O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Uma das avaliações da pesquisa foi o crescimento da renda per capita e a baixa na mortalidade infantil, emprego entre outros. Gurupi foi considerada pela pesquisa a segunda melhor cidade para viver no norte do Brasil.

“Isso é mais uma prova do quanto nossa cidade tem crescido e se tornado um município bom para se viver”, disse o Prefeito Laurez Moreira. Foi avaliado também que (99,2%) da população de Gurupi vivem em domicílios com energia elétrica.
A cidade de Paraiso ficou em primeiro lugar e a capital Palmas em terceiro. A pesquisa revelou ainda, que entre os anos de 2000 a 2010 - período em que foi realizado o levantamento o Tocantins teve índice positivo em todas as avaliações do instituto.

Posted On Sábado, 05 Setembro 2015 10:21 Escrito por O Paralelo 13

A partir do dia 20 de setembro, as comunidades tradicionais da região do Jalapão estão autorizadas a realizar a coleta do capim dourado, matéria-prima tradicional da região. A data para início da colheita é regulamentada para garantir o manejo sustentável do capim dourado, como forma de preservação e controle de sua retirada, prevenindo a ação de atravessadores e a comercialização ilegal

 

Maria José Batista e Patrícia Saturno

 

Anualmente, o período é celebrado pela comunidade com a já tradicional Festa da Colheita do Capim Dourado, que este ano chega a sua 7ª edição. O evento, que acontece entre os dias 18 e 20 de setembro, é promovido pela Associação dos Artesãos do Povoado Mumbuca, com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), e outros parceiros. Neste período, os visitantes terão a oportunidade de conhecer a cultura, tradições e, em especial, de verificar, in loco, como se dá o processo de produção do artesanato de capim dourado desde o momento de colheita da matéria-prima até a confecção das peças.

Membro da equipe organizadora do evento, Ilana Ribeiro Cardoso apontou que a festa tem grande significado para as comunidades. “Representa o início de uma colheita, época que vai garantir a produção de artesanato ao longo de todo o ano. É um marco que estamos registrando com uma festa. Isso vai divulgar não só o capim dourado, mas o povo do Jalapão, que precisa ser valorizado”, considerou.

De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eudoro Pedroza, o incentivo ao evento é parte da política de desenvolvimento da região do Jalapão, uma das prioridades do Governo. “O capim dourado já se tornou a base de sustento dessa comunidade e o Estado tem o dever de apoiar e fazer com que tenham, a cada dia, mais oportunidade de levar seus produtos a outros mercados. Paralelo à questão econômica, temos que lembrar que este evento fortalece a identidade cultural de um povo, tornando-se um momento de difusão da história e cultura do Povoado Mumbuca; assim como, integra as demais comunidades remanescentes de quilombos estabelecidas na região”, pontuou.

A Festa da Colheita impulsiona a economia local, movimentando pousadas e modos alternativos de hospedagem, restaurantes e outros tipos de comércio; além da venda dos produtos derivados do capim dourado.

Atividades
Ao longo dos três dias, atividades como rodas de conversa, apresentações musicais, cantigas de roda, entre outras, vão movimentar o Povoado Mumbuca, localizado no município de Mateiros. Uma das principais atividades programadas para quem participa do evento é o roteiro de base comunitária – com visita à vereda para demonstração da colheita do capim dourado, com condutor de turismo local, café com prosa com as famílias tradicionais quilombolas e oficina demonstrativa de artesanato em capim dourado.

Tradição
Como os demais municípios que integram a região do Jalapão, Mateiros tem na agricultura de subsistência sua principal atividade econômica. A utilização do capim nativo de hastes douradas (nome científico: Syngonanthus nitens), predominante nos campos e veredas ao redor do povoado Mumbuca, onde estão localizadas comunidades quilombolas, teria se dado há cerca de oito décadas, em decorrência da necessidade de utensílios domésticos, com uso da técnica de trançagem, assimilada dos índios da etnia Xerente.

A partir da década de 1990, por iniciativa de lideranças comunitárias como Dona Guilhermina Ribeiro da Silva (Dona Miúda), Inocência Nepomuceno e Silvéria Gonçalves (Dona Severa), surgiram as primeiras peças destinadas à comercialização. Com incentivo do Governo do Estado e outras instituições, pessoas das comunidades foram inseridas em programas de treinamento e capacitação, que deram uma nova identidade à produção e a vasta divulgação levou os produtos a atravessar as fronteiras do Tocantins, alcançando o mercado internacional e vitrines de grandes lojas de artigos de luxo.

Preservação
Para garantir a preservação da matéria-prima, são estabelecidos critérios de coleta. Além da data para início, o capim só pode ser colhido por artesãos credenciados em associações comunitárias e extrativistas. “A comunidade percebeu que se não cuidar, vai acabar. Então, temos uma preocupação muito grande com a questão da preservação”, finalizou Ilana Cardoso.

Posted On Sábado, 05 Setembro 2015 10:20 Escrito por O Paralelo 13

Luana Barros 

 

Na manhã de segunda-feira, 31 de agosto, na cidade de Porto Nacional, policiais militares durante patrulhamento de rotina na Vila Operária, abordaram o condutor de uma moto Honda Biz C-100, cor verde, e ao verificarem a numeração de chassi e motor constataram a adulteração dos dígitos. O condutor e a moto adulterada foram encaminhados à Central de Flagrantes para as demais providências.

Já na madrugada desta terça-feira, 1º de setembro, ainda na cidade de Porto Nacional, durante patrulhamento de rotina no Setor Padre Luso, a Polícia Militar (PM) localizou uma motocicleta Suzuki, cor azul, abandonada. O veículo havia sido furtado no dia anterior (31/08/2015).

Ainda na madrugada desta terça-feira, 1º de setembro, também em Porto Nacional, a PM recuperou a motocicleta Suzuki AN -125, cor vermelha, que havia sido furtada momentos antes. Um homem, 46, anos foi preso de posse do veículo furtado, com ele os policiais apreenderam ainda uma faca e uma chave "micha" utilizada para ligar veículos.

A PM foi acionada pela vítima e informada sobre o crime. O proprietário da moto relatou aos policiais que no momento em que chegava a sua residência foi abordado por um indivíduo de posse de uma faca, que o obrigou a entregar o veículo. De posse das informações os policiais realizaram diligências e conseguiram localizar o suspeito e o veículo furtado. O criminoso e o material apreendido foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde foi reconhecido pela vítima e autuado em flagrante.

Posted On Terça, 01 Setembro 2015 18:37 Escrito por O Paralelo 13

Investimentos na casa dos R$ 500 mil e instalação de 20 a 25 micros e pequenos empreendimentos industriais utilizando instalações abandonadas de antigos armazéns de propriedade do Estado. Esta é a proposta básica para a implantação do projeto Berçário Industrial, que prevê a interiorização do desenvolvimento industrial no Estado. O projeto é desenvolvido pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), em parceria com outras entidades e instituições.

 

Maria José Batista / Governo do Tocantins

O tema foi discutido nesta segunda-feira, 31, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE), na sede da Sedetur, em Palmas, quando ficou decidido que Paraíso do Tocantins será sede de um projeto-piloto, no qual serão disponibilizados três galpões, que totalizam uma área construída superior a seis mil m², alcançando mais de 12 mil m² com a área livre. Conforme a proposta, os empreendedores também poderão contar com escritórios de faculdades de Administração de Empresas, Direito e Ciências Contábeis, em parceria com instituições de ensino superior, para terem a sua disposição assessoramento técnico, consultoria, palestras, formação profissional e orientação básica necessária.

“Essa parceria com a Universidade é fundamental para implantação do projeto, porque o micro e pequeno empreendedor precisa dessa orientação, de informações técnicas que o permitam entrar e permanecer no mercado”, analisou o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eudoro Pedroza.

Durante a apresentação do projeto ao CDE, o diretor de Desenvolvimento Econômico da Sedetur, Eremilson Ferreira Leite, explicou que serão realizadas parcerias com o município e entidades afins para seleção das empresas, que se dará observando as vocações locais para negócios e através de edital público, dentro dos critérios e procedimentos legais, ficando a coordenação sob responsabilidade da Sedetur. “Essa é uma experiência que tem dado certo em outras regiões do Brasil, como em Santa Cruz do Sul [RS], e que podemos aplicar com sucesso também aqui”, disse o diretor.

A previsão é de que no projeto-piloto em Paraíso, cada empreendimento permaneça no local pelo período inicial de dois anos, podendo o prazo ser prorrogado por mais um ano, tempo que, tecnicamente, é necessário para superar as dificuldades iniciais e a empresa se firmar em sua área de atuação. Durante esse período, os empreendedores terão despesas apenas com o consumo de energia elétrica e uma pequena contribuição para manutenção do condomínio. Posteriormente, a implantação do projeto será efetivada em outros municípios. Foto: Maradona

Posted On Terça, 01 Setembro 2015 06:43 Escrito por O Paralelo 13

Já é sabido e notório que, no Brasil, governo de coalizão é a mais pura ilusão

 

Edson Rodrigues

Nem a presidente Dilma, com todo o poder da caneta e dos cofres da União na mão, conseguiu manter coesa sua base no Congresso Nacional.  Hoje, não se fala mais em “base aliada” e, sim, em base de apoio.

No Tocantins, a história se repete. Marcelo Miranda governa com o “apoio” de 18 deputados estaduais, mas esse “apoio” se desintegra até nas votações de menor importância, num piscar de olhos.

Ou seja, assim como em Brasília, no Tocantins a base aliada do governo é comprovadamente fictícia, efêmera e extremamente volúvel.

Ao que parece, a perda do controle de seus aliados aconteceu para Marcelo Miranda a partir do momento em que o governo estadual mostrou-se fragilizado pelo momento econômico e político que o Brasil atravessa.  Sem condições de agir efetivamente e fazer o Estado deslanchar, o governo se ateve a uma perspectiva de curto prazo, que desagradou a muitos e deu oportunidade para que os oportunistas fizessem disso uma arma para barganhar seu “apoio”.

Esse fato faz com que Marcelo Miranda precise privilegiar determinados deputados em determinados momentos, como é o caso de Ricardo Ayres que, mesmo tendo votado contra a aprovação das contas de Marcelo na ação que levou à cassação do seu mandato, tem uma cota considerável de cargos no Executivo, em detrimento de outros deputados que cerraram fileiras e suaram sangue pela eleição de Marcelo.

Situações assim colocam em cheque a capacidade agregadora e administradora de Marcelo Miranda que, com seu grande coração, com sua humildade e ar de “paizão”, fica desnorteado com as armadilhas de seus “aliados”, preferindo tapar o sol com a peneira a tomar atitudes mais enérgicas.

Um dos principais sindicalistas do Estado nos afirmou que “a imagem de cordeirinho, de bom moço, de chapeuzinho vermelho, não cola mais em Marcelo Miranda, como foi colocado durante as campanhas, em relação a Siqueira Campos, que era o “lobo mau”.  Agora Marcelo age como lobo mau, aumentado impostos, atrasando salários, descumprindo progressões classistas e protelando promoções aos militares”.

Logo, se há esse ruído na imagem de Marcelo, utilizando a mesma metáfora, podemos afirmar com tranqüilidade que falta, nessa história, um “lenhador”, aquela figura serena e protetora, que põe ordem na casa e toma as decisões que devem ser tomadas para resgatar a credibilidade perdida.

 

O HOMEM DO MACHADO

Mas quem, hoje, no Tocantins, tem capacidade para assumir essa figura? 

Em se tratando de Marcelo Miranda, o nome vem fácil à ponta da língua: José Edmar de Brito Miranda.

Quem foi o homem que Siqueira Campos buscou para botar ordem na casa em seus momentos mais delicados?

Quem, por meio dessa possibilidade, fez de Marcelo Miranda governador por três vezes?

Quem tem voz forte e pulso firme e é de total confiança de Marcelo Miranda?

Pois bem.  Enquanto a figura de Brito Miranda for apenas uma sombra no atual governo, Marcelo vai continuar a ver sua imagem perder contornos positivos e cair no desgosto da população.

Brito Miranda tem que ser resgatado.  Transformado de sombra no sol que dará um Norte ao governo estadual, trazendo para perto os verdadeiros companheiros e tomando a devida distância dos volúveis e instáveis.

Homens com essa capacidade são raros.  No Tocantins, raríssimos.  Talvez Adjair de Lima.  Mas este já está comprometido com o clã dos Abreu, fortalecendo ainda mais a imagem e o potencial da senadora Kátia e do seu filho Irajá.

Adjair, hoje, é o responsável por toda a estratégia política do grupo da senadora junto aos municípios, trazendo para o grupo político, lideranças de peso e prestígio junto à população.  Realizando um trabalho muito bem avaliado por todos os que sabem o que é fazer política.

Logo, Brito Miranda é a pedra de salvação do atual governo de Marcelo Miranda, pois, em sendo resgatado das sombras, poderá compor com Paulo Sidnei e Herbert “Buti” de Brito, uma “trinca de azes” capaz de superar toda e qualquer questão partidária, pois reunirá os maiores e mais habilidosos estrategistas, agregadores e articuladores políticos que o PMDB tocantinense jamais teve.

 

PORTO NACIONAL, O BERÇO

Quando falamos que Marcelo Miranda precisa dar mais atenção aos municípios e nas articulações com lideranças nacionais, nos referimos á atenção que o governador vem dando à lideranças que sempre estiveram ao seu lado, mas que estão sendo preteridas no atual governo, em detrimento da base aliada fictícia, da qual já falamos.

O exemplo de Ricardo Ayres é emblemático nessa questão, pois enquanto um deputado estadual que votou contra a aprovação das contas de Marcelo Miranda – e, consequentemente, contribuiu para sua cassação – detém a caneta das nomeações em Porto Nacional, lideranças do PMDB que enviaram á própria Assembleia Legislativa a primeira carta de apoio á candidatura de Marcelo para seu atual mandato, lida pelo ex-vereador Osmar Medrado, e que significou a arrancada inicial para a vitória, ficam a ver navios, como nos segredou um dos quadros mais importantes do partido na cidade.

“depois de passar o que passamos, com a intervenção truculenta de Oswaldo Reis, sempre nos mantivemos fiéis ao PMDB e aos seus ideais.  Em Porto Nacional o PMDB sempre venceu e Marcelo sempre foi o candidato mais votado em todos os cargos aos quais concorreu.  Hoje, o governador dá as costas para seu próprio partido na cidade.  Não temos nenhum cargo de confiança, seja no Estado, seja no município.  Se o governador continuar tratando assim seus reais escudeiros, estará minando suas bases em todos os municípios do Tocantins, pois as notícias correm e os fatos corroboram as notícias e isso vai acabar propiciando uma debandada geral do partido, nos quatro cantos do nosso Estado, culminando em uma derrota fragorosa dos planos de Marcelo”, desabafou a liderança.

A solução está no sofá de casa. Só não vê quem não quer.

Quem viver, verá!

 

Posted On Sexta, 28 Agosto 2015 14:47 Escrito por O Paralelo 13