Em pouco mais de um mês de campanha, o candidato à Presidência morto nesta quarta criou uma série de bordões em seus discursos.

 

Em pouco mais de um mês de campanha, o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), morto nesta quarta-feira em um acidente aéreo, criou uma série de bordões em seus discursos. A cada palanque em que subia, repetia que o país se afundou em um “atoleiro” e prometia que as “velhas raposas”, entre elas os ex-presidentes e senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), não fariam parte de seu governo. Campos já tinha resposta pronta até para temas que não estavam no glossário da campanha, como questões sociais – ainda em elaboração no seu projeto de governo –, e o mensalão, uma vez que integrou o alto escalão do governo Lula e foi líder do ex-presidente petista na Câmara dos Deputados. Confira a seguir como pensava e o que dizia o ex-governador de Pernambuco sobre cinco pontos.

 

1- “Nós vamos colocar as velhas raposas na oposição”. A frase de Eduardo Campos, também aderida por sua vice, Marina Silva, era repetida pelo pernambucano a cada oportunidade que ele tinha de criticar os principais políticos e partidos brasileiros. Ele citava nomes: “O Brasil não aguenta mais José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros”, dizia constantemente. O socialista tinha como principal mote de campanha se colocar como uma terceira via na política e prometia que tais caciques não participariam de seu governo.

 

2-Ainda testando o eleitorado, Campos procurou fugir de temas que pudessem afastar segmentos ligados às minorias. Não à toa, o sexto eixo do programa de governo, destinado ao setor, não foi previamente desenhado – estava em fase de conclusão pela equipe do socialista e sofreu sucessivos adiamentos de apresentação. Apesar disso, o ex-governador de Pernambuco se posicionou contra o aborto – defendia a manutenção da atual legislação brasileira –, à favor do casamento gay e contra a liberalização da maconha. 

3-Apesar de dizer ter divergências com José Dirceu, Eduardo Campos, mesmo desligado do governo petista, sempre fugiu de condenar diretamente o esquema do mensalão. O candidato ao Planalto preferia tratar o assunto como “uma agenda do passado”, já discutida pela sociedade e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mais: comparava a compra de apoio dos parlamentares pelo PT a denúncias de compra de votos para a aprovação da reeleição no governo de Fernando Henrique Cardoso, em uma tentativa de fortalecer a bandeira pelo fim da polarização entre PT e PSDB.

4-Se de um lado tirava a gestão de Lula do centro dos ataques, Campos não poupava críticas à presidente Dilma Rousseff. Para ele, a crise na Petrobras é consequência de uma longa e atrapalhada gestão da petista, que já passou pelo Ministério de Minas e Energia, pela Casa Civil e pelo Conselho de Administração da estatal. “A presidente Dilma tem tudo a ver com a crise na Petrobras. Ela, há 12 anos, comanda o setor elétrico brasileiro”, costumava dizer, emendando outra frase que já havia virado bordão de campanha: “Não vamos permitir que a Petrobras se transforme em um caso de polícia”. 

5-Nordestino, Campos apostava as fichas em seu berço político para fazer a campanha decolar. Nos discursos, ele procurava repetir que a presidente Dilma esqueceu a região e exaltava a lista de obras atrasadas que no passado foram prioridade do governo petista. Entre elas está a transposição do Rio São Francisco. “O cidadão brasileiro tem hoje a sensação de estar pagando um hotel cinco estrelas e, na hora de se hospedar, recebe uma barraca”, repetiu em Salvador na semana passada – frase que já incorporava seu dicionário de campanha.

Com informações de Veja e Estadão

 

 

 

 

Posted On Quinta, 14 Agosto 2014 09:49 Escrito por O Paralelo 13

A Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) tem a concessão para abastecimento de água e coleta de esgotamento sanitário de 80 municípios do Estado e destes, 24 têm o abastecimento feito através de captação superficial, realizada em córregos, represas e até mesmo rios. Por isso, a ATS está realizando o projeto de Revitalização dos Mananciais - que tem a finalidade de preservar essas fontes para continuar fornecendo água de qualidade para a população.

 

O presidente da ATS, Edmundo Galdino, destaca como está sendo feito esse trabalho de revitalização dos 24 mananciais que abastecem 100% da população residentes nesses municípios. “O nosso trabalho está sendo voltado para conscientizar a comunidade e as autoridades locais no sentido de preservação dessas fontes hídricas”, destaca.

 

Galdino explica que o sistema de captação de água nesses municípios só pode ser feito em fontes superficiais, pois na formação subterrânea dessas cidades há rochas calcárias e a água é, geralmente, de péssima qualidade para o consumo humano, não havendo outra opção para abastecimento de água nessas cidades, restando apenas à preservação e conservação desses recursos hídricos.

 

O presidente conta que os principais problemas que estão prejudicando a existência dos mananciais são: avanço dos loteamentos, aberturas de ruas e estradas na área molhada, desmatamentos de matas ciliares e invasão das Áreas de Preservação Permanente (APP). “Enfim, há toda uma preocupação por parte da Agência Tocantinense de Saneamento para preservação dos recursos hídricos, no sentido de manter intactas essas fontes que abastecem a comunidade”, reforça.

 

O diretor de Operações da ATS, Edson Matias, aponta em que fase está o projeto de revitalização dos mananciais. “Esse projeto nasce, exatamente, da necessidade de não permitirmos que a degradação avance sobre esses corpos superficiais de água. O projeto tem dois estágios: o primeiro é a recuperação imediata desses mananciais, e o segundo estágio é o de conscientização da população para que a comunidade se sinta dona e responsável pela água”, explica.

 

Municípios

Os 24 municípios que captam água de fontes superficiais para abastecimento da população e que estão recebendo a visita de técnicos da ATS são: Araguacema, Aurora do Tocantins, Carmolândia, Divinópolis, Ipueiras, Itaporã, Lajeado, Monte do Carmo, Novo Acordo, Novo Alegre, Novo Jardim, Palmeirante, Pindorama, Pium, Ponte Alta do Bom Jesus, Riachinho, Sandolândia, Santa Rita, Santa Rosa, São Valério, Silvanópolis, Taípas, Tocantínia e Tupirama.

 

Dos 139 municípios tocantinenses, a ATS tem a concessão para abastecimento de água e coleta de esgotamento sanitário de 80 municípios, sendo que em 56 a captação de água é feita através de poços tubulares subterrâneos (poços artesianos) e em 24 a captação é realizada em águas superficiais (córregos, lagos, rios e etc). Há ainda 47 municípios sob a responsabilidade da Foz/ Saneatins e 12 que são autônomos.

 Shara Rezende/ ATN

Posted On Quinta, 14 Agosto 2014 09:47 Escrito por O Paralelo 13

O ex-governador de Pernambuco  e candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) morreu na manhã desta quarta-feira (13) após o jatinho onde estava cair em Santos, litoral de São Paulo. O acidente aconteceu por volta das 10h. A aeronave do candidato saiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para o Guarujá, em São Paulo, onde ele tinha evento de campanha na manhã de hoje. Chovia muito na hora do acidente. O piloto ainda tentou arremeter, mas não conseguir e acabou caindo por cima de algumas casas.

Estavam na aeronave sete pessoas. O candidato à presidencia Eduardo Campos, os dois pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins, Pedro Valadares Neto (assessor), Carlos Augusto Leal Filho, conhecido como Percol (Assessor de imprensa), Marcelo Lira e Alexandre Gomes Silva, conhecido como Severo (fotográfo).

Na noite de ontem Eduardo deu uma entrevista para o Jornal Nacional sobre suas propostas de campanha. Como teria que estar logo cedo hoje no Guarujá, pegou o jatinho Cesna e seguiu para São Paulo. Eduardo daria uma palestra para pessoas ligadas ao sistema portuário. "Soubemos que o tempo estava muito ruim. A aeronave arremeteu e ficamos sem informações depois disso. Era uma pessoa jovem e bastante determinada. Só tenho a lamentar e mandar um beijo para a família", disse Márcio França, presidente do PSB de São Paulo.

Sete pessoas estavam a bordo do jatinho, incluindo o assessor Carlos Percol e o fotógrafo Alexandre Severo. As primeiras informação dão conta que a esposa de Eduardo, Renata Campos, não estava no avião, assim como o filho dela, Miguel.

O presidente do diretório do PSB em Minas Gerais, o deputado Júlio Delgado, informou que não há sobreviventes no acidente. "A gente está atordoado. Parece que não há sobreviventes. Parece que perdemos o Eduardo. O Eduardo não conseguiu descer (o avião não conseguiu pousar), não há sobreviventes na aeronave. É uma perda irreparável", disse o deputado visivelmente emocionado.

 

Por coincidência, Eduardo faleceu no mesmo dia do avô, o ex-governador Miguel Arraes, morto em 2005.

 

Em entrevista a Rádio Jornal, o senador Humberto Costa (PT) disse que Eduardo revolucionou a gestão pública em Pernambuco. "As parcerias com o governo federal fizeram com que Pernambuco mudasse em 8 anos de forma profunda. Vejo principalmente as grandes mudanças que ele promoveu em nosso estado como grande legado de sua herança política. É uma perda muito grande. Não me sinto em condições de fazer o julgamento dos desdobramentos polúiticos. Neste momento estamos profundamente tristes com a perda do ser humano", disse Humberto.

Ainda não há a confirmação precisa de quem estava dentro do avião. O único nome confirmado até então é do fotógrafo Alexandre Severo.

 

Conheça a trajetória de Eduardo Campos

Eduardo teve uma longa trajétoria no Estado de Pernambuco

 

Eduardo Henrique Accioly Campos, 49 anos, nasceu no Recife  no dia 10 de agosto de 1965. Ele era casado com  Renata de Andrade de Lima Campos, com quem teve cinco filhos – Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel, que nasceu em janeiro deste ano. Eduardo estava atualmente atuando como presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e candidato à Presidência da República, após uma longa  trajetória política em Pernambuco.

Filho de Ana Arraes, atual presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), com o escritor Maximiano Campos, e neto do ex-governador Miguel Arraes. Formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde começou a atuar na militância política, como presidente do Diretório Acadêmico em 1985.

No ano seguinte, participou da campanha de reeleição de Arraes ao governo de Pernambuco, se tornando o seu chefe de gabinete. Em 1992, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), pelo qual foi eleito deputado estadual. Eduardo Campos foi para  ao Congresso Nacional em 1994.No ano seguinte, foi secretário do governo e, em 1996, secretário da Fazenda. Foi reeleito em 1998 para a Câmara Federal, como deputado mais votado de Pernambuco. Seu terceiro mandato como deputado federal veio em 2002, quando se tornou um dos principais articuladores do governo Lula.No Governo de Dilma, Eduardo afirmou que por divergências políticas rompeu com o partido em 2012.

Em 2006 se candidatou ao governo do Estado de Pernambuco, pela Frente Popular de Pernambuco, sendo eleito. O seu governo foi bem avaliado e foi reeleito em 2010 com 82,84% dos votos. Sua atuação como governador rendeu uma aprovação de 76% dos seus dois mandatos. Em abril de 2014, deixou o cargo de governador para se candidatar a presidente da República. Nestas eleições, o candidato ocupava o terceiro lugar nas pesquisas de voto junto com a ex- ministra Mariana Silva.

 

 

Posted On Quarta, 13 Agosto 2014 14:20 Escrito por O Paralelo 13

O candidato do PSDB à Presidência da República foi entrevistado ao vivo, nesta segunda-feira, 11, na bancada do JN, por William Bonner e Patrícia Poeta.

Aécio falou sobre economia. Bonner indagou o candidato sobre redução dos gastos públicos e o fim dessa defasagem das tarifas de energia e gasolina. "No meu governo vai haver previsibilidade em relação a essas tarifas e em todas as medidas do governo. Ninguém espere no governo Aécio Neves o pacote A, o PAC disso, o PAC daquilo. Ou algum plano mirabolante". Bonner foi direto e perguntou se o candidato pretende aumentar tarifas - "Nós vamos tomar as medidas necessárias. É óbvio que nós vamos ter que viver um processo de realinhamento desses preços. Quando e como? Obviamente, quando você tiver os dados sobre a realidade do governo é que você vai estabelecer isso. Eu não vou temer tomar aquilo que seja necessário. As medidas necessárias para controlar a inflação, retomar o crescimento e, principalmente, Patrícia e Bonner, a confiança perdida no Brasil. Porque essa desconfiança em relação ao nosso país afugenta os investimentos. E os investimentos indo embora, os empregos vão embora".

Bonner também questionou Aécio sobre o aeroporto no município de Cláudio, em MG. "O senhor considera republicano construir um aeroporto que poderia ser visto como um benefício para a sua família, no mínimo, por valorizar as terras dela? Nós ligamos num planejamento, aliás, algo em falta hoje no plano federal, todas as cidades mineiras que não tinham asfalto, 225 cidades foram ligadas por asfalto no meu governo. Quatrocentos e cinquenta cidades não tinham telefonia celular, eu fiz a primeira PPP do Brasil e liguei essas cidades ao desenvolvimento através da telefonia celular e fiz um programa chamado ProAero que ligou 29 cidades de um total de 92 aeroportos que existem espalhados por Minas, você sabe que Minas é o estado que tem o maior número de municípios, somos 853, como instrumento do desenvolvimento regional, e, veja bem, nesse caso, especificamente, se houve algum prejudicado foi esse meu tio-avô, porque o estado avaliou aquela área em R$ 1 milhão, ele reivindica na Justiça R$ 9 milhões, não recebeu R$ 1 até hoje. Foi feito assim de forma transparente, absolutamente republicana, e a população daquela localidade sabe a importância desse aeródromo, uma pista asfaltada," disse Aécio.

Já Patrícia Poeta indagou Aécio sobre o envolvimento do PSDB em escândalos graves de corrupção. Como é o caso do mensalão mineiro e também do pagamento de propina a funcionários públicos pelo cartel de trens e metrôs de São Paulo. "Patrícia, eu acho que a diferença é enorme. Porque no caso do PT houve uma condenação pela mais alta corte brasileira. Estão presos líderes do partido, tesoureiros do partido, pessoas que tinham postos de destaque na administração federal, por denúncia de corrupção. Eu nunca torci para ninguém ser preso. Sendo aliado ou adversário. Apenas torcia sempre e esperava que a Justiça se manifestasse. Em relação ao PSDB ou aqueles sem partido, se tiverem denúncias que sejam consistentes, têm que ser investigadas e têm que responder por elas. O que eu posso garantir é que, no caso do PSDB, se eventualmente alguém for condenado, não será, como foi no PT, tratado como herói nacional. Porque isso deseduca. Portanto, todos os partidos estão aí e têm a possibilidade de ter nomes que sejam envolvidos em quaisquer denúncias. Apuração e punição: é isso que esperam os brasileiros, independente da filiação partidária".

 

Aécio defende choque de infraestrutura
Em outra entrevista o tucano, um dos grandes problemas que atingem produtores e a indústria no Brasil é a falta de competitividadO candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, anunciou que não fará o trem-bala com dinheiro público se for eleito, argumentando que há outras prioridades no setor da infraestrutura. Em entrevista no programa Canal Livre, exibido na noite de domingo, 10, o tucano defendeu um choque de infraestrutura com capital privado e externo.

Segundo Aécio, um dos grandes problemas que atingem produtores e a indústria no Brasil é a falta de competitividade, originada principalmente da alta carga tributária e dos gargalos na infraestrutura. "Precisamos ter prioridade. Temos hidrovias abandonadas no papel, ferrovias paradas no meio do caminho e outras caminhando a passo de tartaruga. Trem-bala não é minha prioridade", afirmou.

O candidato foi questionado sobre o empenho de seus companheiros de partido em São Paulo em sua campanha e afirmou que está "muito bem acompanhado" no Estado. "Eu poderia dizer que José Serra é quase meu mais novo amigo de infância", afirmou, bem-humorado, referindo-se ao ex-governador de São Paulo e candidato do PSDB ao Senado. "Estou muito bem acompanhado em SP, o que era inimaginável lá atrás."

 

Posted On Terça, 12 Agosto 2014 07:00 Escrito por O Paralelo 13

Na noite desta terça-feira, 05, no comitê central da coligação “AMudança que a gente Vê”, o Coordenador Estadual da corrente interna do Partido dos Trabalhadores, Movimento PT, Marcilon Martins, acompanhado pelo ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, declarou apoio à reeleição do governador Sandoval Cardoso.

Segundo Carlos Braga, coordenador político em Palmas da coligação A Mudança que a gente Vê, “esta situação não é regra, é exceção”.

 

O PT, que declarou apoio oficial à coligação “A Experiência faz a Mudança”, encabeçada pelo ex-governador do PMDB, Marcelo Miranda, se dividiu para esta eleição. Segundo Marcilon Martins, o motivo da separação é o seguimento ideológico do partido, que não condiz com a postura da liderança do PT no estado. Apesar de que a candidatura de Marcelo Miranda ainda não obteve veredicto, terá resultado previsto para esta quarta, 06.

Em contra argumento, o PT foi orientado, em junho deste ano, pela Presidenta Dilma Rousseff, a apoiar o PMDB. Embora verdadeira, a afirmação não determina a coligação, isso significa que o PT, no Tocantins, é autônomo em suas decisões. Para o Movimento PT, o partido se reduziu a uma suplência da senadora Kátia Abreu.

Ainda segundo o coordenador do Movimento PT, a postura adotada é uma preservação da história do partido. “Para nós, pegar carona na candidatura da senadora do motosserra [referente à senadora Kátia Abreu] é contraditório. Ontem essa mulher representava um retrocesso no desenvolvimento da classe trabalhadora, e hoje o partido está do lado dela”, declarou Marcilon Martins.

O fato de o PT, no Tocantins, acatar a orientação nacional foi o que causou a ruptura entre os membros do partido. Isso motivou o apoio dos petistas à reeleição de Sandoval Cardoso, como explica Marcilon Martins, “foi a determinação em construir uma linha mais próxima do nosso partido do que a da postura apresentada pela liderança, que decidimos apoiar Sandoval”.

Carlos Braga afirmou que o apoio é válido, “quanto mais apoio se tiver, maior a possibilidade de eleitores”.

O governador, Sandoval Cardoso, declarou que todo apoio é bem vindo, “queremos construir um estado sem perseguição política e sem olhar cor partidária”.  Disse, ainda, que reconhece o trabalho prestado no Tocantins, por meio da parceria com o Governo Federal, e completou, como gesto de agradecimento, com pedido de votos para a reeleição da Presidente Dilma Rousseff.

O ex prefeito Raul Filho também esclareceu a sua contraposição às decisões do PT. “Nós precisamos de um governo que não seja apenas humano e democrático, mas um governo que seja realizador, e o PT defende essa bandeira”.

Além da coligação dos partidos que apoiam a reeleição de Sandoval Cardoso, o prefeito da capital, Carlos Amastha também declarou seu apoio, bem como os ex-prefeitos Fenelon Barbosa, Nilmar Ruiz, Raul Filho, e, Eduardo Siqueira Campos.

Segundo Carlos Braga, Amastha tomou uma postura inversa às suas declarações, feitas em junho deste ano, a partir da parceria, proposta por Sandoval, entre prefeitura e governo estadual.

A reunião durou pouco mais que uma hora, e a sala azul da coligação “A Mudança que a gente Vê” ficou vermelha de declarações e euforia.

Posted On Quarta, 06 Agosto 2014 13:27 Escrito por O Paralelo 13
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