Em tempos de pandemia e com a lei facultando a governos federal, estaduais e municipais a firmarem contratos sem licitação para conter a expansão da pandemia sempre tem abusos
Por Antonio Coelho de Carvalho
Manifestações
Nas redes sociais a Rede Bandeirante é criticada por matéria errônea, ontem 09/05
Ao que parece virou moda as manifestações em apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Antes eram somente no domingo, principalmente em Brasília e São Paulo, mas ontem mudou e foi organizada no sábado e promete ter mais hoje no domingo. Isso leva seus opositores aos nervos, onde varias correntes de insatisfação são manifestadas e como sempre tem os radicais que pedem o fechamento do Congresso e do STF, o que uma insanidade.
Caiu na rede
Imagem de redes sociais
Outro que entrou na lista dos bolsonaristas é o ex-ministro Sergio Moro. Os manifestantes se aglomeraram em torno de carros de som, que tocaram hinos das forças armadas. No microfone, eles também criticaram a imprensa e fizeram orações para o presidente. Moro tem que se benzer pois já não é bem vista pelos petistas e pelos ladrões que ajudou a colocar na cadeia, e agora é tido como traidor pelos seguidores de Bolsonaro.
O Milagre
Dias após tomar posse como novo Diretor da Polícia federal, Rolando Alexandre de Souza, enviou seguinte mensagem: “combater o crime será sua missão diária”. Pois Aécio Neves e mais 11 pessoas foram indiciadas pela PF por corrupção passiva e ativa, desvio de recursos públicos e falsidade ideológica. As penas máximas, se somadas, totalizam 41 anos de reclusão. A fraude à licitação e os recursos desviados resultaram no total de R$ 232 milhões de prejuízos que, em valores atualizados, totalizam R$ 747 milhões de danos à Administração Pública. Para quem se julga santo, o início da salvação é o conhecimento da culpa.
A Oração
Vários Santos e entidades terão que fazer serão para atender aos pedidos de muitos agentes públicos repoisáveis por verbas destinadas no combate ao Coronavírus. Em menos de dois meses já foram feitas várias operações e apreendido vasto material, investigadores da Polícia Federal do Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União e informações da Agencia Brasileira de Inteligência montaram uma força tarefa para detectar o principal modus operantes de como o dinheiro público está sendo desviado. Uma coisa é certa e bom fazer as orações antes de dormir pois em pouco tempo muito vão acordar com a Policia batendo a porta.
Ressureição
O coronavírus ressuscitou a indústria da calamidade pública, são visíveis. Em 6 de fevereiro deste ano, a Lei nº 13.979/20 autorizou os governos federal, estaduais e municipais a firmar contratos sem licitação para conter a expansão da pandemia. De lá para cá, o Planalto liberou R$ 226,2 bilhões para as medidas de combate ao coronavírus, dos quais R$ 56,5 bilhões já foram efetivamente desembolsados. Em ano eleitoral, parte dos recursos designados para fornecedores de equipamentos e serviços tem potencial para se transformar em caixa dois de campanhas políticas, financiando a ação de cabos eleitorais, a impressão de “santinhos” e a realização de comícios — além, claro, do puro e simples roubo direto.
Falta de Ar
Um dos sintomas de quem está em estado avançado com o coronavírus é falta de ar, pois isso as respiradores são importantes, esses aparelhos praticamente não existem na rede publica e se fez necessários aquisições. No Rio de Janeiro, mil respiradores custaram R$ 183 milhões — ou R$ 183 mil por unidade. Em São Paulo, cada um dos 3 mil aparelhos vindos da China engoliu R$ 180 mil. No Amazonas, o governo pagou R$ 3 milhões a uma loja de vinhos por 28 respiradores (R$ 107 mil a unidade) considerados “inadequados” pelo Conselho Nacional de Medicina. No Ceará, foram destinados R$ 82 milhões para 700 máquinas (R$ 117 mil cada), também chinesas. Em Santa Catarina, os 200 respiradores comprados a R$ 165 mil a unidade deveriam ter sido entregues em 7 de abril. Não foram. Em Araraquara, no interior de São Paulo, o preço por artefato chegou a ser orçado em R$ 168 mil. A prefeitura da cidade, contudo, cancelou a compra depois que o valor dos equipamentos foi divulgado pela imprensa. O preço de mercado dessas máquinas oscila entre R$ 58 mil e R$ 75 mil. E por vai o descalabro, essa é uma conta que será paga durante décadas por todos, ou quase todos...
Santo de Casa
Vemos aqui mesmo matéria no sitio do O Paralelo 13 mostrando que um grupo de engenheiros da Escola Politécnica da USP, liderado pelo professor Raul González Lima, criou um ventilador pulmonar emergencial para que médicos possam tratar pacientes com quadros graves de infecção pelo novo coronavírus, ao custo de R$ 1 mil e pode ser feito em 2 horas. O aparelho foi testado no Hospital das Clínicas e segue para aprovação da Anvisa que na sua lentidão da burocracia brasileira não tem dada para liberar o ventilador que poderá ser fabricado por qualquer indústria.
A oferta
Em outras áreas referentes a saúde o IBGE informa que os domicílios com acesso à rede de esgoto crescem no Tocantins, mas estado tem 7º menor cobertura. Noticia boa, mas o preço que se paga para ter esse direto é muito caro. E já vem nas contas de águas dos tocantinense e chega a 80% do valor da conta. A nossa água que já que é uma das mais caras do mundo, quando temos esse mineral em abundância. Outra notícia do IBGE e que a desigualdade no Tocantins é gritante, no ano passado, a renda da população 1% mais rica foi 27,5 vezes maior que da metade mais pobre. Entre todas as unidades da federação, o Tocantins é o 13º estado, juntamente com o Maranhão, com maior desigualdade econômica. No ranking da região norte, ele ocupa a 5º posição em concentração de renda.
Segundo ele, caso Bolsonaro não siga as atitudes que sugere, poderá sofrer um impeachment
Por Agências
O ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, usou as redes sociais, neste sábado (09/05), para pedir que o presidente Jair Bolsonaro demita os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), aos quais chamou de “herança maldita”. Segundo ele, caso Bolsonaro não siga as atitudes que sugere, poderá sofrer um impeachment.
“Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias GLOBO. Se não fizer, cai”, escreveu.
Roberto Jefferson
Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias GLOBO. Se não fizer, cai.
Em outro post, ele aparece segurando uma arma e ameaça “combater os comunistas”.
“Estou me preparando para combater o bom combate. Contra o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, concluiu.
Recursos federais extras e emendas precisam ser monitorados pelos órgãos fiscalizadores em sua aplicação
Por Edson Rodrigues
O Paralelo 13, assim como vários outros veículos de comunicação Brasil afora, está vendo muito dinheiro sendo empenhado em Brasília, por meio de verbas extras e emendas individuais, para socorrer os municípios por conta da pandemia de Covid-19 que assola o Brasil e o mundo.
Há muito dinheiro ainda a ser liberado nos próximos 40 dias, mas é preciso que haja um controle maior em relação ao destino dessa verba. Em alguns casos, municípios em que há um ou dois casos confirmados, estão recebendo montantes iguais ou equivalentes a cidades em que os casos já ultrapassam as dezenas. Em outros, cidades que vêm tendo os tratamentos e ações bancados pela União, estão recebendo verbas como se fossem eles os agentes executores das ações.
A crise causada pelo novo coronavírus traz consigo uma urgência para compra de equipamentos, contratação de profissionais e outros gastos por parte do poder público. O estado de emergência muitas vezes dispensa as licitações e não raro cria um relaxamento regulatório.
Esse perigo e essa discrepância chamam a nossa atenção, como veículo de comunicação formador de opinião, para que provoquemos os órgãos fiscalizadores a acompanhar, não só no Tocantins, mas em todo o Brasil, quem está fazendo o certo e quem está se locupletando dessa verba extra, deixando de promover prevenção e cuidados à população, para encher os bolsos com compras superfaturadas ou que não existem.
EXEMPLOS
Exemplos práticos dão razão a essa preocupação. A prefeitura de Guarulhos-SP é investigada pelo Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo por uma compra suspeita de 300 mil máscaras cirúrgicas descartáveis. Cada unidade custou R$ 6,20 à cidade, enquanto a vizinha São Paulo pagou menos da metade (R$ 3) em compra feita três semanas depois.
Governo do Amazonas é suspeito de superfaturar compra de respiradores
Também o Ministério Público de Contas do Amazonas investiga uma compra suspeita. Segundo a procuradoria, o governo do estado adquiriu 28 respiradores pulmonares ao preço de R$ 106 mil por unidade, o dobro do que o governo federal paga pelo mesmo tipo de respirador. Os equipamentos foram comprados em uma loja de vinhos e considerados "inadequados" por especialistas.
Na pequena Condado-PE, município de 25 mil habitantes e 75 quilômetros distante de Recife, a prefeitura pagou adiantado por dez mil "cartilhas educativas" impressas sobre prevenção ao coronavírus. A compra de R$ 180 mil foi feita sem parecer jurídico e acabou anulada pelo Ministério Público de Contas do estado.
FISCALIZAÇÃO
Todos os tipos ou possibilidades de fraudes que a desobrigação de licitação proporcionam precisam ser fiscalizados, desde os governos municipais ordenadores de despesas até as empresas que se sujeitam a participar desses esquemas por lucros, às vezes ínfimos, já que o grande montante acaba ficando nas mãos dos gestores públicos mal intencionados.
Esse é o caso típico em que o superfaturamento tem o mesmo efeito do desvio de finalidade, ou seja, prejudicam a saúde pública e influem diretamente na vida – ou morte – dos cidadãos.
A estimativa é que, dos R$ 630 bilhões investidos por governos ou empresas em média, na Saúde Pública, R$ 14,5 bi se perdem ao longo do caminho, por falta de ética, corrupção e outras ingerências. Por se tratar de investimento em saúde, as consequências acabam custando vidas. "Por esse histórico, temos grande preocupação com as compras feitas agora, durante a pandemia. Pela rapidez com que as operações precisam ser realizadas, com a suspensão das licitações, as garantias convencionais estão em grande parte abolidas", explica Sérgio Madeira, médico e diretor técnico do Instituto Ética Saúde.
TOCANTINS
As espertezas com a dispensa de licitação por conta da pandemia acontecem, como já dissemos, nos dois lados, da parte de quem compra e da parte de quem vende. No Tocantins, uma empresa com sede em Palmas, consta como fornecedora de 22 aparelhos de respiração mecânica em uma compra feita pela cidade do Rondonópolis, Mato Grosso, ao preço de quatro milhões de reais.
A empresa palmense, fornecedora dos equipamentos, tem como atividade fim a venda de cosméticos e seu proprietário, é um mecânico de automóveis.
Sem a necessidade de licitação, a prefeitura mato-grossense pagou adiantado e os aparelhos... bem, de mecânicos só têm a especialização do dono da empresa. Assim que foi informada do fato, a equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis, coordenada pelo delegado Santiago Rozeno Sanches, iniciou as diligências, deslocando-se para Palmas. Parte do pagamento foi bloqueado, via judicial.
PF já apura superfaturamento em EPIs adquiridos para ações de combate ao coronavírus
O caso da empresa de Palmas deve entrar no mesmo rol de investigação da Polícia Federal que mandou uma força-tarefa ao Ceará para atuar em casos semelhantes. Lá, são alvos da PF os prefeitos Júnior Saraiva(Capistrano), Gotardo Martins(Saboeiro), Doutor Artur( Uruburetama), Heloíde Rodrigues(Tejuçuoca), Marcelo Machado(Crateús), Iris Gadelha (Alto Santo), Dimitri Batista( Paraipaba), Fred Rego(Tauá), Cláudio Pinho( São Gonçalo do Amarante), Tiago Paes de Andrade( Catarina), Assis Arruda(Baturité), Bismark Maia(Aracati) e Kilsen Aquino( Uruoca).
Na Paraíba, é investigado o prefeito de Aroeiras.
Vamos ver quantos prefeitos tocantinenses entrarão para esse “time”.
Estamos de olho!!!
Desembargadores da 8ª Turma do Tribunal rejeitaram os recursos da defesa do presidiário, que recebeu R$ 1 milhão em propinas para reformar o local
Por Paulo Roberto Netto
Os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, negou os recursos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mantiveram a sentença proferida pela corte em novembro do ano passado, de 17 anos e um mês de prisão, em regime fechado. É a pena mais pesada imposta pela Lava Jato ao petista.
Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do sítio de Atibaia. O recurso buscava reverter aspectos da sentença. Os desembargadores também negaram pedido preliminar da defesa de Lula, que buscava remarcar o julgamento para uma data futura, de forma a garantir que ele fosse feito presencialmente.
O julgamento desta quarta, 6, foi concluído no plenário virtual do TRF-4. A análise do caso começou na semana passada.
É a segunda sentença em segundo grau de Lula nos processos da Lava Jato, em Curitiba. Em janeiro de 2018, o mesmo TRF-4 condenou o ex-presidente a 12 anos de prisão no processo do tríplex do Guarujá (SP) e determinou a prisão do petista para início do cumprimento provisório da pena, assim que esgotado os recursos no tribunal. A pena foi depois reduzida para 9 anos, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento no ano passado.
Lula foi preso em abril de 2018, após a condenação em segunda instância do caso triplex, e solto em novembro do ano passado após o Supremo Tribunal Federal rever entendimento sobre execução de pena antes do transito em julgado (quando o caso já não cabe recursos). Por conta da mudança jurídica, o petista segue respondendo aos dois processos em liberdade.
Em primeira instância, Lula foi sentenciado no caso do sítio de Atibaia em fevereiro de 2019 pela 13.ª Vara Federal em Curitiba por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas via reformas do sítio de Atibaia, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.
A Lava Jato apontou que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil, e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil. Total de R$ 1,02 milhão gastos pelos acusados. Os pagamentos tiveram relação com negócios na Petrobrás e os caixas de propinas acertados entre as empreiteiras e o PT.
O Paralelo 13 tem a ousadia de fazer uma análise da atual conjuntura política no Tocantins, mesmo levando-se em conta todos os vieses que o momento atual por que passam o mundo e o Brasil, por conta da pandemia de Covid-19 e da instabilidade política, institucional e econômica advindas do governo de Jair Bolsonaro, que a cada dia muda de opinião e de razão, criando incertezas que transformam qualquer previsão, qualquer panorama, em apenas uma fotografia de um momento limitado.
Por Edson Rodrigues
Mas, é pra isso que estamos aqui.
O afunilamento das pré-candidaturas nos principais colégios eleitorais do Tocantins, causado pela movimentação natural entre partidos e nomes à disposição, além da fusão de pré-candidaturas, é o maior reflexo que se nota do atual momento político mundial e brasileiro. O quadro atual pode se transformar totalmente daqui a dez, quinze dias, e seguir em mutação constante até que cheguem as Convenções partidárias, entre a segunda semana de julho e o início de agosto.
A infraestrutura que cada partido irá facultar aos seus candidatos terá uma grande e decisiva influência na sucessão, uma vez que este será o primeiro pleito sem coligações proporcionais, fazendo do Fundo Partidário disponível por cada legenda um grande atrativo para os principais nomes da disputa.
Outro elemento de suma importância nestas eleições municipais são os pré-candidatos a vereador, que não poderão se coligar proporcionalmente, o que permite que um mesmo pré-candidato a prefeito tenha a lhe apoiar mais de 100 pré-candidatos a vereador de diversos partidos, sem compromissos político-partidários, formando uma grande rede de aliados que serão os que farão o boca-a-boca, a conversa ao pé da orelha, tão importante e tão fundamental nas eleições municipais.
ALICERCE PARTIDÁRIO
Já os dirigentes partidários terão outro tipo de desafio à frente nessa eleição municipal, que é a construção de um alicerce partidário robusto o suficiente que proporcione chegar às eleições de 2022 com chances reais de fazer frente a qualquer outra legenda, participando, assim, de igual para igual da disputa eleitoral que definirá o próximo governador, o vice-governador, um senador, oito deputados federais e 24 deputados estaduais.
Esse “alicerce partidário” ganha ainda mais importância com o fato de as eleições majoritárias de 2022 não permitir as coligações proporcionais pela primeira vez na história eleitoral brasileira. Trocando em miúdos, será olho por olho, dente por dente, com cada candidato cuidando de si mesmo e Deus só observando, pois não se mistura religião com política.
Os líderes políticos e dirigentes partidários que irão caminhar juntos nas eleições municipais deste ano têm tudo para repetir a “dobradinha” em 2022, principalmente se saírem vitoriosos, em busca de repetir, também a vitória, ressaltando que este segundo feito será muito mias difícil, pois são pleitos com importâncias e consequências distintas – assim como os resultados.
PF PODE INFLUENCIAR
É importante deixar claro aos prefeitos candidatos à reeleição e aos pré-candidatos a prefeito que qualquer operação da Polícia Federal que envolva um nome ou um sobrenome, sequer, que esteja na corrida eleitoral, dificilmente o citado terá êxito no pleito, visto que, pelo número de operações desencadeadas em território tocantinense, por ordem do Poder Judiciário, nenhum eleitor tocantinense vai querer voltar a ver seu Estado bater o recorde de intervenções da PF.
Para piorar, segundo nossas fontes em Brasília, outras operações da Polícia Federal no Tocantins já estão “engatilhadas”, aguardando apenas o período de isolamento social provocado pela pandemia passar.
SILÊNCIO DA OPOSIÇÃO DIVIDIDA
Enquanto isso a oposição ao governo Mauro Carlesse continua sem rumo e sem guia, dividida em blocos, sem um nome capaz de aglutinar candidaturas fortes, correndo o sério risco de “virar pó” em 2022.
A oposição se mostra dispersa, sem forças, incapaz de promover uma união para apresentar candidatos aptos a concorrer com chances de vitória nos 12 principais colégios eleitorais do Estado.
A permanecer a situação de desorganização da oposição, caso aconteça de algum candidato não alinhado ao governo de Mauro Carlesse vencer a eleição em qualquer um dos principais colégios eleitorais, essa pessoa pode se considerar prodigiosa, pois será uma vitória essencialmente pessoal, jamais partidária.
CINTHIA AVANÇA SEM ADVERSÁRIO
Quem acompanha “da janela” a falta de união e de capacidade das oposições em se unir em torno de um ou dois bons nomes, é a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, que “voa em céu de brigadeiro”, após ter sua administração muito bem cotada em relação ás medidas de combate à pandemia de Covid-19 entre as capitais brasileiras, e tem um extenso calendário de obras entregues e a serem entregues – tudo dentro da legislação eleitoral.
Seu empenho nas medidas de combate ao coronavírus tiveram grande resultado e impacto junto à população, principalmente a distribuição de cestas básicas às famílias carentes, o abastecimento das farmácias das unidades públicas de saúde, a obtenção de testes rápidos e os cuidados com o comércio da Capital, mantendo reuniões com empresários e entidades classistas, tomando decisões de consenso com as entidades classistas para decidir conjuntamente as medidas de isolamento social, seguindo as determinações da Organização Mundial da Saúde – OMS – sem deixar de lado os cuidados com a economia.
Cinthia já conseguiu reunir em torno da sua candidatura à reeleição mais de 100 pré-candidatos e candidato à reeleição a vereador.
Esse desempenho da prefeita deixou seus opositores sem ter o que falar contra e, pode ser, até, que haja, no futuro, uma tentativa de coalizão de forças para tentar barrar a reeleição da prefeita, mas pode ser tarde demais para “fazer o elefante voar”, caso Cinthia mantenha o mesmo ritmo administrativo.
CUIDADOS
Apesar de estar bem junto à opinião pública, é bom deixar claro que estamos falando apenas da fotografia do momento político de Cinthia Ribeiro.
Caso as oposições consigam unificar as candidaturas, é bom que a prefeita tome cuidado com seu futuro políticos, pois significa que “o elefante voará” e, em política, não se pode, nunca, subestimar os adversários.
A largada oficial acontece apenas no dia 5 de agosto, data limite para a realização das convenções partidárias e, dessas convenções, pode surgir uma candidatura oposicionista de peso.
Fica o recado!
DESONESTIDADE DE BERÇO
Isso tudo sem contar que há algumas candidaturas em Palmas que já trazem a desonestidade do berço. Circulam nos bastidores boatos sobre pré-candidatos que lançaram seus nomes apenas para receber o Fundo Eleitoral e aplicá-lo em candidaturas de cidades do interior, fingindo estar interessados no bem do povo da Capital, mas, na verdade, imbuídos apenas de seus projetos pessoais.
Esses boatos se confirmam em conversas que tivemos com profissionais de marketing político de fora do Estado, interessados ou convidados para tocar candidaturas em Palmas, e que afirmaram estranhar uma ligação direta entre os pré-candidatos que os procuraram com candidaturas em cidades do interior, do tipo “faz aqui, mas dá uma atenção maior ali”.
Além de não ser de bom tom importar profissionais de outros estados – apesar de ser legal – “abrir o jogo sujo” logo de cara, no primeiro contato, soa quase que como burrice, além de desgastar o mercado do marketing eleitoral do Tocantins.
Essas informações já chegaram à Justiça Eleitoral do Estado e da União, que já colocaram alguns nomes sob os olhares atentos de seus fiscais, para evitar essa nova modalidade de fraude eleitoral que, segundo nossas fontes, além de ter as candidaturas cassadas ainda correm risco de cadeia. Se eleitos, o que seria pouco provável, nem diplomados serão.
MAURO CARLESSE
O governador Mauro Carlesse, muito ágil à frente do Executivo estadual, conseguiu colocar o Tocantins em condições de adimplência em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, conseguiu recuperar a maior parte da malha viária, vem pagando em dia o funcionalismo e conseguiu estancar as matérias negativas em relação ao sistema de saúde pública do Estado, realizando um grande trabalho de prevenção e combate à pandemia do Covid-19, colocando o Tocantins entre os estados com melhores índices em relação a números de infectados e de óbitos.
Carlesse tomou medidas rápidas e eficazes em relação ao isolamento social, equipou os hospitais de Palmas e Araguaína com leitos de UTI – e prepara a instalação de outras unidades em Gurupi – e conseguiu, junto ao governo federal, a instalação de três hospitais de campanha, nas três maiores cidades do Estado, mantendo, ainda a capacidade de aumentar o número de leitos nas unidades hospitalares fixas, se for necessário.
Paralelamente, o governo do Estado desencadeou uma ação de assistência social às famílias carentes dos 139 municípios, com a distribuição de mais de 300 mil cestas básicas e kits de higiene, incluindo os estudantes da rede estadual de ensino.
O governo ainda tem engatilhada uma série de medidas a serem tomadas caso haja um aumento rápido no número de infectados, que podem ser colocadas em prática a qualquer momento.
Outro ponto a ser destacado é que, com todo esse bom trabalho em relação ao controle da pandemia no Tocantins, o governo do Estado jamais fez menção alguma à sucessão municipal que se aproxima e evitou os holofotes, assumindo uma postura que merece aplausos.
EDUARDO GOMES
Por falar em aplausos, outro que merece as atenções do povo do Tocantins pelo trabalho bem desenvolvido é o senador Eduardo Gomes, que se mostrou parceiro de primeira hora dos 139 prefeitos do Estado, assim como do governo Mauro Carlesse.
Gomes é responsável por milhões de reais liberados para os 139 municípios e para o Estado do Tocantins, por parte da União, sem olhar cor partidária, sem publicidade e sem “oba-oba”.
O parlamentar tem sido um verdadeiro “anjo da guarda” do povo tocantinense no combate à Covid-19, conseguindo direcionar para o Estado toneladas de roupas especiais para os profissionais da saúde e reuniu parceiros da iniciativa privada que doaram toneladas de medicamentos, UTIs completas, com respiradores e outros equipamentos hospitalares, assim como agiu junto ao governo federal para que o governo do Estado e os municípios recebessem recursos – já em conta – para serem aplicados na batalha contra o coronavírus.
Todo o esforço do senador tem sido reconhecido tanto pelo governo do Estado quanto dos municípios, assim como pela população tocantinense
O senador tocantinense é líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, primeiro secretário da mesa-diretora do Senado e relator setorial do Orçamento no Ministério do Desenvolvimento Regional, posições que o colocaram como o principal político tocantinense no momento, consolidando sua condição de senador mais bem votado nas últimas eleições e de “porto seguro” para os futuros prefeitos e para o futuro governo que o Estado elegerá em 2022.
Por enquanto, é só!