, estado do Tocantins.

 

João Cruz Feitosa da Silva, de 35 anos, havia fugido, em 23 de junho deste ano, do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), onde estava internado por contrair Covid-19. Ele teria escapado depois de cortar a rede de proteção da janela da enfermaria onde estava isolado. O detento deu entrada no hospital, no dia 15 de junho, com sintomas do novo coronavírus. Ele passou por exames de sangue que confirmaram a doença. Antes de ser hospitalizado, cumpria prisão preventiva no sistema prisional, em Aparecida de Goiânia, em razão de investigação da DIH.

 

Ao ser capturado, estava na companhia de outros bandidos com quem planejava ataque criminoso a instituições financeiras. Segundo as investigações, o alvo seria um assassino faccionado que agia na região noroeste de Goiânia, suspeito de encomendar e executar inúmeros homicídios.

 

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Titular desta unidade, nº 000010828006 e Despacho dos responsáveis pela investigação, especialmente porque visa o surgimento de novas provas e testemunhas do homicídio em testilha, bem como outros crimes violentos na região.

 

Posted On Segunda, 06 Julho 2020 13:00 Escrito por

Coordenada pela DENARC, operação busca cumprir 10 mandados de busca e apreensão em pontos identificados como sendo do narcotráfico

 

Dicom SSP-TO

 

Com o objetivo de reprimir e desarticular uma organização local voltada à narcotraficância nos municípios de Natividade e Chapada da Natividade, na região Sudeste do Estado, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª DENARC), unidade vinculada à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), desencadeou na manhã desta sexta-feira, 3, a operação “Serpente da Serra” para dar cumprimento a 10 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

 

Coordenada pela 1ª DENARC, a operação conta com o suporte de unidades da Segurança Pública, como o Grupo Operacional Tático Especial (GOTE), o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), e de forças policiais da região, como a 8ª Regional da Polícia Civil, a 98º Delegacia da Polícia Civil de Natividade e a 97º Delegacia da Polícia Civil de Chapada da Natividade, além do 2ª CIPM de Dianópolis, com um destacamento da Força Tática da Polícia Militar.

 

Conforme o coordenador da operação, delegado Enio Walcácer, por meio do cumprimento de mandados de busca e apreensão, a operação busca a integração entre forças policiais na repressão do tráfico de drogas local e intermunicipal e visa o controle e a redução em níveis toleráveis dos fenômenos criminais decorrentes do tráfico e do uso de drogas, como crimes patrimoniais e crimes contra a vida.

 

 

 

Conforme o titular da DENARC, a operação foi organizada para atingir pontos identificados como sendo de traficantes das cidades alvos. “Entendemos que o tráfico de drogas é um crime do qual decorrem diversos outros. O viciado que comete pequenos crimes patrimoniais para manter o vício, o traficante que recebe e revende esses objetos, a disputa territorial por traficantes e os crimes violentos contra a vida na cobrança de dívida são alguns exemplos”, ressaltou Enio Walcácer.

 

Para o delegado titular da 98º Delegacia de Polícia Civil de Natividade, Joadelson Albuquerque, a operação trará maior tranquilidade para a cidade, pois espera-se com ela à redução do número de crimes. Segundo o delegado “Operações deste tipo, em que há a integração entre forças e a utilização dos grupos especiais da Capital, mostram ao cidadão do interior do Estado a preocupação e atuação das forças de segurança no combate ao crime em todos os locais do nosso Tocantins”.

 

Nome da Operação

 

O nome da operação é baseado em uma lenda de Natividade. Conta-se que a cabeça de uma serpente está enterrada na Lagoa Encantada e o rabo na Igreja Matriz

Posted On Sexta, 03 Julho 2020 10:04 Escrito por

A página já está ativa no Facebook no link https://www.facebook.com/polinterto

 

Por Camilla Negre

 

A Polícia Civil do Tocantins acaba de implantar uma ferramenta digital para auxiliar na investigação e busca por pessoas desaparecidas. Trata-se da página da Delegacia de Polícia Interestadual e Captura e Desaparecidos de Palmas (Polinter) no Facebook. A página está disponível no link https://www.facebook.com/polinterto e nela foram inseridas as fotos de pessoas desaparecidas que estão sendo investigadas pela Polinter.

 

O delegado titular da Polinter, Fábio Simon, destacou que a página, aproxima a polícia da comunidade e é mais uma “ferramenta oficial para divulgar fotos de desaparecidos”. As postagens serão feitas periodicamente, e segundo o delegado Fábio, dados e fotos só serão colocados após autorização formal da família do desaparecido.

 

Com a página, a Polinter espera sensibilizar a população para contribuir com informações sobre pessoas desaparecidas. “Muitas pessoas vivem à espera de notícias de familiares desaparecidos e se alguém tem alguma informação, ligue e colabore para que a Polícia Civil possa agir”, ressalta o delegado Fábio Simon ao colocar à disposição o telefone da Polinter - 3218-1848 – para receber informações que possam contribuir para localizar o paradeiro desses desaparecidos.

 

Dados

Conforme levantamento da Polinter, neste ano de 2020 já foram registrados 95 Boletins de Ocorrência sobre pessoas desaparecidas. Desses casos, apenas seis estão em aberto, os demais foram encerrados, seja porque a Polinter localizou ou porque a família informou o paradeiro do familiar.

 

Em um desses casos, agentes da Polinter investigaram o desaparecimento de uma adolescente de 16 anos. A família da menor suspeitava que ela estivesse com um homem mais velho, de 51 anos. A adolescente foi localizada em Brasília e a Polícia Civil por telefone orientou que o homem juntamente com a menor fosse até uma Delegacia de Polícia no Distrito Federal para prestar esclarecimentos. Após ser localizada, o caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.

 

Sinalid

O Tocantins participa também do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid). Em dezembro passado, um passo a mais foi dado para fortalecer este sistema. Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas e coordenadas no enfrentamento do desaparecimento de pessoas ou vítimas de tráfico humano no Estado do Tocantins foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID – Tocantins) entre o Ministério Público Estadual e representantes das Forças de Segurança, representadas pelas Secretarias da Segurança Pública; Cidadania e Justiça, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

 

O documento prevê o desenvolvimento de ações conjuntas e apoio mútuo às atividades de sistematização de procedimentos, comunicações e registros de notícias de pessoas desaparecidas ou vítimas de tráfico humano, com o cruzamento de dados. O objetivo é garantir a efetividade das investigações relativas aos casos de desaparecimento de pessoas no Estado do Tocantins, no âmbito do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid).

 

Conforme o Acordo, as ações a serem executadas pelos entes cooperados decorrerão da adoção de protocolos para o registro, comunicação, divulgação, investigação e controle de dados relativos aos casos de desaparecimento de pessoas no Tocantins.

 

Pelo Acordo, competirá ao Ministério Público Estadual, entre outras atribuições, alimentar, com base nas informações recebidas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), o Sinalid até que a integração dos sistemas permita o envio automático de dados. Para tanto, o Ministério Público intermediará também a relação de treinamento para uso do Sinalid para que agentes das forças de segurança possam inserir os dados relativos às vítimas de desaparecimento.

 

Intercâmbio

Em comum a todas as partes, o Acordo estabelece que, por meio dos setores de Comunicação Social, sejam veiculadas imagens de pessoas desaparecidas em suas mídias sociais. Prevê também a participação dos treinamentos que serão oferecidos pelo Ministério Público Estadual e a contribuição para a estruturação, manutenção e funcionamento do Plid Tocantins e do Sinalid. Pelo Acordo, competirá à Secretaria da Segurança Pública à promoção de medidas administrativas que facilitem o intercâmbio de dados e informações entre seus agentes e servidores para alimentação do Sinalid.

Posted On Quarta, 24 Junho 2020 16:47 Escrito por
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