Segundo a Polícia Civil, mais de 20 pessoas teriam sido vítimas das ações do advogado

 

Por Rogério de Oliveira

 

Por sentença assinada pelo Juiz titular da Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis, Alan Ide Ribeiro da Silva, o Poder Judiciário acolheu parcialmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público no sentido de condenar um advogado, que foi investigado pela Polícia Civil pelos crimes de apropriação indébita, falsificação de documento público e patrocínio infiel ao se apropriar de mais de R$ 500 mil de clientes na região do Bico do Papagaio.

Pelo crime de apropriação indébita, o advogado foi condenado a pena de 22 anos, 02 meses e 20 dias de reclusão, inicialmente em regime fechado. Já pelo crime de falsificação de documento público, a pena foi de 01 ano e 02 meses de reclusão, sendo substituída por duas restritivas de direito.

De acordo com o Delegado Jacson Wutke, responsável pelas investigações, à época dos fatos a Polícia Civil identificou 20 vítimas e aproximadamente 60 ações envolvendo a contestação judicial de empréstimos consignados que foram distribuídos pelo advogado.

No entanto, com a procedência dos processos judiciais, o advogado, valendo-se de sua profissão, abusando da confiança e simplicidade das vítimas que eram pessoas humildes e sem escolaridade, passou a se apropriar parcialmente da maior parte dos valores. No caso, durante as investigações, foi possível verificar uma movimentação de R$676.692,89; contudo, apenas R$172.800,00 teriam sido repassados para as vítimas.

À época das investigações, inclusive, o Poder Judiciário, com parecer favorável do Ministério Público Estadual, acolheu a representação da autoridade policial e decretou o bloqueio de bens e a suspensão do exercício da advocacia, com objetivo de evitar a reiteração criminosa.

 

 

Posted On Sexta, 29 Setembro 2023 06:28 Escrito por O Paralelo 13

Sete pessoas foram autuadas por contravenção penal

 

Por Ana Luiza Dias

 

Nesta terça-feira, 26, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Araguaína), cumpriu oito mandados de busca e apreensão, em Araguaína, que resultaram na condução de sete pessoas à delegacia pela prática ilegal de apostas.

 

A ação, que teve o objetivo de combater a exploração de jogos de azar na cidade, contou com o apoio da 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP), Delegacia de Repressão à Roubos (DRR) e 2ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (2ª Denarc).

 

A equipe da 3ª DEIC investigou, mapeou e identificou casas e bancas que praticavam a comercialização de jogos irregulares, como jogo do bicho e apostas esportivas em diversos pontos da cidade. Nesses locais, a Polícia Civil apreendeu equipamentos eletrônicos usados para registrar apostas, banners para divulgação, cadernos contendo anotações, comprovantes de apostas e, em um dos pontos, também havia dinheiro em espécie.

 

O delegado titular da 3ª DEIC, Alexander Pereira da Costa, ressalta que a prática de jogos de azar, apesar de comum, é ilegal. “Esses jogos contam com uma certa aceitação social, mas esse tipo de prática é previsto como contravenção penal. E o dinheiro oriundo dessas atividades acaba circulando de forma ilícita no mercado, afetando o funcionamento regular do sistema econômico”, explicou.

 

As pessoas autuadas foram conduzidas à delegacia e foram ouvidas pela autoridade policial. As equipes da 3ª DEIC darão continuidade às investigações.

 

Posted On Quarta, 27 Setembro 2023 05:28 Escrito por O Paralelo 13

Para garantir a segurança em todos os distritos rurais da região sul de Palmas, o deputado estadual Eduardo Mantoan (PSDB) solicitou, em regime de urgência, o policiamento da Patrulha Rural.

 

O documento enviado ao governador do Estado, com cópia ao Secretário de Estado da Segurança Pública, pede o planejamento e a execução de operações policiais ostensivas na zona rural da região sul da capital, incluindo os distritos Buritirana e Taquaruçu.

 

Na justificativa do requerimento, o deputado reforça a importância do policiamento se estender a estas localidades. “Este foi um pedido dos moradores que se sentem mais seguros com a presença de policiais com o suporte necessário de viaturas e armamentos. Com essa solicitação estamos pensando na prevenção e na redução da criminalidade”, explicou Mantoan.

 

Posted On Segunda, 25 Setembro 2023 13:33 Escrito por O Paralelo 13

A ação teve compartilhamento de informações com a Polícia Federal

 

Por Rogério de Oliveira

 

Em continuidade às ações da Operação Paz, que está sendo realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em todo território nacional, na manhã desta sexta-feira, 22, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 7ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC - Porto Nacional), deu cumprimento de um mandado de prisão em desfavor de um indivíduo de 23 anos de idade, acusado pela prática de crime de homicídio qualificado.

 

De acordo com o delegado, Wagner Rayelly Pereira Siqueira, a prisão ocorreu no canteiro de obras da ponte do Rio Tocantins, local em que o indivíduo estava trabalhando, e se deu após compartilhamento de informações entre a Polícia Federal e a 7ª DEIC de Porto Nacional.

 

Destaca-se que o mandado de prisão é oriundo do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, e é referente a um homicídio praticado em junho de 2018, estando o autor foragido desde o ano de 2020. Após levantamento das informações recebidas, as equipes da Unidade Especializada foram a campo e confirmaram que de fato se tratava de um foragido da Justiça de Goiás por homicídio e que o indivíduo estava de fato no local indicado.

 

Dessa maneira, o homem foi capturado e encaminhado à 11ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Porto Nacional, e após a realização das providências legais cabíveis, encaminhado a Unidade Penal Regional de Porto Nacional, onde aguardará manifestação da Justiça.

 

 

Posted On Sábado, 23 Setembro 2023 04:27 Escrito por O Paralelo 13

Durante a operação, foram efetuadas 11 prisões, 49 interrupções de fraude e 33 autuações

 

Da Assessoria

 

 

Equipes da Polícia Civil e da Energisa realizaram uma ação conjunta entre os dias 18 e 22 de setembro nas cidades de Paraíso do Tocantins e Porto Nacional, na região central do Estado, com o objetivo de combater o furto, fraudes e ligações clandestinas de energia elétrica. Durante a operação, foram efetuadas 11 prisões, 49 interrupções de fraude e 33 autuações. Ao todo, foram realizadas 212 inspeções. A operação mobilizou aproximadamente 30 profissionais da Delegacia de Repressão de Crimes Praticados contra Concessionárias Prestadoras de Serviços Públicos e da Energisa.

O delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra Concessionárias de Serviço Público (DRCSP - Palmas), João Batista Marques, destaca a importância de fazer o uso racional e legal da energia. “A operação está sendo bem sucedida, ainda tem diligências em andamento, mas é muito importante tanto para Energisa quanto para o cidadão, porque na realidade quem furta energia está dando prejuízo não só para a concessionária mas para todos os outros, porque essa conta é paga por todos. Além disso, é interessante que não ocorra o famoso gato, para evitar um prejuízo maior de causar um acidente, por exemplo. O mais importante é cuidar da vida, usar a energia de forma racional e legal”, destacou.

De acordo com o Coordenador de Medição e Combate a Perdas da Energisa, Ricardo Pedrosa, a prática de ligação clandestina de eletricidade é "um crime que coloca a vida das pessoas em risco". Pedrosa ressaltou ainda que "a rede elétrica foi projetada para atender a um determinado número de clientes, e desvios de energia podem prejudicar todos os usuários, causando sobrecarga na rede, oscilações, faltas de energia e danos a equipamentos e transformadores". Ele reforça que é fundamental que "a população esteja ciente dos riscos e prejuízos associados ao furto de energia elétrica e utilize-a de forma responsável e legal, garantindo a segurança e o bem-estar de todos. Denunciar casos de ligações clandestinas também é importante, uma vez que todos os usuários acabam pagando pelos custos desses crimes", finalizou Pedrosa.

 

Durante a operação, foram efetuadas 11 prisões, 49 interrupções de fraude e 33 autuações - Divulgação Energisa

O furto de energia elétrica é crime previsto nos artigos 155 e 171 do Código Penal Brasileiro. O infrator pode levar até quatro anos de reclusão, além de pagar multa. A denúncia de furto de energia pode ser feita de forma simples e anônima. Para isso, basta entrar em contato com a Energisa por meio de um dos canais de atendimento, como call center no número 0800 721 3330.

A ação contou com o apoio das equipes policiais da 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Paraíso e da 7ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Porto Nacional, bem como da Polícia Científica.

Dados

 

De acordo com os dados divulgados, o número de ligações clandestinas de energia elétrica identificadas no Tocantins tem variado nos últimos anos. Em 2020, foram registradas 5.167 ligações ilegais, seguidas por 4.873 em 2021 e 5.318 em 2022. Já em 2023 o número de ligações clandestinas identificadas já chegou a 3.544 (até agosto/23).

De acordo com a Energisa, a quantidade de energia furtada somente em 2023 daria para abastecer uma cidade do porte de Paraíso do Tocantins por 6 meses, isto é, meio ano.

Ao analisar o ranking de “gatos” no ano de 2023, a cidade de Palmas lidera a lista, com um total de 1.224 casos identificados. Em seguida, Araguaína aparece com 426 ligações clandestinas registradas, enquanto Gurupi contabilizou 219 casos.

 

 

Posted On Sexta, 22 Setembro 2023 12:14 Escrito por O Paralelo 13
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