A candidata ao governo do Tocantins pelo PSOL, Bernadete Aparecida, visitou neste fim de semana as cidade de Paraíso do Tocantins e Colinas, e segue visitando cidades do Tocantins nesta segunda - feira (24), mostrando suas propostas e discutindo os problemas do Estado
Da Assessoria
Em sua andanças pelo Tocantins, a candidata tem se surpreendido com a reação do trabalhadores e trabalhadoras. “A população se surpreender de ver uma candidata está fazendo o porta a porta e conversando olhando olho no olho e pedindo o voto” destacou.
Na manhã de domingo (23) em Paraíso do Tocantins, Bernadete Aparecida estava acompanhada de Lúcia Viana, candidata a deputada federal. “Nós vamos promover diálogo com os agricultores familiares, além disso, vamos avaliar formas de ampliar, em parceria com o governo federal e com o setor privado, a construção e a manutenção de estradas para mais eficiência no transporte e no armazenamento de insumos e da produção”, frisou Bernadete Aparecida.
Em Colinas, Bernadete encontrou com moradores da cidade e apresentou suas propostas. “Eu tenho muito a contribuir com o Tocantins. Não podemos ter mais um Estado ineficiente. O Estado não pode mais viver no atraso. Precisamos ter mudança”, afirmou a candidata.
“A cada cidade que passamos fica mais evidente que o Tocantins está fora de todos os projetos estruturantes do país. Por isso, estou caminhando, ouvindo e sei que podemos fazer um trabalho diferenciado no setor da agricultura familiar, de incentivo ao produtor, para fortalecer os municípios, deixar a vida do empreendedor mais leve sem que o Estado atrapalhe tanto e ajudar a mudar a realidade do nosso povo”, declarou Bernadete Aparecida.
Com Assessoria
O governador e candidato à reeleição, Mauro Carlesse, recebeu no final da tarde desta segunda-feira, 24, o apoio de pastores membros da COIMADETINS - Convenção das Igrejas e Ministros das Assembleias de DEUS do Tocantins, liderados pelo Pastor Claudemir Lopes. “Estamos juntos com o governador no projeto de reeleição, por acreditar ser o melhor para o Tocantins. Esse estado precisa de tranquilidade para se desenvolver, e nós da Convenção acreditamos em boas parcerias institucionais com o Governo, principalmente na área social, em especial, na habitação”, disse Claudemir.
Carlesse declarou aos pastores que seu governo está aberto às parcerias e que as igrejas tem um papel muito importante no trabalho de atender as comunidades que mais precisam. “Não sei mentir, por isso não fico prometendo o que não posso cumprir. Essa é uma missão que a gente tem. Atender a população para que a vida de todos melhore. Conquistei minhas coisas com trabalho, por isso acredito que com a ajuda de vocês iremos dar emprego e dignidade às pessoas”, disse Carlesse aos pastores.
COIMADETINS
A Convenção das Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus possui 82 igrejas sedes, mais de 200 unidades e cerca de 20 mil fiéis em todo o estado. De acordo com o presidente, Pastor Claudemir, todos os pastores estarão engajados no propósito de eleger Mauro Carlesse ao governo, já no primeiro turno da eleição.
A parlamentar visitou 14 cidades da região
Com Assessoria
Cumprindo uma agenda intensa de campanha, a deputada federal e candidata à reeleição Josi Nunes (PROS/TO) visitou 14 cidades de região sudeste neste último fim de semana.
Ao percorrer 1.880 km de sexta a domingo, a parlamentar afirma que o problema da falta de água é praticamente unânime em todas as cidades da região. “Fiz um mutirão de visitas às cidades, onde participei de reuniões com a comunidade e de caminhada no comércio. A principal reivindicação é com relação à seca, que fica ainda mais acentuada neste período. Precisamos urgentemente socorrer os municípios com caminhões pipas porque muitas propriedades têm as cisternas, mas nesta estiagem a água já acabou. Então, a região precisa de abastecido”, afirmou.
Na ocasião, Josi reforçou o seu compromisso de continuar levantando essa bandeira no Congresso Nacional. “Vou continuar defendendo o combate à seca. Tenho ido ao Ministério da Integração Nacional para pedir mais cisternas. Precisamos fazer barragens e poços artesianos. Infelizmente, a tendência é que a cada ano, com esse calor, essa seca aumente. Então, nós temos que ter outras medidas alternativas”, reforçou.
Neste primeiro mandato como deputada federal, Josi defendeu o combate à seca no Estado do Tocantins, principalmente no sudeste que é a região que mais sofre com a falta de água. A tocantinense destinou uma emenda de cerca de R$ 1 milhão para o Estado por meio da qual serão implantados sistemas coletivos de abastecimentos de água em 13 municípios do Tocantins. Com o recurso, serão instalados 16 sistemas em Projetos de Assentamentos, Comunidades Quilombolas e no Senhor do Bonfim.
Além da seca, outras demandas da comunidade na região sudeste são com relação à saúde e a situação das estradas. A população falou sobre a falta de médicos nos hospitais e da precariedade das estradas que ligam uma cidade a outra. “Em Dianópolis, os pedidos foram com relação à reforma do hospital. Eu recebi muitas reclamações de que o grande problema seria a falta de profissionais para atender a comunidade. A construção de um hospital em Arraias também é uma grande reivindicação da região e por fim, a revitalização das estradas que vão de Natividade a Taguatinga”, completou.
O candidato a senador pela coligação Governo de Atitude Eduardo Gomes intensifica sua campanha em Colinas do Tocantins, participando de três reuniões neste domingo, 23
Com Assessoria
A primeira, com profissionais das redes estadual e municipal de educação, a segunda com a juventude e a terceira uma grande concentração pública. Durante as reuniões ele chamou a atenção para a necessidade de mais investimentos em Educação e Saúde. “Saúde e Educação precisam de investimentos permanentes e a modernização destas duas áreas é fundamental para que a população tenha acesso a elas”, enfatizou.
Além de Gomes, participaram das reuniões os deputados federais Professora Dorinha e Lázaro Botelho, candidatos à reeleição; o deputado estadual Eduardo do Dertins, também candidato à reeleição, e Nain Hallum, representante do deputado federal César Hallum, candidato a senador.
A tônica de todos os discursos foi o fortalecimento de Colinas, como cidade polo importante, através de emendas parlamentares para obras estruturais do município. Para Eduardo Gomes, "investir em Colinas é investir no estado".
Os oradores também foram unânimes em pedir o voto casado para os dois senadores da coligação Governo de Atitude, os quais poderão ajudar Carlesse a conseguir recursos no Governo Federal e aprovar financiamentos junto às instituições financeiras.
Eduardo Gomes lembrou que foi de Colinas que nasceu o Tocantins. "Tenho a honra de ter como o primeiro suplente o ex-governador Siqueira Campos, que começou sua vida política como vereador de Colinas e, a partir daí, iniciou a luta que teve como desfecho a criação do Estado do Tocantins", afirmou.
Os candidatos tiveram como anfitriões em Colinas o prefeito Adriano Rabelo, o vereador Roni, a diretora regional de educação, Seleni, e a secretária de educação do município e ex-prefeita de Colinas, Maria Helena. Também prestigiaram os eventos vereadores, diretores de escolas e lideranças políticas e empresariais.
Militares planejam ações de eventual governo e tentam manter campanha ativa nos estados
Com Site UOL
O site de notícias Uol publicou a matéria do jornalista Luis Kawaguti, em que faz uma comparação entre os generais que apoiam o candidato Jair Bolsonaro e as Forças Armadas, enquanto instituição, mostrando que votar em Bolsonaro não é, exatamente, poder contar com o apoio irrestrito das Forças Armadas em seu governo.
Leia a matéria na íntegra:
“Enquanto a campanha do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, que se recupera em hospital de São Paulo de um ataque a faca, tenta apagar incêndio provocado pela defesa da recriação da CPMF pelo economista Paulo Guedes e por declarações polêmicas do candidato a vice, general Hamilton Mourão (PRTB) --o militar foi orientado a reduzir aparições públicas e o "guru econômico" de Bolsonaro cancelou uma série de compromissos--, um grupo de militares de alta patente continua trabalhando para aprofundar o plano de governo e manter a campanha ativa nos estados.
Em posições estratégicas na campanha, ao menos nove generais e um brigadeiro, todos da reserva das Forças Armadas, atuam em duas frentes: uma técnica, que elabora a plataforma de um eventual governo Bolsonaro, e uma política, onde trabalham como articuladores políticos do capitão reformado.
O grupo técnico, coordenado por três generais, um brigadeiro e um civil, é responsável por criar políticas de governo. Nas mãos deles, está a elaboração de diretrizes para as áreas de segurança pública, transportes e infraestrutura, aeroportos, educação, ciência e tecnologia.
Eles se reúnem quase diariamente no Hotel Brasília Imperial, no Distrito Federal, e permanecem em contato via WhatsApp. Juntos, coordenam equipe de cerca de 30 técnicos civis que elaboram diretrizes para um eventual governo.
Na área de infraestrutura, a prioridade é terminar obras não concluídas e resolver problemas nas malhas rodoviária e ferroviária; na educação, o foco é priorizar investimentos no nível básico da rede pública; na ciência e tecnologia, propõem incentivos a pesquisas em áreas estratégicas e, na defesa e segurança, querem integrar as polícias estaduais e federal para a troca de informações de inteligência. Também defendem revisão de benefícios de progressão de pena para condenados de crimes mais graves --a proposta, no entanto, depende de mudança na legislação penal.
Único civil com função de coordenador nesse núcleo, o cientista político Antônio Flávio Testa, doutor pela UNB (Universidade de Brasília) --a instituição diz que atualmente não possui vínculo com o acadêmico--, dedica-se à área de esportes e a questões indígenas. Assuntos relacionados à área econômica são tratados por um grupo à parte do núcleo técnico, sob o comando do economista Paulo Guedes.
O presidenciável disse em agosto que um eventual governo seu terá “um montão de ministro militar (sic)”, selecionados segundo ele, “de acordo com a competência e habilidade deles”. Ao menos dois dos generais que compõem a campanha admitiram ao UOL que aceitariam um possível convite --eles são hoje responsáveis pelas propostas nas áreas de segurança e infraestrutura.
No grupo político, outros seis generais da reserva agem nos estados --todos eles candidatos (a maioria disputando vaga na Câmara dos Deputados pelo PSL). A estratégia é promover Bolsonaro e, com ele, suas próprias candidaturas.
Nesse “front”, está o vice de Bolsonaro, Antônio Hamilton Mourão (PRTB), que tem no currículo passagens pelo Alto Comando do Exército e Comando Militar do Sul, e coleciona declarações polêmicas --entre as mais recentes, falou no começo do mês da possibilidade de um "autogolpe" do presidente com apoio das Forças Armadas em caso de hipotética situação de anarquia, e, na última segunda-feira (17), afirmou que famílias pobres "onde não há pai e avô, mas, sim, mãe e avó" são "fábricas de desajustados" que fornecem mão de obra ao tráfico de drogas.
O Exército diz que os militares engajados na campanha não representam a instituição --que se expressa somente pelas falas de seu comandante, o general Eduardo Villas Boas. O Exército se diz apartidário, mas declarações de Villas Boas têm provocado críticas.
Em entrevista publicada no dia 9 pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, Villas Boas afirmou que o ataque a Bolsonaro mostra que “nós estamos agora construindo dificuldade para que o novo governo tenha uma estabilidade, para a sua governabilidade e podendo até mesmo ter sua legitimidade questionada”. Na mesma entrevista, ele descartou a hipótese de o Exército provocar uma quebra de ordem institucional.”