Homem usava a própria casa como ponto de venda e escondia parte do entorpecente na casa da companheira
Por Rogério de Oliveira
Policiais Civis da Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc), comandados pelo delegado Emerson Francisco de Moura, deflagraram, na tarde desta segunda-feira (12), em Palmas, a operação “Bazófia, que resultou na prisão de uma mulher de inicias C.S.S, de 18 anos, e de um indivíduo de iniciais, M.H.C.S, de 24 anos. Durante a ação, também foram apreendidos mais de 7kg de maconha, no Jardim Taquari, região Sul de Palmas.
De acordo com o delegado, a ação faz parte do combate a uma rede de tráfico de drogas que estaria sendo coordenada por detentos em Palmas. Após a informação de que um carregamento de entorpecente, bem como insumos relacionados ao tráfico, estariam em uma residência, no Jardim Taquari, local já monitorado pela DENARC e que era ocupado por um integrante de facção criminosa preso também em ação da Delegacia Especializada e posto em liberdade recentemente, os policiais civis deslocaram-se até o local e perceberam intenso fluxo de usuários.
Após a saída de algumas pessoas do imóvel, os agentes aproximaram-se do portão, sendo recebidos pelo traficante (M.H.C.S, vulgo "Matheuzinho"), que acreditava se tratar de novos usuários querendo adquirir drogas. No local, foi confirmado que o indivíduo utilizava a própria residência como ponto de venda de drogas e escondia parte do entorpecente na casa de sua companheira C.S.S, também no Jardim Taquari. Buscas no interior do imóvel de M. H. C. S. levaram ao encontro de várias porções de entorpecente, bem como uma balança de precisão citada em outra ação da DENARC que resultou na prisão em flagrante de uma mulher e de um mototaxista pela manhã desta segunda-feira, 12. Também foram apreendidas várias anotações da contabilidade do tráfico, inclusive com o nome da investigada presa anteriormente.
Em seguida, os policiais deslocaram-se até a casa de C.S.S, companheira do suspeito, onde estaria armazenada expressiva quantidade de entorpecente. No imóvel, os policiais civis puderam confirmar a presença de várias barras inteiriças de maconha, balança de precisão e anotações da contabilidade do tráfico feitas por C.S.S. Diante dos fatos, o casal foi conduzido até à sede da DENARC, onde foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. C.S.S foi recolhida à Unidade Prisional Feminina de Palmas e M.H.C.S foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Palmas. Ambos permanecerão à disposição do Poder Judiciário.
Organização criminosa adquiriu materiais de construção e bebidas alcóolicas mediante pagamentos com cheques sem fundos.
Por Wherbert Araújo
A Polícia Civil do Tocantins deflagrou na manhã desta quinta-feira, 08, em Porto Nacional, a 60 quilômetros de Palmas, a Operação Alínea 11, que investiga a prática de associação criminosa, estelionato e receptação qualificada na região. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo financeiro às vítimas de mais de R$ 40 mil.
Na operação, conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia de Polícia de Porto Nacional, em parceria com a 4ª Delegacia do município (Luzimangues), foram cumpridos mandados de prisão temporária e preventiva e de busca e apreensão. A suspeita é que um grupo criminoso teria aberto uma empresa de fachada com o objetivo de adquirir produtos mediante emissão de cheques sem fundos, sendo revendidos no comércio local. O esquema funcionaria desde o início do ano, onde foram adquiridos e comercializados uma grande quantidade de cerveja em lata, inclusive durante as festividades do carnaval deste ano.
Operação
A Operação ganhou o nome de Alínea 11 em alusão aos procedimentos comumente realizados por estabelecimentos bancários onde, na compensação de cheques, identifica-se que a conta em questão possui insuficiência de fundos monetários para pagamento.
Foram presos nesta quinta-feira, 08, quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher. Um deles inclusive já cumpre pena por homicídio na Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional. As iniciais dos suspeitos são: W. J. T. S e J.C.N (presos temporariamente), M.A. L. C e H. P.N (presos preventivamente), sendo que este último já se encontra preso por outro delito.
Segundo o delegado Ricardo Real, responsável pela operação, as investigações iniciaram no início de maio, quando duas empresas procuraram a Polícia Civil informando que estariam sendo lesadas por cheques emitidos sem fundos na cidade. As vítimas seriam uma empresa de materiais de construção e uma distribuidora de bebidas em grande escala. “Houve um desfalque significativo para estas empresas. Concluímos que a organização criminosa atuava no mercado na compra de mercadoria, materiais de construção e fornecimento de bebidas”, afirmou.
O delegado ressaltou ainda que uma empresa de fachada na modalidade microempreendedor individual chegou a ser montada, contando inclusive com uma estrutura física alugada para o recebimento dos materiais adquiridos mediante a emissão dos cheques sem fundos. “O produto do crime era oriundo desta organização, que alugou um imóvel, onde, em tese funcionaria a empresa de fachada. O local era usado apenas para o recebimento das mercadorias. Tão logo eram recebidas, elas eram encaminhadas aos receptadores”, ressaltou.
Ainda de acordo com o delegado, existe a possibilidade de que uma rede de receptadores atue conjuntamente com a associação criminosa. “Essas mercadorias eram rapidamente retiradas para o destinatário final, que seria o receptador, e que posteriormente comercializavam aqueles produtos”, afirmou.
Com o seguimento das investigações, outras pessoas também poderão ser indiciadas por participação no esquema criminoso. Até o momento não há informações de que o grupo tenha efetuado compras em outros municípios vizinhos a Porto Nacional. Suspeitos foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional e para a unidade prisional feminina de Palmas.
Além dos policiais federais, três delegados de polícia civil, um perito criminal e dois analistas da Secretaria da Segurança Pública estão sendo treinados na Edição Tocantins do V Curso de Investigação e Análise Financeira
Por Priscila Cadore e Camilla Negre
As Polícias Civil e Científica do Tocantins estão representadas no V Curso de Investigação e Análise Financeira, Edição Tocantins, promovido pela Polícia Federal. O curso acontece até 7 de junho, na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins, e possui em seu conteúdo programático as temáticas de Crimes Financeiros, Business Intelligence, Análises Bancária, Fiscal, de Vínculos e de Relatórios de Inteligência Financeira – RIF gerados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
Além dos policiais federais, participam da capacitação três delegados de polícia civil, um perito criminal da Seção de Crimes Financeiros do Instituto de Criminalística e dois analistas do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Secretaria da Segurança Pública, que, assim como a troca de experiências institucionais, terão a sua disposição novas práticas na verificação de indícios de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, instrumentalizando, assim, o desencadeamento de investigações que possam municiar o Poder Judiciário na responsabilização dos autores desses delitos de alta complexidade.
Segundo o delegado Emerson Francisco de Moura, titular da Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos – DENARC, da Capital, e participante do Curso, a capacitação traz novas ferramentas que ajudam e facilitam o trabalho de investigação da Polícia Civil.
“O curso é de grande valia, novos conhecimentos são adquiridos, principalmente para nós, que trabalhamos na área específica do trafico de drogas, permitindo o aprimoramento dos mecanismos de investigação para tentar localizar bens e valores de traficantes que estejam dissimulados em aparente origem lícita. Isso permite a inutilização desses recursos para financiar o tráfico e organizações criminosas. Combatemos, assim, o tráfico de drogas e também o seu financiamento”.
O curso é um desdobramento do Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD), mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública – MJSP, que tem como uma de suas principais metas o enfrentamento à corrupção. A participação dos policiais civis do Tocantins, por sua vez, representa uma das facetas da integração e articulação entre órgãos de segurança federal e estadual necessárias para a efetividade na repressão a tais crimes.
Parceria
A parceria com a Polícia Federal também foi responsável pela capacitação em defesa pessoal com especificação de Bastão Retrátil de policiais federais, civis e militares em Palmas, na semana passada. O curso da Polícia Federal teve como objetivo a atualização dos participantes para atuar no serviço operacional, padronizando as técnicas de defesa pessoal utilizadas. As aulas teóricas do curso também foram realizadas na sede da Superintendência Regional da PF no Tocantins e as aulas práticas na ESPOL. Além dos policiais federais, três policiais civis e quatro policiais militares concluíram o treinamento.
Por Wherbert Araújo
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais - DEIC, Núcleo de Paraíso do Tocantins, realizou nesta segunda-feira,15, a “Operação Intramuros”. O objetivo foi cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra mais de 70 membros do crime organizado em Palmas e outras 13 cidades do Tocantins, além dos estados de Goiás, Pará e Piauí. Grande parte dos alvos já cumpriam penas por outros crimes nos principais estabelecimentos prisionais do Estado.
Para a Polícia Civil, esta é a maior operação de combate ao crime organizado no estado, exigindo seis meses de complexo trabalho investigativo. Até o momento, 60 pessoas foram presas e apreendidos 1,5 kg de crack, 1 kg de maconha, além de duas armas de fogo. A operação contou com cerca de 300 policiais civis do Estado por meio das delegacias Especializada na Repressão a Narcóticos – DENARC, da unidade do Ciopaer, do Grupo de Operações Táticas Especiais – GOTE, entre outras unidades da Polícia Civil e agentes do Sistema Prisional do Tocantins.
Segundo o delegado Eduardo de Menezes, responsável pela operação, as investigações iniciaram em outubro de 2018, após uma tentativa de homicídio no pavilhão B da Casa de Prisão Provisória de Paraíso. "Aprofundamos as investigações a partir da ação realizada pelos técnicos em defesa social da unidade prisional, para impedir a execução de preso, membro de facção de renome nacional, segregado em um das celas do referido pavilhão. A coleta de informações realizada pela Polícia Civil para esclarecer as causas do atentado contra vida do preso, culminou na construção de rico acervo probatório, o qual delineia com exatidão toda dinâmica criminosa da facção, em especial a engrenagem montada por seus membros para o alcance de sucesso na consumação de homicídios, roubos, entre outros crimes praticados em caráter secundário, com o objetivo de garantir a execução de sua principal atividade, qual seja o tráfico de drogas", ressaltou.
Homicídios
Em entrevista coletiva no final da manhã desta segunda, 15, o delegado esclareceu a população sobre os reflexos da "luta" entre facções nas taxas de homicídios em geral: "Essa rivalidade se estendeu para as ruas e hoje é, sem dúvida, a principal causa dos homicídios ocorridos no estado (e no país)". E acrescentou: "A morte de um criminoso rival é o mais 'importante' ato em favor da facção, reverte ao integrante na figura de uma espécie de pontuação, utilizada posteriormente para ascender na hierarquia da organização".
Durante o período de investigações, o Núcleo de Paraíso da DEIC conseguiu ainda esclarecer três homicídios, um ocorrido em Paraíso do Tocantins, e outros dois em Palmas, ambos no mês de setembro do ano passado.
"Gerais"
De acordo com a DEIC de Paraíso, chamou atenção, durante o período de investigação, o estágio avançado de organização que o grupo criminoso alcançou desde sua fundação, ainda na década de 90. Prova disso é sua estruturação em diversos cargos com funções específicas. As principais lideranças atuantes no Tocantins, os chamados “Gerais”, foram presos na operação desta segunda-feira,15. Cita-se, dentre as figuras de maior envergadura, a prisão do “Geral” do Estado, o “Geral” do Interior, o “Geral” de Palmas, o “Geral da Zona Norte de Palmas, o “Geral” de Araguaína, o Geral de Paraíso, o “Geral” de Lagoa da Confusão, “Geral” de Porto Nacional, “Geral” de Colinas, entre outras.
Contas
As investigações identificaram também que parentes dos faccionados realizaram aberturas de acessos bancários onde os valores das comercializações seriam depositados naquelas contas. Quatro contas bancárias utilizadas para movimentar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas foram bloqueadas.
Cidades
No Tocantins, os criminosos foram presos nas cidades de Paraíso do Tocantins, Palmas, Barrolândia, Lagoa da Confusão, Marianópolis, Chapada de Areia, Cariri, Porto Nacional, Araguaína, Colinas, Guaraí, Tupirama. No estado de Goiás, ooperacinvestigados foram presos em aparecida de Goiânia. No Piauí, foram presos na cidade de Marcolândia e no Pará, em Paraupebas.
A operação Intramuros continua em andamento e informações adicionais serão repassadas em momento oportuno.
Polícia Civil elucida crime de furto e recaptura foragido da Justiça em outra ação, suspeito de integrar organização criminosa de tráfico de drogas é preso pela Polícia Civil em Paraíso do Tocantins
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Núcleo de Paraíso do Tocantins, efetuou, na manhã desta quinta-feira (7), naquele município, a prisão de Dagmar Xavier Farias, de 43 anos.
Dagmar estava foragido, desde 19 de setembro de 2018, quando rompeu a tornozeleira eletrônica que utilizava para cumprimento da pena, em regime domiciliar, pela prática do crime de estelionato.
Conforme o delegado Eduardo de Meneses, titular da DEIC - Paraíso, policiais civis daquela delegacia especializada realizavam investigações de rotina, nas proximidades do setor Vila Regina, quando se depararam com o acusado em posse de uma carretinha que havia sido furtada, em Paraíso do Tocantins, nessa terça-feira, 5.
De imediato, os investigadores abordaram o indivíduo e o conduziram até a delegacia, onde uma equipe de policiais civis da 3ª DPC o identificou como sendo um dos homens que haviam furtado o bem. Desse modo, a autoridade policial ouviu Dagmar, bem como outro comparsa, que, em tese, seria o co-autor do crime.
Ambos confessaram o ilícito e serão indiciados por furto, sendo que o veículo que utilizaram para praticar o crime também fora apreendido. A carretinha foi periciada e restituída ao seu legítimo proprietário.
Em meios aos procedimentos legais, os policiais civis efetuaram levantamento sobre a vida pregressa de Dagmar e constataram que havia um mandado de recaptura em seu nome, proveniente da Comarca de Gurupi, pela prática do crime de estelionato e também pelo fato de Dagmar ter rompido o equipamento eletrônico que usava.
Dessa maneira, a ordem judicial foi cumprida e o indivíduo foi recolhido à carceragem da Casa de Prisão Provisória de Paraíso do Tocantins, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Ainda segundo o delegado Eduardo de Meneses, Dagmar Xavier é um criminoso contumaz e é investigado em pelo menos 15 inquéritos policiais que tramitam em várias delegacias de Paraíso. “Dagmar já possui condenações penais e é acusado de envolvimento em uma série de outros crimes patrimoniais, tais como roubo, furto e estelionato, em Paraíso e em outros municípios do estado e sua prisão traz um pouco mais de paz e tranquilidade à população da cidade”, ressaltou.
Suspeito de integrar organização criminosa de tráfico de drogas é preso pela Polícia Civil em Paraíso do Tocantins
Encontra-se recolhido à carceragem da Casa de Prisão Provisória de Paraíso do Tocantins, Marco Antônio Negri, de 39 anos. Ele é suspeito de liderar uma organização criminosa que atuava na venda de drogas naquele município e foi capturado, no início da tarde desta quinta-feira (7), por policiais civis da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Núcleo de Paraíso do Tocantins.
A ação da Polícia Civil se deu em um restaurante localizado no Setor Pouso Alegre e foi coordenada pelo delegado Eduardo de Meneses, que deu cumprimento a mandado de prisão da Justiça Federal em nome de Marco Antônio.
De acordo com o delegado, no mês de fevereiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação ‘SINGER’, visando a desarticular uma organização criminosa responsável pela venda de drogas em Paraíso do Tocantins, liderada por um cantor Sertanejo da cidade. Naquela fase da operação, o suspeito não foi encontrado, passando, desde então, a ostentar a condição de foragido da Justiça.
“Desde a época da deflagração da operação Singer, vínhamos trocando informações e mantendo cooperação técnica com a Polícia Federal, a fim de localizar o seu paradeiro e efetuar a prisão. E nessa quinta-feira, após investigações e buscas, obtivemos êxito em capturar o indivíduo no momento em que ele almoçava em um restaurante na cidade”, pontuou Eduardo de Meneses.
Após as providências legais cabíveis, Marco Antônio permanecerá na CPP de Paraíso do Tocantins, à disposição da Justiça Federal do Estado do Tocantins.