Com 14 votos a chapa encabeçada pelo atual presidente Osíris Damaso e eleito para o biênio 2015/16.
Por votação secreta, após sessão de posse dos novos deputados, o presidente da AL, Osíris Damaso convocou mais uma sessão extraordinária para eleição da nova Mesa Diretora. A apuração foi realizada pelos deputados Amélio Caires e Waldemar Junior. OS demais cargos serão preenchidos por votações.
Chapas concorrentes:
Presidente: Osires Damas (eleito)
1º Vice-presidente: Luana Ribeiro
2º Vice-presidente: Mauro Carlesse
1º Secretário: Jorge Frederico
2º Secretario: Elenil da Penha
3º Secretário: Junior Evangelista
4º Secretário: Olimpio Neto
Presidente: Ely Borges
1º Vice-presidente: Eduardo do Dertins
2º Vice-presidente: Nilton Franco
1º Secretário: Toninho Andrade
2º Secretário: Valderez Castelo Branco
3º Secretário: José Bonifácio
4º Secretário: Amália Santana
Divulgação dos dados financeiros do 3º trimestre atrasou mais de 2 meses
A Petrobras divulgou na madrugada desta quarta-feira (28), depois de dois adiamentos, o balanço do terceiro trimestre da companhia. O documento, no entanto, não traz as perdas esperadas por conta das denúncias de corrupção na estatal investigadas na Operação Lava Jato, conforme era esperado pelo mercado.
Na terça-feira, o Conselho de Administração da Petrobras esteve reunido por mais de 11 horas mas, segundo o jornal "O Globo", não houve consenso sobre as baixas contábeis. De acordo com o balanço divulgado nesta quarta – que não computa as perdas nem tem o aval da auditoria independente PwC – a petroleira teve lucro líquido de R$ 3.087 bilhões no terceiro trimestre do ano passado. O valor representa uma queda de 38% em relação ao trimestre anterior. No acumulado de janeiro a setembro o lucro foi de R$ 13.439 bilhões, uma queda de 22% no comparativo com o mesmo período de 2013.
"A divulgação das demonstrações contábeis não revisadas pelos auditores independentes do terceiro trimestre de 2014 tem o objetivo de atender obrigações da Companhia em contratos de dívida e facultar o acesso às informações aos seus públicos de interesse, cumprindo com o dever de informar ao mercado e agindo com transparência com relação aos eventos recentes que vieram a público no âmbito da 'Operação Lava Jato'", diz a estatal em nota.
"A companhia entende que será necessário realizar ajustes nas demonstrações contábeis para a correção dos valores dos ativos imobilizados que foram impactados por valores relacionados aos atos ilícitos perpetrados por empresas fornecedoras, agentes políticos, funcionários da Petrobras e outras pessoas no âmbito da 'Operação Lava Jato'", reitera a nota.
Com G1
No Brasil, atualmente, o importante é que alguns políticos tenham somente um bom histórico e legado político. Já em outros países do mundo, o diploma universitário é fundamental para ocupar algum espaço na área política. Mas esse quadro pode mudar.
Tramita no Congresso uma emenda à Constituição que exige diploma de curso superior para presidente, vice, governadores, prefeitos e parlamentares. O autor é o deputado Irajá Abreu (PSD-TO). De acordo com o jornalista Felipe Patury, da revista Época, essa proposta está no Congresso, por meio de uma emenda à Constituição que exige diploma de curso superior para cargos no Executivo e Legislativo. Sendo aprovado o projeto do deputado, quem quiser ser presidente, vice, governador ou parlamentar, terá primeiro que conquistar um diploma de nível superior.
O PR, do ministro Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), é o destino de preferência de Marta Suplicy. Essa e a informação do colunista do jornal Globo, Ilamar Franco, aliados relatam que ela quer sair de forma amigável do PT. Para tanto, terá nova conversa com Lula e só deve anunciar seu destino no início de março. O PR garante 1’13, de tempo na TV para um candidato a prefeito de SP. O tempo pode crescer com alianças e, por isso, Marta tem contato com outros partidos, como o PDT.
Por outro lado obtivemos informações de pessoas próximas do deputado Arlindo Chinaglia, também do PT-SP, e candidato à presidência da Câmara dos Deputados, para ela Marta, caminha para a desfiliação do partido. “Ela disse que tem espaço aberto em vários partidos exceto no PSDB e no DEM. Mas eu acho que ela mesmo tá admitindo a saída do PT. Acho que ela está se levando, é uma situação sem volta. Ou ela fica dentro do PT agora, sem nenhuma chance de disputar um cargo majoritário, porque quando você quebra uma relação de confiança, quebra”, avaliou Chinaglia, durante o jantar de campanha desta quarta-feira (14), no restaurante Barbacoa, na Avenida Tancredo Neves.
O petista aposta que a ex-prefeita de São Paulo deve novamente se candidatar a assumir o Executivo Municipal em 2016 e credita as últimas declarações à “mágoa”. “Teve uma [declaração] que eu considero mais grave. O Rui Falcão [presidente nacional do PT] foi secretário de governo dela e ela acusou o Rui de ter traído o PT. Eu fui secretário do governo dela na época, por um ano. Ela está rompendo amizades muito antigas. A impressão que eu tenho é que ela se sente magoada, por falta de espaço, de reconhecimento. E a mágoa, na minha opinião, não é o melhor caminho político”, afirmou.
Intenção é barrar investidas do Palácio do Planalto contra a candidatura do deputado
A Executiva Nacional do PMDB declarou apoio à candidatura a presidente da Câmara do líder do partido, Eduardo Cunha. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (13) em encontro do qual participaram o próprio Cunha, o presidente da legenda e vice-presidente da República, Michel Temer; o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP); o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ministro de Minas e Energia Eduardo Braga (PMDB-AM).
Na reunião, realizada na Vice-Presidência da República, ficou acertado que o partido vai demonstrar publicamente apoio à candidatura de Cunha em um ato da Executiva do partido, marcado para a manhã de quarta.
A intenção é demonstrar força e unidade da legenda contra as eventuais investidas do Palácio do Planalto de tentar ajudar o adversário do peemedebista, o atual primeiro vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Na última segunda-feira (12), Michel Temer comunicou a decisão do partido aos ministros das Relações Institucionais, Pepe Vargas; da Casa Civil, Aloizio Mercadante; e das Comunicações, Ricardo Berzoini.
Tido como desafeto pelo Palácio do Planalto, Eduardo Cunha tem se queixado que as denúncias veiculadas na semana passada, segundo as quais ele teria recebido propina do doleiro Alberto Youssef, têm o objetivo político de prejudicar sua candidatura. Ontem, a defesa do doleiro contestou a informação de que teria mandado o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, entregar dinheiro ao líder do PMDB.
Apesar disso, na delação premiada da Lava Jato, Youssef citou o peemedebista como um dos beneficiários do esquema. O deputado nega qualquer envolvimento. Hoje mais cedo, Cunha classificou a denúncia de envolvimento dele com Youssef como "alopragem" e disse acreditar numa vitória ainda no primeiro turno na disputa pela presidência da Casa.
Na avaliação de peemedebistas, a moção de apoio a Cunha é visto como uma compensação de Temer pela condução da reforma ministerial. Integrantes do partido queixam-se de que o presidente do PMDB só defendeu seus interesses pessoais na mudança do primeiro escalão para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Tal manifestação do partido não estava prevista para ocorrer.
Meses atrás, Temer chegou a insinuar que Cunha estaria contra ele, se fosse candidato de oposição ao governo. Cunha nega que atuará contra o Planalto, mas defende uma ação mais independente do Poder Legislativo. A legenda também pode fazer uma moção de apoio à candidatura à reeleição de Renan Calheiros à presidência do Senado. Contudo, Renan resiste à manifestação pública de apoio agora, a 20 dias da eleição.
Segundo aliados, ele teme ir para a "vitrine" cedo e prefere adiar ao máximo o lançamento da sua candidatura. O atual presidente do Senado foi um dos 28 citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. A tendência é que o Planalto apoie em fevereiro a reeleição de Calheiros para a presidência do Senado desde que ele, até lá, não seja inviabilizado politicamente por eventuais relações do escândalo.
Estadão Conteúdo