Mulher é presa com 30k de maconha dentro de uma mala em um ônibus que viajava para Palmas
A Polícia Militar apreendeu cerca de 30 quilos de maconha que era transportada em uma mala dentro de um ônibus da empresa Hélios que viajava de Itumbiara-GO com destino a Palmas-TO. A apreensão aconteceu nesta manhã de sábado, dia 1º de agosto, na cidade de Porto Nacional-TO.
A mala pertencia Leiliane de Paula Ferreira, de 26 anos . A autora e a droga foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil, ela relatou que foi até Goiânia-GO para buscar a droga na 5ª feira à noite e ao chegar na rodoviária ligou para o endereço, onde em seguida pegou o entorpecente em um táxi, e ao retornar à rodoviária trocou de condução por duas vezes para tentar despistar a Polícia.
A PM em Porto Nacional foi acionada através de denúncia anônima feita pelo telefone 190. Em seguida a guarnição se deslocou até o anel viário e abordou o ônibus em frente ao Fórum da cidade. A autora e a droga foram levadas para a Central de Flagrantes de Porto Nacional
Carlos de Bayma -UNITINS
Há muito tempo o telefone celular deixou de ser uma ferramenta apenas para fazer ligações. Uma infinidade de serviços pode ser realizada por meio do smartphone (do inglês: telefone inteligente). Localizar seu carro no estacionamento, traçar um percurso para chegar a determinado lugar ou região, conhecer pessoas, paquerar, identificar constelações no céu, aprender idiomas, conversão de medidas e moedas ou pedir um táxi são algumas das possibilidades. Com a popularização dos smarthphones e o surgimento diário de novos aplicativos, a multifuncionalidade do aparelhinho parece mesmo não ter mais limites.
E os acadêmicos do curso de Sistemas de Informação da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), orientados pelo professor da disciplina de Programação para Dispositivos Móveis, Silvano Malfatti, vêm desenvolvendo diversos aplicativos. As atividades, além de auxiliar no desenvolvimento intelectual do futuro profissional, também podem facilitar a vida de muita gente.
“Nesse semestre mudamos um pouco. Eu já não faço mais provas. A prova da disciplina já é um projeto. Inovamos. Só poderia ganhar nota 10, no final, quem tivesse o aplicativo publicado na loja. Pois, se o aplicativo está na loja, significa dizer que já passou por alguns crivos, algumas avaliações e que está pronto para ser baixado. Então, conseguindo cumprir essa atividade é nota 10. Com isso conseguimos várias coisas. Primeiro, motiva-os a desenvolver os aplicativos e gera portfólio para o acadêmico. Gera também visibilidade para o curso e para a universidade”, explica o professor Silvano Malfatti.
Malfatti informa, ainda, que outros professores aderiram à ideia, lançando em suas disciplinas específicas propostas para a criação de aplicativos, como o caso do professor de economia que estimulou o desenvolvimento do Desafio das 52 Semanas, por exemplo.
Os aplicativos podem ser baixados gratuitamente na loja da Google Play. Conheça mais sobre os aplicativos e suas funcionalidades:
Débito$
O Débito$, do acadêmico João Paulo Paiva, é gerenciador financeiro e foi desenvolvido para facilitar a vida de quem não quer perder muito tempo com gerenciadores complexos. Para aqueles que estão acostumados a anotar suas despesas e faturamentos num caderno, planilha eletrônica, verificando quantas parcelas ainda faltam para terminar e fechar o fim do mês com tudo em dia, o Débito$ controla as entradas, saídas, gera relatórios e ainda demonstra graficamente os gastos durante o ano. O aplicativo pode ser baixado no link https://play.google.com/store/apps/details?id=com.jp.debitos.
Empresta III
Com esse aplicativo, desenvolvido pelo acadêmico Vanderlei Pinto, ficou muito mais fácil gerenciar empréstimos. Muitas vezes emprestamos livros e depois não sabemos para quem, quando será devolvido, por exemplo. O aplicativo também exibe notificações com prazos, entre outros. Para baixar é só acessar o link https://play.google.com/store/apps/details?id=com.empresta_iii.
Desafio das 52 Semanas
Uma maneira diferente de economizar que está ganhando força nas redes sociais é o Desafio das 52 Semanas. Com esse aplicativo, o acadêmico Gabriel Ferreira, apresenta um gerenciador de aplicações pessoais. A ideia é poupar dinheiro toda segunda-feira durante o ano inteiro, depositando R$ 1 a mais a cada semana. Como o ano tem 52 semanas, o usuário pode chegar ao final do ano com uma economia de R$ 1.378,00. O aplicativo está disponível no link https://play.google.com/store/apps/details?id=br.Desafio.
Chamada
O objetivo desse aplicativo, desenvolvido pelo acadêmico Bruno Moraes, é possibilitar ao professor um melhor controle da frequência dos seus alunos. Como uma interface simples e acesso rápido, o professor pode realizar as chamadas usando um celular ou tablet, com poucos cliques e enviar para o seu endereço eletrônico. Para baixar a aplicativo é só acessar o link https://play.google.com/store/apps/details?id=com.bsm.chamada.
Gasnol
O aplicativo Gasnol, também do acadêmico Bruno Moraes, foi desenvolvido com o objetivo de agilizar e mostrar quando usar gasolina ou etanol. Utilizando um método diferente do tradicional (etanol x gasolina), o cálculo é feito a partir da taxa de rendimento de cada veículo e ainda é possível obter uma previsão de custo mensal e quanto será o rendimento a cada abastecida. Caso o motorista não saiba qual o devido consumo do veículo, é possível também descobrir usando o aplicativo, que está disponível no link https://play.google.com/store/apps/details?id=com.bsm.gasnol.
A Justiça do Tocantins decretou liminarmente a indisponibilidade de até R$ 10,68 milhões dos bens imóveis do governador do Estado, Marcelo Miranda (PMDB-TO), de seu pai (ex-secretário estadual da Infraestrutura), do ex-governador Siqueira Campos (PSDB-TO), de três empresas, de seis funcionários públicos, de quatro servidores da Secretaria de Infraestrutura estadual e de um engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (Dertins). A decisão foi dada em 10 de junho, em ação civil pública de ressarcimento do erário protocolada em outubro de 2014.
O cálculo do valor se baseou em prejuízo causado por supostas fraudes e superfaturamento em obras de uma ponte sobre o Rio Manuel Alves Grande, em Campos Lindos, ao norte do Tocantins, apontadas pelo Ministério Público Estadual. A ponte de 125 metros de comprimento por 12 metros de largura foi construída em tubulões de concreto. Laudo pericial apontou ainda que houve pagamento de obras em dólares.
A ação relata irregularidades no empreendimento desde a gestão Siqueira Campos (1995/1998) até a administração atual, de Marcelo Miranda.
"Na planilha de custos geral do Dertins o valor para o projeto executivo em 1998 era de R$ 18,08 o metro quadrado. Desconsiderando o valor geral praticado pelo Dertins, o valor cobrado pelo Consórcio EMSA/Rivoli/Construsan para o item projeto executivo foi de R$ 122,42 o metro quadrado, acréscimo de 396%", aponta a ação subscrita pelos promotores Edson Azambuja, Aírton Amílcar Machado, Vinícius de Oliveira e Silva e Octahydes Bailan Junior.
"Após análise da documentação contratual e vistoria da obra da ponte sobre o Rio Manoel Alves Grande, concluiu-se que a referida obra custou à Administração o montante de R$ 3.079.792,94, a preços iniciais, com data-base em setembro de 1998; correspondente a US$ 2.597.666,61, considerando-se o valor do dólar americano em 30 de setembro de 1998 que, reconvertido em reais nas datas dos pagamentos e atualizando monetariamente para 31 de maio de 2011, seria equivalente a R$ 13.647.460,87. A dolarização causou um prejuízo de R$ 5.521.107,37."
Irregularidades em construção de pontes, execução de obras de terraplenagem e pavimentação asfáltica em todo o Estado motivaram a abertura de um inquérito em 2010, pelo Ministério Público do Estado. A investigação dos promotores envolveu mais de 100 obras de construção de pontes. Com base em perícias do Instituto de Criminalística e em análise do Tribunal de Contas do Estado, a força-tarefa do MP concluiu que "houve reiterado superfaturamento de preços, serviços pagos em duplicidade, entre diversas outras irregularidades que redundaram em lesão ao patrimônio público".
Continuidade
O Estado, emancipado em 1989, teve oito eleições até hoje. Durante este período, Marcelo Miranda e Siqueira Campos praticamente se revezaram no governo. Apenas entre 1991 e 1995, outro político foi eleito chefe do Executivo.
Marcelo Miranda se tornou governador, pela primeira vez, em 2003 e está em seu terceiro mandato no governo do Tocantins. Em 2009, ele foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que detectou irregularidades na campanha pela reeleição, em 2006, incluindo a doação de mais de 4 mil lotes e 80 mil óculos para eleitores e nomeações para cargos públicos.
José Wilson Siqueira Campos foi líder do movimento pela emancipação do Tocantins e o primeiro governador do Estado, em 1989. Seu primeiro mandato durou até 1991. Ele também governou o Estado entre 1995 e 1998, 1999 e 2002 e 2011 e 2014. No ano passado, deixou o cargo em abril, para que seu filho Eduardo Siqueira Campos pudesse se candidatar ao governo estadual.
A reportagem procurou o ex-governador Siqueira Campos e as empreiteiras citadas no processo, mas ninguém respondeu aos questionamentos feitos. Nos autos, a Emsa protocolou, nesta quarta-feira, 17, um agravo de instrumento - recurso - pedindo efeito suspensivo da liminar que determinou a indisponibilidade dos bens da empreiteira.
O governo do Estado do Tocantins não recebeu nenhuma notificação a respeito do assunto e só vai se pronunciar após ser notificado.
Com Estadão Conteudo
Na sessão ordinária da manhã desta terça-feira,16, o deputado Wanderlei Barbosa (SD) apresentou e foi aprovado um requerimento que tramita em regime de urgência que propõe a realização de audiência pública para tratar da pauta de reivindicação dos servidores da rede pública estadual que se encontra em impasse com o Executivo. “Tenho a convicção que o empenho desta Casa pode impulsionar um acordo que valorize a classe servidora do Estado que é merecedora de nossos esforços”, defendeu Wanderlei.
O deputado também foi à tribuna para mais uma vez denunciar as práticas de corrupção na administração municipal de Palmas. O Parlamentar fez referência a suspeitas de vícios no convênio da Prefeitura com a Odebrecth/Saneatins e no superfaturamento do patrocínio de atividades esportivas, como os quase R$ 900 mil gastos no time feminino Estrela Real, valor que Wanderlei considera exorbitante.
Wanderlei Barbosa questionou também as obras realizadas no Distrito de Taquaruçu, garantindo que o montante que o prefeito diz ter aplicado lá daria para fazer o triplo do que foi feito. “Sugiro a formação de uma comissão integrada pelos deputados, para que possamos fazer um levantamento preciso dos supostos recursos aplicados no distrito e os benefícios gerados para a população. Moro lá e sei o que estou afirmando aqui”, comentou.
Embora tenha ocorrido um aumento nos indicadores de nível de atividade e número de empregados, os empresários do setor estão cautelosos com as expectativas para os próximos meses
Por Júnior Veras
A construção civil no Tocantins permanece desaquecida, é o que mostra a Sondagem Industrial da Construção, publicação da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins – FIETO. Entre os principais problemas apontados pelos empresários do setor está a falta e auto custo do trabalhador qualificado (50%), a demanda interna insuficiente (37,5%), a elevada carga tributária e falta de financiamentos de longo prazo (25%). A má fase do setor reflete diretamente no dia a dia das empresas, fazendo com que os indicadores de lucro operacional, situação financeira e acesso ao crédito apresentem queda em relação ao último trimestre.
O levantamento destaca que a escassez de trabalhadores qualificados afeta diretamente o segmento industrial, e que a elevada carga tributária aumenta o custo da mão de obra, e, consequentemente, os custos de produção de bens e serviços, além de aumentar os preços e diminuir a competitividade das empresas. Já a falta de financiamento é vista como uma preocupação, “pois o empresário depende de financiamentos e crédito acessível para retomar seus investimentos e reverter a situação de desaquecimento vivida pelo setor”, revela a pesquisa.
O desaquecimento do setor, conforme a Sondagem Industria da Construção, diminuiu o otimismo dos empresários para os próximos seis meses, e todos os indicadores de expectativas apresentaram quedas em comparação ao trimestre anterior. Problema que pode estar relacionado com a situação econômica que o país está passando, e algumas decisões do governo interferem diretamente na produção industrial, provocando incertezas para o empresariado.
A saída apontada pela FIETO, com base na Sondagem, para reverter o cenário de desaquecimento do setor da construção civil no Tocantins é ampliar os investimentos e a retomar a produção, fatores que dependem especificamente do sentimento e confiança dos empresários, que quando desmotivados investem menos e, consequentemente, produzem menos e empregam menos.